A não-propriedade em tema franciscano
Por: rafaelteixeira1 • 29/9/2018 • Trabalho acadêmico • 267 Palavras (2 Páginas) • 149 Visualizações
Curso: Direito Noturno
Disciplina: História do Direito I
Professora: Rogério Tostes
Aluno: Rafael P. Teixeira da Silva
Matricula: 260358
Trabalho 2° Bimestre – Atividade II
Texto de BÓRMIDA, Jerónimo. A não-propriedade: um tema franciscano de ontem e hoje, 2008, p. 9-28
Primeira Questão:
Os franciscanos resgataram dos textos dos apóstolos pensamentos e conceitos de vida que entram em choque com a atual situação da Igreja. Basicamente três itens; 1) a negativa à posse material; 2) a pregação itinerante; 3) a vida clerical de forma verdadeiramente cristã, evangélica e apostólica.
Essa forma de pensamento, reflexo significante na estrutura da Igreja, pois renunciando suas propriedades perderia poder econômico, com a pregação itinerante perderia a influência política e com a vida clerical verdadeiramente cristão perderia a influência social que exercia.
Segunda Questão:
A propriedade para os franciscanos deveria ser coletiva e ter a finalidade revertida em favor da coletividade. As instituições formuladas pela Igreja tinham uma origem e causa humana, dessa forma a única forma aceitável de legitimar seria através de um significado social.
O homem deveria se desfazer das propriedades, sem exercer o “dominium” que exercia sobre as coisas, pois seriam apenas posses mundanas. O homem deveria apenas exercer o “usus” das coisas terrenas, pois estas deveriam estar a serviço deles. Essa seria a finalidade social das propriedades.
O pecado não estaria na causa da propriedade e do poder, mas na ocasião e finalidade do seu emprego. Assim, a “potestas” deveria ser voltada para o aspecto social e coletivo. Essa seria a única forma legitima e aceitável, tanto sob o enfoque humano como do dogmático.
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