A Universidade e Sociedade
Por: brunazanella • 17/3/2021 • Trabalho acadêmico • 479 Palavras (2 Páginas) • 363 Visualizações
UNIVERSIDADE E SOCIEDADE – SEMANA 03
Quais são os "três mundos" existentes no mundo globalizado contemporâneo?
O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o segundo seria o mundo tal como ele é: a globalização como perversidade; e o terceiro o mundo como ele pode ser: uma outra globalização.
Identifique um fato enunciado no livro ou no filme que possa servir como exemplo para cada uma das três globalizações.
No mundo globalizado tido como fábula, há uma repetição de informações falsas até que se perpetuem como verdades. É baseado no acesso rápido à estas informações que se constrói o mito do encurtamento das distâncias e é como se o mundo tivesse se tornado, para todos, ao alcance da mão.
Já a globalização como perversidade nasce com a réplica incansável das mazelas sociais. A mídia relata o desemprego crescente, aumento da pobreza, fome e o desabrigo se generalizam em todos os continentes. A perversidade sistêmica que está na raiz dessa evolução negativa da humanidade tem relação com o sufrágio desenfreado de todas essas enfermidades sociais estão diretamente relacionadas ao presente processo de globalização.
A “outra globalização” permite que pensemos em uma construção de um novo mundo, mediante uma globalização mais humana através da produção de uma nova narrativa, que ganha relevância pelo fato de que, pela primeira vez na história do homem, se pode constatar a existência de uma universalidade empírica: cada ser humano se reconhecendo nesse mundo e sendo capaz de escrever uma nova realidade.
Você concorda com o autor quando ele afirma que a "outra globalização", como possibilidade, é um fenômeno emergente?
Frequentemente, entende-se "emergência" de uma maneira intuitiva, no sentido de "criação de novas propriedades". Não é diferente quando o assunto é globalização – ainda mais quando se trata de modificar suas raízes mais profundas. Acredito que a sociedade fez muito progressos e o mais significativo é o acesso à informação , o que nos eixa mais próximos dos fatos e das pessoas, não importa em que continente estejam.
Criamos uma consciência coletiva, onde visualizamos este mundo e nos situamos nele, mesmo se ainda não alcançamos nossos objetivos em plenitude material ou intelectual.
Grandes centros mostram uma unicidade cada vez maior de pessoas, culturas e etnias vindas de todos os lugares que trazem consigo interpretações variadas e múltiplas que colaboram nessa produção renovada da consciência coletiva. É nesse ambiente onipresente que enriquecemos nosso ser, nosso saber, criamos experiências próprias e aproveitamos das vivencias de nossos conterrâneos, o que nos permite vislumbrar novas perspectivas de futuro.
Neste sentido, apesar de ser considerada como “emergente”, a criação de uma nova globalização está ganhando cada vez mais adeptos, pessoas dispostas a despir seus conceitos para criar um novo futuro, como o autor bem coloca na seguinte frase: “as dialéticas da vida nos lugares, agora mais enriquecidas, são paralelamente o caldo de cultura necessário à proposição e ao exercício de uma nova política”.
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