ANÁLISE DA ECONOMIA COLABORATIVA
Por: williamdepaula • 12/11/2018 • Relatório de pesquisa • 302 Palavras (2 Páginas) • 274 Visualizações
ANÁLISE DA ECONOMIA COLABORATIVA
A economia colaborativa mudou a maneira de como as pessoas se relacionam e fazem negócios, sendo alavancada por três fatores que são: a tecnologia, a economia e a sociedade. Entende-se que tal economia, em sua essência, procura promover a sustentabilidade e a qualidade de vida por meio de preços mais acessíveis, uma vez que busca conjuntamente a geração de lucro e a redução dos impactos ambientais, bem como a minimização do consumo desenfreado, ou seja, vislumbra a preservação do ecossistema por meio da solidariedade das pessoas e das comunidades, sendo a tecnologia um elo imprescindível nesse novo modelo. Não se pode ignorar a atual questão dos recursos ambientais versus o crescimento da densidade populacional, motivo pelo qual, o atual modelo econômico seria uma alternativa interessante no atual contexto.
Não obstante, tal modelo permite que haja a livre concorrência entre os diversos prestadores de um mesmo serviço, todavia, deve-se atentar para o fato de que as legislações e o direito não andam no mesmo compasso das evoluções do mercado econômico, motivo pelo qual, se tal concorrência não estiver aparada em um nivelador mercadológico ou legal, poderá gerar a concorrência desleal e, por conseguinte, o surgimento de monopólios em diversas atividades.
Em suma, a economia colaborativa, com base no material analisado, se mostra como um modelo sustentável, todavia, as empresas que atuam ou desejam atuar dentro de tal modelo devem estar submetidas à parâmetros que possibilitem o equilíbrio concorrencial, no sentido quanto a sua responsabilização em diversos âmbitos (tributária, civil, administrativa, etc), bem como quanto a submissão dessas as mesmas regras de mercado das empresas já atuantes, caso contrário, como consequência, poderá dar origem ao surgimento de monopólios sobre diversas atividades e, o que a princípio seria uma alternativa interessante à prática econômica, uma vez desnaturada, poderá gerar desequilíbrio nas relações econômicas.
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