A Ética e Moral em nossa sociedade
Por: Hugo Alves • 4/4/2018 • Trabalho acadêmico • 3.380 Palavras (14 Páginas) • 314 Visualizações
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Marcelo Silva Lopes
Guilherme Santos Silva
Hugo Alves Oliveira
Igor Emanuel. R. Silva
Daniel Menezes .G. Dos Santos
Atividade Pratica Supervisionada:
Ética e Moral em nossa sociedade – Michael Sandel
São Paulo
2017
Marcelo Silva Lopes
Guilherme Santos Silva
Hugo Alves Oliveira
Igor Emanuel. R. Silva
Daniel Menezes .G. Dos Santos
Atividade Pratica Supervisionada:
Ética e Moral em nossa sociedade – Michael Sandel
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Orientador(a): Prof.ª Dra. Marina G. Dell Torre Canheu
São Paulo
2017
Sumário
1- QUEM É MICHAEL SANDEL? 4
FALSO PLURALISMO 5
2- ENTREVISTA COM OS PROFISSIONAIS DA AREA DO DIREITO 7
Advogada numero um: 8
Advogada numero dois: 9
Advogada numero três: 10
3- DISCUTIR O RESULTADO DA PESQUISA REALIZADA PARA QUE TODOS EXPRESSEM SUAS OPNIÔES E OBSERVAÇÔES SOBRE O TEMA. 11
4- NOSSAS ESCOLHAS MOLDAM NOSSO CARATÉR? 11
- QUEM É MICHAEL SANDEL?
Michael J. Sandel (Minneapolis, 5 de março de 1953) é um filósofo, escritor, professor universitário, ensaísta, conferencista e palestrante estadunidense,[1] que ficou reconhecido internacionalmente pelo seus livros Justiça - O que é fazer a coisa certa? (2010) e Liberalismo e os limites da Justiça (1982). Seu mais recente livro chama-se O que o dinheiro não compra - os limites morais do mercado (2012).
Michael Sandel é responsável pelo curso de Justiça e desde 1980 é professor de filosofia política da Universidade Harvard, fazendo palestras e aulas no mundo todo, sempre questionando os princípios contemporâneos de justiça com frases e aforismos instigantes e reflexivos.[2] Suas principais influências filosóficas são John Locke, Immanuel Kant, John Stuart Mill, John Rawls, Robert Nozick, Charles Taylor e Michael Walzer.
De origem judaica, foi morar em Los Angeles com 13 anos de idade, sendo presidente da classe "senior" da Palisades High School em 1971, graduado na Universidade de Brandel, obtendo bacharelado em Política (1975), concluiu o doutorado no Balleol College em Oxford, Reino Unido. No Grupo Escolar Rhodes estudou a obra do filósofo canadense Charles Taylor.
Em 2014, esteve em Porto Alegre, no circuito de palestras do Fronteiras do Pensamento.[3] Em 2016, ele esteve no Supremo Tribunal Federal, a convite do Ministro Luís Roberto Barroso para proferir palestra sobre "Ética Pública e Democracia".
Referências:
O professor de filosofia política Michael Sandel, 61, tem um jeito próprio de apresentar palestras. Em vez de expor suas ideias e depois responder às perguntas da audiência, é ele quem lança as questões ao público, fazendo os espectadores raciocinarem sobre diferentes pontos de vista de uma questão filosófica.
Foi essa a fórmula que o professor da Universidade Harvard (EUA) usou na quarta (28) no ciclo de conferências Fronteiras do Pensamento, no teatro Complexo Ohtake Cultural, em São Paulo. O objetivo era fazer os cerca de 600 presentes refletirem sobre "princípios éticos e valores que nos levam a grandes perguntas da filosofia". A palestra durou duas horas.
Em suas palestras e em seu novo livro, O que o dinheiro não compra (Civilização Brasileira), ele incentiva a reflexão sobre esses temas a partir de exemplos do dia a dia, como furar uma fila ou pagar para pegar mais tarde o filho na escola.
Sandel sustenta que a lógica do mercado, ao invadir todos os campos da vida política, social e pessoal, está corrompendo valores dos quais muitos não querem abrir mão, mas o fazem sem se dar conta disso. Para ele, é insuficiente apontar problemas gerais, como a corrupção, e culpar um sistema abstrato por ele. "Terceirizar ideias é fugir do debate", disse Sandel na palestra em São Paulo.
FALSO PLURALISMO
A alternativa sugerida pelo professor é exigir o debate público de questões éticas e se envolver na discussão. "Precisamos cultivar a arte de ouvir uns aos outros. Não porque chegaremos a um acordo, mas para raciocinarmos sobre a vida que desejamos e aprendermos hábitos que levam a isso."
Na avaliação dele, as democracias vivem um falso pluralismo, em que todos podem expor ideias, "em geral aos gritos", mas ninguém escuta argumentos de posições opostas às suas: "Respeito não é concordar em discordar, mas levar a sério conceitos morais e espirituais diferentes dos nossos".
"Uma coisa de que o mundo necessita desesperadamente é uma maneira melhor de conduzir nossos debates políticos. Precisamos redescobrir a arte abandonada da argumentação democrática" - Michael Sandel
Imagine um mundo em que não há certo ou errado a impor: há sabedoria sobre o poder do diálogo e da argumentação. Este universo é a sala de aula de Michael Sandel, filósofo político norte-americano considerado um dos maiores professores do planeta e certamente um dos mais populares. Reconhecido pela Associação Americana de Ciências Políticas por excelência de carreira no ensino, suas aulas já somaram mais de 15 mil estudantes de todas as partes do globo e discutem dilemas morais e éticos para analisar a justificativa das pessoas sobre suas posições e atitudes.
As aulas de Sandel, baseadas em seu livro Justiça – o que é fazer a coisa certa, traduzido e publicado em vários países, propõem discussões sobre temas como igualdade, democracia e cidadania. O objetivo é discutir dilemas morais e éticos. Dilemas cotidianos são debatidos de forma descontraída e com participação direta dos estudantes.
Sandel defende que a filosofia não é algo distante, mas parte do cotidiano. Ele acredita que a melhor forma de manter a atenção dos jovens nas suas aulas é mostrar que as opiniões deles estão diretamente ligadas às ideias que os filósofos desenvolvem há séculos. Segundo ele, a dificuldade do curso está justamente no fato de que ele ensina o que muitas pessoas já sabem, porém a graduação tradicional funciona retirando essas questões de um ambiente "familiar" e tornando-as "estranhas". Dessa forma, o filósofo explica que o autoconhecimento permite uma nova forma de ver as coisas. O método é elogiado por especialistas, ao permitir a discussão de temas profundos de forma acessível, Nascido em Minneapolis, o filósofo se mudou na adolescência para Los Angeles. Formou-se na Universidade Brandeis e fez doutorado em Oxford. Professor de Filosofia Política em Harvard desde a década de 1980 e membro da Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos, foi apontado pelo jornal The Guardian como "o mestre das grandes questões da vida".
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