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A Ética a Nicomaco

Por:   •  11/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.557 Palavras (7 Páginas)  •  147 Visualizações

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LIVRO I

O autor descreve que todas as coisas tendem para o bem, como a ação, as escolha, e as artes. Entende-se que os fins eles se dividem entre a atividade, e produtos diferentes das atividades do qual resulta. Pelo fato de existir muitas artes e muitos tipos de ciências, acaba existindo muitos fins. E os fins que são fundamentais devem ter prioridade em relação os subordinados, em relação à existência de um fim no qual desejamos, e todas as outras coisas e desejada por causa dele, isto chamamos de “sumo bem”. O autor descreve que este e o objeto da ciência e mais importante e prevalece sobre tudo. A ciência política engloba a finalidade de outras ciências, sendo que esta finalidade é o bem humano, cada um julga aquilo que conhece e se conhece acaba se tornando um bom juiz, então o homem que foi instruído sobre tais coisas se torna um bom juiz. O autor cita que um jovem não e um bom ouvinte de lições de ciências politicas. Entende – se que o bem supremo e a felicidade e por esse motivo a o fim ciências político. Mas algumas divergências sobre a felicidade que são o bem viver e o bem agir. Existem três categorias de vida, sendo a vida dos prazeres, a vida política e a vida contemplativa, entende se que a vida política e a pratica da virtude, mas esta virtude não impede que o homem não venha a sofrer e ter dificuldades, então pode se dizer que esta virtude esta incompleta. Quanto à vida que dedica se ao ganho evidentemente não se procura o bem, mas procura algo do interesse em outra coisa. Deve discutir com uma maior profundidade o bem universal, o termo bem tem inúmeras definições, e através disso que o bem não se torna único e universal. O bem e considerado como uma substância, qualidade, ou uma relação. São divididos os bens em três tipos: alma, externos e corpo.  Bens da alma e considerado melhor porque é um bem  caracteristicamente verdadeiro no seu sentido do termo. A uma crença que faz sentido e sobre o homem que e feliz age bem e vive bem. Felicidade e identificada com a virtude, a sabedoria prática ou com a sabedoria filosófica. A felicidade pode parecer depender dos bens exteriores. Homem bom e sábio tira proveito das circunstancias. Os homens felizes e aqueles que esta em condições de se tornar feliz. Para compreender a natureza da felicidade deve considerar a natureza da virtude. O politico estuda a virtude antes de qualquer coisa, buscando a virtude humana, se dedica também ao estudo da alma.

LIVRO II

A virtude se divide em duas espécies, entre a moral e intelectual. A moral se adquire pelo hábito e não por natural já a virtude intelectual se desenvolve através do ensino. Mas também toda virtude pode se destruir pela má constituição. Entende se que as virtudes não ocorrem no homem, nem pela natureza nem contra a natureza, mas naturalmente as recebe e aperfeiçoa por costume. De todas as disposições naturais, o homem adquire primeiro a capacidade e depois exerce as atividades, enquanto as virtudes são adquiridas como resultado de atividades. A Moralidade está relacionada a prazeres, coisas ruins, coisas boas, dores. O indivíduo exerce certa autonomia relacionada à inclinação ou redirecionamento  próprio. Três coisas ocorrem na alma: afetos - circunstâncias que relacionam tristeza e alegria, Faculdades afetadas pela virtude, hábitos - comportamentos do bem ou do mal segundo as paixões, embora algumas vezes alguns aspectos não sejam internalizados, encontrando então, três disposições: defeitos, excessos, virtude, de certa forma, todos se opõem. Os extremos são contrários ao intermediário, e o intermediário é contrário aos extremos. Poderia ser entendido que o homem, sendo virtuoso, para encontrar a felicidade deveria cobrir as necessidades básicas, tendo os bens necessários que o fazem sentir-se feliz, sem parar de se perguntar, O que é felicidade? O que é virtude?.

Livro III

Neste livro o autor descreve que é necessário diferenciar dois aspectos o voluntário e involuntário. Se considera involuntário ações que ocorrem por compulsão, e por ignorância. Há ações que pode ser chamada de mista, já que existem elementos voluntários e involuntários no mesmo tempo. O que for feito por ignorância é não voluntário, e o que produz sofrimento e arrependimento é involuntário. O involuntário é doloroso.

Exame da escolha parece estar ligado à virtude do que as ações. A escolha não se relaciona com o prazeroso e o doloroso e contraria ao apetite. Sobre o que decidimos?  Decidimos sobre as coisas que estão em nosso alcance e que podem ser realizadas, sendo estas as que restam para a análise. Quanto mais exata a ciência ou o objeto, menos decidimos sobre tal coisa. Não decidimos sobre o fim mas sobre os meios. Ainda, nem toda investigação é deliberação. Mas toda deliberação é investigação. Escolha se relaciona com os meios para chegarmos aos fins.

Pode-se dizer que em verdade o homem bom deseja é que é verdadeiramente um objeto de desejo; mas por outro lado, qualquer coisa poderia ser objeto de desejo para o homem mau, pois o homem bom avalia corretamente todas as coisas, e em cada tipo de coisas a verdade lhe aparece com clareza.

A ação da virtude se relaciona com os meios; a virtude está ao alcance, do mesmo jeito que o vício.

Coragem é o meio-termo entre os medos e temeridades. Coragem se relaciona as coisas mais temíveis, sendo a morte a mais temível de todas as coisas, por ser ela o fim de tudo.

O homem que é corajoso  enfrenta e teme as coisas. O homem que é corajoso age de acordo com o caso em questão, e do modo que a regra prescreve e por causa da honra, pois essa é a finalidade da virtude. O homem que é corajoso sempre vai agir com fins nobres. Mas a coragem em excesso é a temeridade. O excesso de medo é a covardia. A cinco espécies de coragem. A espécie do cidadão-soldado seria a mais próxima da verdadeira. A coragem deve surgir por nobreza, e não por ameaças e forças. Experiência e o conhecimento dos fatos particulares podem ser considerados coragem. Em alguns casos, a paixão se confundi com a coragem. A paixão parece a mais natural, Os otimistas podem se assemelhar aos corajosos apenas porque sua confiança se baseia em vitórias. As pessoas que tendem ignoram o perigo também parecem corajosas; mas recuam assim que se dão conta do perigo.

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