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Vida, Morte E O Sentido

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Por:   •  24/1/2015  •  370 Palavras (2 Páginas)  •  551 Visualizações

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O sentido da vida constitui um questionamento filosófico acerca do propósito e significado da existência humana. Segundo P. Tiedemann, ela demarca então a "interpretação do relacionamento entre o ser humano e seu mundo".

Passamos a vida toda atras de respostas que nao chegam a lugar algum. A vida é breve demais e intensa demais. Devemos buscar em cada momento a felicidade plena, apenas assim seremos de fato felizes, e encontraremos a resposta que silencia os gritos de nosso coração. O sentido da vida na filosofia antiga consiste principalmente da aquisição da felicidade (eudaimonia). Esta era comumente considerada a característica mais elevada e mais desejada. Neste contexto, as diferenças entre as escolas filosóficas resultam das diferentes concepções sobre a felicidade e como cada qual acreditava que ela pudesse ser atingida.

Após Platão, a alma imortal humana consistia de três partes: a razão, a coragem e os instintos. Apenas se essas três partes estivessem em equilíbrio e não se contradizessem mutuamente, o ser humano poderia ser feliz.

Aristóteles, filósofo da grécia antiga, não julgava a felicidade como uma condição estática, mas sim uma constante ativa da alma. A felicidade humana perfeita só poderia ser encontrada na contemplação da vida (bios theoretikos), isto é, no filósofo e/ou no pesquisador científico.

O estoicismo derrubou a virtude em posição da felicidade. Só aqueles que vivem em uníssono com a ordem do cosmo, livre de emoções, desejos e paixões e seja indiferentemente perante ao próprio destino, alcançaria o estado final "apatia". Esta insensibilidade perante os acontecimentos da vida, a "paz estóica", significava a verdadeira felicidade.

Por outro lado para Epícuro, o sentido da vida jaz no desejo. . Condições prévias de felicidade eram a superação do medo e da dor. Recomendava-se ainda a isolação da vida pública resguardando-se apenas a um pequeno círculo de amigos.

A Idade Média foi finalmente o tempo no qual o Cristianismo dominou na Europa, detendo o monopólio de todo o sentido oferecido àquele tempo. Na Baixa Idade Média, a ênfase do sentido transferiu-se do pessoal ao coletivo, na sucessão pessoal de Cristo e a união mística com Deus que já havia sido procurada. Assim, com a declaração da vida eterna, o significado da vida na visão da Idade Média estava na máxima e eterna comunhão com Deus.

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