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A peça da história de Aganmenon

Por:   •  20/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  557 Palavras (3 Páginas)  •  182 Visualizações

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RESUMO DA PEÇA:

1ª CENA:

VIGIA: Não aguento mais essa espera sem fim... São 10 anos passando a noite de sentinela sobre o teto do Palácio dos Átridas.

CORO: Aqui esperamos eles voltarem de Tróia, nossa nova conquista!

CORIFEU: Há dez anos que os adversários de Príamo, os reis Menelau e Agamêmnon, levaram desta terra a expedição para dar combate a Tróia e resgatar Helena.

VIGIA: Salve! Aparece ao longe o brilho de uma chama!

CORO: Salve! (ao invés do “Ip! Urra! Ip! Urra!”).

VIGIA: Vou já avisar a mulher de Agamêmnon. (Ele sai)

CORO: (Fazem reverência à Clitemnestra, que surge à porta do Palácio).

CLITEMNESTRA: Minha gente, escuta: nós gregos, conquistamos a cidade de Tróia! Salve!

CORO: Salve!

CLITEMNESTRA: As mulheres de todos os lados cantam em ação de graças para os deuses. Doce é o dia para a mulher que abre a porta ao marido que regressa da guerra!

(AGAMÊMNON ENTRA NO PALÁCIO, VITORIOSO, CHEIO DE TROFÉUS E ATRÁS DELE VEM CASSANDRA, ESCRAVA TROIANA. TODOS OS PRESENTES O REVERENCIAM).

2ª CENA:

AGAMÊMNON: Eu vos saúdo, cidadãos pátrios e aos deuses, que protegeram a minha volta e a vingança que executei na cidade de Príamo. Por causa de uma mulher, destruímos a cidade de Tróia com o monstro grego saído das entranhas de um cavalo. Que a vitória que me acompanhou, permaneça aqui para sempre! Recebe com bondade essa estrangeira, pois ninguém se mete espontaneamente sob o julgo da servidão.

CLITEMNESTRA: Graças aos deuses, ó Rei, nosso palácio ignora a pobreza (voltando-se para os céus).

3ª CENA:

(CASSANDRA ENTRA EM DELÍRIO PROFÉTICO).

CASSANDRA: Aí, meus deuses! (Com cara de assustada).

CLITEMNESTRA: Mas ela está fora de si, obedecendo à demência do delírio e não estou para gastar palavras!

CASSANDRA: Aí céus! Aí Apolo, deus dos caminhos.

CORO: Nada compreendo o que ela vaticina.

CASSANDRA: A, olha! Fere-o! Ele cai na banheira cheia de água... Aí, infeliz de mim! Que triste sorte! O palácio exala sangue de um assassino. Irei para entre os mortos, chorar a minha morte e a de Agamêmnon.

4ª CENA:

(OUVEM-SE GRITOS VINDOS DO INTERIOR DO PALÁCIO).

AGAMÊMNON: Ah, feriram-me no peito!

CORO: Quem grita mortalmente ferido?

AGAMÊMNON: Aí, aí! Outro golpe!

CORO: São gemidos do Rei... Vamos em socorro do Rei!

(ENCONTRAM O REI MORTO).

CORO: O crime consumou-se. O Rei morreu! Isso é insuportável!

(APARECE CLITEMNESTRA).

CLITEMNESTRA: Este encontro há muito tempo eu esperava. Preparei tudo de forma que não pude fugir. Eis o fato consumado. Apresento-o como glória minha!

CORO: Sucumbiu o nosso boníssimo protetor, que tanto sofreu por uma mulher e pelo crime de outra, perdeu a vida.

CLITEMNESTRA: Dei a morte ao Rei para expiar o sacrifício das crianças: dos filhos de Tieste, mortos pelo pai de Agamêmnon e para vingar Efigênia, filha querida, sacrificada pelo pai.

CORO: Aí, meu rei, meu rei, como te ei de chorar? Quem chorará lágrimas de sincera saudade?

CLITEMNESTRA: Foi por meu braço que ele caiu, será por mim também sepultado.

CORO: Todo o que praticar crime terá de pagar. É uma lei eterna.

(ENTRA EGISTO).

EGISTO: Fui eu o justiceiro tramador do assassino. Sem me mostrar, armei a cilada da armadilha fatal. Agora já posso morrer contente.

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