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Ética A Nicômaco

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Por:   •  6/11/2013  •  768 Palavras (4 Páginas)  •  766 Visualizações

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A Ética a Nicômaco (em grego: Ἠθικὰ Νικομάχεια transl. Ēthicà Nicomácheia; em latim: Ethica Nicomachea) é a principal obra de Aristóteles sobre Ética. Nela se expõe sua concepção teleológica e eudaimonista de racionalidade prática, sua concepção da virtude como mediania e suas considerações acerca do papel do hábito e da prudência.

Em Aristóteles, toda racionalidade prática é teleológica, quer dizer, orientada para um fim (ou um bem, como está no texto). À Ética cabe determinar a finalidade suprema (o summum bonum), que preside e justifica todas as demais, e qual a maneira de alcançá-la. Essa finalidade suprema é a felicidade (eudaimonia), que não consiste nem nos prazeres, nem nas riquezas, nem nas honras, mas numa vida virtuosa. A virtude, por sua vez, se encontra no justo meio entre os extremos, e será encontrada por aquele dotado de prudência (phronesis) e educado pelo hábito no seu exercício.

Vale destacar aqui que a ideia de virtude, na Grécia Antiga, não é idêntica ao conceito atual, muito influenciado pelo cristianismo. Virtude tinha o sentido da excelência de cada ação, ou seja, de fazer bem feito, na justa medida, cada pequeno ato (além disso os valores da altura e local em que ele escreveu tal obra eram bem diferentes dos leitores actuais; a palavra bem ou mal por exemplo apresenta significados totalmente opostos - como exemplo temos a servidão e o machismo, que para ele era algo natural e há décadas são coisas tidas como "ruins" altamente influenciadas por valores pós-cristãos).A Ética a Nicômaco (em grego: Ἠθικὰ Νικομάχεια transl. Ēthicà Nicomácheia; em latim: Ethica Nicomachea) é a principal obra de Aristóteles sobre Ética. Nela se expõe sua concepção teleológica e eudaimonista de racionalidade prática, sua concepção da virtude como mediania e suas considerações acerca do papel do hábito e da prudência.

Em Aristóteles, toda racionalidade prática é teleológica, quer dizer, orientada para um fim (ou um bem, como está no texto). À Ética cabe determinar a finalidade suprema (o summum bonum), que preside e justifica todas as demais, e qual a maneira de alcançá-la. Essa finalidade suprema é a felicidade (eudaimonia), que não consiste nem nos prazeres, nem nas riquezas, nem nas honras, mas numa vida virtuosa. A virtude, por sua vez, se encontra no justo meio entre os extremos, e será encontrada por aquele dotado de prudência (phronesis) e educado pelo hábito no seu exercício.

Vale destacar aqui que a ideia de virtude, na Grécia Antiga, não é idêntica ao conceito atual, muito influenciado pelo cristianismo. Virtude tinha o sentido da excelência de cada ação, ou seja, de fazer bem feito, na justa medida, cada pequeno ato (além disso os valores da altura e local em que ele escreveu tal obra eram bem diferentes dos leitores actuais; a palavra bem ou mal por exemplo apresenta significados totalmente opostos - como exemplo temos a servidão e o machismo, que para ele era algo natural e há décadas são coisas tidas como "ruins" altamente influenciadas por valores pós-cristãos).Livro I. O que é o Bem para o homem

I.A. Definindo o objeto da investigação

I.A.1. Todas as atividades humanas visam a alguma forma de bem. Alguns bens são subordinados a outros.

I.A.2.

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