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A ÚLTIMA GRANDE LIÇÃO O Sentido da Vida

Por:   •  16/5/2017  •  Resenha  •  4.670 Palavras (19 Páginas)  •  671 Visualizações

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A ÚLTIMA GRANDE LIÇÃO O Sentido da Vida            

                                Junior Mantelli

ALBOM, Mitch A Última Grande Lição: O Sentido da Vida. Rio de Janeiro: Sextante, 1998.                                            

Mitch Albom premiado jornalista, argumentista, músico, dramaturgo. Autor de vários livros entre eles Por mais um dia e As cinco pessoas que você encontra no céu, publicados pela Editora Sextante. Tendo suas obras já foram traduzidas para 42 idiomas e tiveram mais de 28 milhões de exemplares vendidos. Atualmente mora em Detroit com a esposa, Janine.  

 O livro retrata a história contada por Mitch Albom, que após dezesseis anos reencontrou Morrie Schwartz que era seu professor preferido no período da faculdade. O professor tinha sido diagnosticado com uma doença incurável, sobrando dois anos de vida. Logo toda terça-feira Albom visitava seu antigo professor, aonde discutiam assuntos sobre o verdadeiro sentido da vida. Apresentando em seguinte estruturação, o livro é dividido em agradecimentos, o programa, o currículo, o aluno, o audiovisual, a orientação, sala de aula, a frequência, a primeira terça-feira, a segunda terça-feira, a terceira terça-feira, o audiovisual segunda parte, o professor, a quarta terça-feira, a quinta terça-feira, a sexta terça-feira, o professor segunda parte, a sétima terça-feira, a oitava terça-feira, a nona terça-feira, a décima terça-feira, a undécima terça-feira, o audiovisual terceira parte, a décima segunda terça-feira, a décima terceira terça-feira, a décima quarta terça-feira, formatura e a conclusão.    

O Programa  

Fim da primavera de 1979, onde centenas de alunos se formam na faculdade da Universidade Brandeis, sediada em Ifaltham, Massachusetts. Onde encontra Morrie Schwartz seu professor predileto. Antes deles se separarem, Mitch entrega ao seu professor um presente, uma pasta com as iniciais dele. O estudante não queria esquece-lo, ou apenas não queria ser esquecido pelo seu professor.  A sentença de sua morte foi dada no verão de 1994, Morrie já sabia que alguma coisa de ruim estava para acontecer. Ficou sabendo logo que parou de dançar. De repente, a dança terminou. Depois dos sessenta anos, começou a ter asma, sua respiração ficou difícil. Um dia, passeando pela margem do rio Charles, um vento gelado o deixou com falta de ar, e foi levado às pressas para o hospital. Anos depois Morrie teve dificuldades para andar, nessa altura, ele já tinha mais de setenta anos. Depois de vários exames feitos para ver o que Morrie tinha, um médico pediu uma biópsia de músculo, tendo o laudo do laboratório indicava a possibilidade de algum problema neurológico, Morrie foi internado para mais uma serie de exames.  Num dia de agosto de 1994, Morrie e a esposa Charlotte foram ao consultório do neurologista onde contou sobre o diagnostico. Morrie sofria de esclerose lateral amiotrófica (ELA), a doença de Lou Gehrigl, enfermidade implacável do sistema nervoso. Enquanto ele buscava respostas, a doença avançava dia a dia, semana a semana. ELA é como uma vela acesa, derretendo os nervos e deixando o corpo como uma estalagmite de cera, geralmente começando nas pernas e subindo pelo corpo.  Morrie havia tomado uma decisão muito importante, a qual começou a pensar desde o dia que saiu do consultório. Iria se entregar e sumir, ou aproveitar da melhor maneira o tempo que restava. Porém, não iria se entregar, não iria envergonhar-se de sua morte decretada, então decidiu que faria da morte o seu último projeto, já que todos vão morrer um dia, ele podia ser de grande valor, podendo ser um campo de pesquisa, um compêndio humano. Morrie iria atravessar a ponte entre a vida e a morte e narrar essa travessia. Apesar dessa doença o deixar dependente de outras pessoas, a voz de Morrie era forte e estimulante, e sua mente trepidava com milhões de pensamentos, estava empenhado em mostrar que a palavra “morrente” não é sinônimo de “inútil”.  

O Aluno  

 Quando abraçou seu querido e sábio professor e o prometeu manter contato com ele, não cumpriu a promessa. Os anos após a formatura o amadureceram e o fizeram uma pessoa bem diferente do formado gaguejante que deixou o campus aquele dia e embarcou para a cidade de Nova York.  Teve seu primeiro encontro sério com a morte, seu tio preferido, irmão de sua mãe, morreu de câncer no pâncreas aos quarenta e quatro anos. O único adulto que elegeu quando criança que quando crescesse queria ser igual ao mesmo, nunca havia se sentido tão desorientado na vida. Depois do enterro a vida dele mudou, de repente, o tempo ficou muito precioso para Mitch.    

Mudando de Nova York para a Flórida, achando um emprego em Detroit, colunista da agência Detroit Free Press. Em poucos anos não escrevia apenas colunas mas também livros sobre esporte. Com isso, deixou de ser inquilino e passou a ser proprietário, comprou uma casa em uma colina, carros e investiu em ações.   Conheceu uma garota de cabelos negros chamada Janine, que conseguiu ama-lo apesar de sua correria de trabalho e de suas frequentes ausências. Casaram após sete anos de namoro, e uma semana depois voltou ao trabalho. Ao invés de família, ele apenas corria pelo trabalho, porque assim achava que podia comandar as coisas, podendo sempre acrescentar mais uma dose de felicidade antes de adoecer e morrer, como seu tio. Destino que ele achava natural para o mesmo. Lembrava de Morrie, de vez em quando pensava nele, no que ele tinha ensinado quanto a “ser humano” e o “relacionar com os outros”, porém, sempre sendo uma lembrança distante, de outra vida. Durante anos ele jogou fora as correspondências que vinham da Universidade Brandeis, assim não ficou sabendo da doença de Morrie.  

O Audiovisual    Março de 1995, Ted Koppel apresentador do programa “Nightline”, da ABC-TV, parou em frente a casa de Morrie em West Newton, Massachusetts. Morrie já vivia em sua cadeira de rodas o tempo todo, estava se habituando a ser tirado dela para cama e levado da sua cama para ela. Suas pernas já estavam mortas, ele nunca mais iria caminhar, porém, se recusava a cair em depressão, fazendo de si mesmo uma usina de ideias.   Anotava todos seus pensamentos em um bloco de papel amarelo, envelopes, cartolina, pedaços de papel, etc. Escrevia curtas frases filosóficas sobre o significado de estar a beira da morte, coisa do tipo: “Aceitar o que se é capaz de fazer e também o que não se é capaz”. Um professor de Brandeis chamado Maurie Stein, se impressionou tanto com seus pensamentos que os mandou para um repórter do Boston Globe que visitou Morrie, fazendo uma grande matéria do mesmo.  A mil e quinhentos quilômetros de distância, em sua casa na colina, ele mudava de canal, e de repente ouviu as palavras “Quem é Morrie Schwartz?”, ficando paralisado, lembrando da primeira aula juntos que foi na primavera de 1976, onde dizia Morrie: “Espero que um dia você pense em mim como amigo”.  

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