ANÁLISE DO FILME ESCRITORES DA LIBERDADE
Por: Mayra Rodrigues • 16/2/2017 • Resenha • 2.174 Palavras (9 Páginas) • 928 Visualizações
ESCOLA ESTADUAL DE ABRE CAMPO/ MG
CURSO NORMAL EM NÍVEL MÉDIO/ PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL
ANÁLISE DO FILME ESCRITORES
DA LIBERDADE
Abre Campo/ MG
2016
Amanda Ferreira da Silva
Maria Aparecida de Miranda Teixeira
Michele Ferreira Damaceno de Oliveira
Polyane Cecília Alves Ferreira Conceição
ANÁLISE DO FILME ESCRITORES
DA LIBERDADE
Trabalho realizado na disciplina de Metodologia de Portugues, como requisito parcial de aprovação, no 3° período do Curso Normal em Nível Médio – Professor de Educação Infantil, Professora Teresa Cristina da Silva Pampoline.
Abre Campo/ MG
2016
"O leitor que mais admiro é aquele que não chegou até a presente linha.
Neste momento já interrompeu a leitura e está continuando a viagem por conta própria"
Mário Quintana
SUMÁRIO
RESUMO 5
1 INTRODUÇÃO 6
2 SINOPSE 7
3 PARALELO 9
4 CONCLUSÃO 11
REFERÊNCIAS 12
RESUMO
As oportunidades para a aprendizagem e a construção de conhecimentos são dependentes da atuação do professor e da capacidade que este tem de interagir com os seus alunos, contribuindo nos processos de aprendizagem seja direta ou indiretamente. O alvo do presente estudo foi analisar as representações das relações estabelecidas entre professor e alunos a partir da narrativa de um filme biográfico, “Escritores da Liberdade”, que retrata este tipo de relação em todo o desenvolvimento da sua narrativa com o foco no processo de ensino e aprendizagem e a importância do diálogo na educação. Para a análise dos dados deste trabalho, as cenas foram definidas a partir de focos voltados à caracterização da conduta do professor, conduta dos alunos e das atividades, o que permitiu ressaltar a importância do diálogo como componente relevante na aprendizagem significativa. Portanto, o filme analisado apresenta dentro da sua narrativa o modo como a interação pedagógica vem a promover vínculos e agregar valores, outra ressalva é a abordagem pedagógica adotada pela professora, na qual a metodologia aplicada favorece a correspondência dos conteúdos contextualizando-os na realidade cultural dos alunos gerando interesse no processo de ensino.
Palavras-chave: Processo de ensino-aprendizagem, relação professor-aluno e diálogo na educação.
1. INTRODUÇÃO
Em um país como os Estados Unidos, aparentemente a terra da liberdade, o que existe, na verdade, são territórios restritos, demarcados por cada etnia aí representada, compondo um caldeirão étnico-cultural em constante ebulição. Todas as tribos acalentam a ilusão de ter que lutar contra o outro; sempre há um inimigo à espreita, o alvo de perseguições do momento.
Podemos perceber que a educação no Brasil esta decaindo cada vez mais, pois os alunos estão cada vez mais ausentes na sala de aula e uns acabam com a autonomia dos professores, e alguns pais ajudam para concretizar essa perda.
O Presente trabalho destina-se a nos conscientizar a educação para alunos problemáticos, onde buscaremos a transformação para alunos bem vistos perante a sociedade.
Vivemos dias de verdadeira “Crise de Autoridade” na educação brasileira. Crise esta causada pelo sucateamento retromencionado dos estamentos educacionais, onde a figura do Professor é relegada a um papel pouco expressivo na sociedade. Hoje, o professor é tido como uma pessoa que estudou muito e não chegou a lugar nenhum, quando não se diz coisa pior.
O filme demonstra que ainda a solução para buscarmos o interesse dos alunos em sala de aula, buscando primeiramente entender o que se passa na mente desses alunos.
Por fim mostraremos a diferença de ensino nos anos atuais aos anos anteriores, pois, no país que virou as costas para a Educação e que faz apologia ao hedonismo inconsequente, através de tantos expedientes alienantes, reverencio o verdadeiro herói nacional, que enfrenta todas as intempéries para exercer seu “múnus” com altivez de caráter e senso sacerdotal: o Professor.
2. SINOPSE
O filme representa a historia de uma professora, que a partir do ano de 1994, começou a lecionar para a turma 203 do 2º grau, no colégio Woodrw Wilson, na cidade de Long Beach, Califórnia.
Após iniciar seu trabalho na referida escola, constatou que a educação não era como imaginava. Sua turma como toda a escola era dividida em gangues, vários dos estudantes encontravam-se expostos a violência de gangues, detenção juvenil e principalmente desinteressados pelos estudos, já que tudo que aprendiam era nas ruas. Mesmo decepcionada pelo desinteresses dos alunos em sua aula, a professora tenta superar as barreira. A professora G, como era chamada pelos alunos, procurava conhecer atributos que seriam comuns à vida de seus alunos, onde começou a manusear para lhes ensinar sua matéria, buscando assim, a atenção dos seus alunos para a sua disciplina.
Com isso, passou a sugerir aos seus alunos alguns exercícios que acabava tocando sua consciência, dentre as orientações da referida, esta a leitura do livro “O Diários de Anne Frank”, no qual descreve o Holocausto, a discriminação racial e social. Nesta proposta de atividade a professora sugeriu que os alunos escrevessem um diário onde deveriam contar tudo que queriam, desde os seus sentimentos mais remotos, pensamentos, historias já vivenciada e ate mesmo os seus sonhos. A atividade era de escolhas dos alunos onde escreveriam e escolheriam se a professora poderia ler. Para a surpresa da mesma todos esses alunos deixaram os diários em um local, planejado por eles.
Assim a professora, pode conhecer mais a realidade de seus alunos, reforçando a decisão da não desistência dos seus aprendizes, dessa forma, planejou atividades para que seus alunos reconhecessem a semelhança entre um e outro, podendo assim aconchegá-los, conseguindo quebrar o preconceito existente entre eles.
Após a leitura do “O Diário de Anne Frank”, a professora pediu como trabalho, que escrevessem uma carta para Miep Gies, mulher que protegeu a família de Anne Frank dos nazistas no período da Segunda Guerra Mundial, falando sobre o que acharam do livro, imaginando que esta carta chegaria ate ela. Os alunos empolgados têm a ideia de realmente mandar estas carta. De modo, eles mesmos angariam fundos para pagar todas as despesas que fossem necessárias para que pudessem conhecer a protetora da família Frank.
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