Antropologia
Por: Luana Silveira • 25/4/2015 • Resenha • 528 Palavras (3 Páginas) • 251 Visualizações
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Antropologia e
Sociedade Jurídica
Acadêmica: Luana Silveira da Silva
Tema: A violência na contemporaneidade
A violência no Estado e na Sociedade Contemporânea
Não é de hoje que o tema violência vem se proliferando tão rapidamente na sociedade. Essa mesma, acompanha o homem desde a Idade Média com a “Prova da Ordália” por exemplo. Ação que não ocorre mais nos tempos atuais e mesmo assim a violência continua cada vez mais se manifestando de diferentes formas nos estados e países.
É só ligar a televisão, ler um jornal, acessar à sites e até mesmo conversar com terceiros, que em minutos, já toma-se conhecimento de inúmeros casos de violência hoje no mundo de diferentes formas. A violência pode apresentar-se contra a mulher, aos direitos humanos, às crianças, jovens, idosos e em diferentes ambientes como em casa, escola e geralmente nas ruas também. Essa pode ser consequência do desenvolvimento educacional dos jovens. Os pais, frequentemente, para se aliviarem da responsabilidade pela educação de seus filhos, transferem para as escolas, diretores e professores essa tarefa, que é também da escola, mas não apenas dela. Pois é direito fundamental do Estado e da Família como consta na Constituição Brasileira. A violência também pode ser consequência quanto a desigualdade no acesso à Justiça, uma das manifestações mais cruéis das desigualdades brasileiras, onde os direitos democráticos são amplamente garantidos na letra da Constituição, mas a prática os distribui de acordo com idade, gênero, cor, classe social e local de moradia, posto que a segregação é também espacial, ou melhor, que a segregação especificamente espacial tem sua especificidade.
No caso da violência criminal brasileira, sobretudo letal, tem avançado em ambos os rastros: do Estado e da sociedade. Mas, em ambos os casos, a desigualdade no acesso às prerrogativas do Estado Democrático de Direito, a desigualdade no acesso à Justiça, tem representado a modalidade mais corrosiva da credibilidade (e da legitimidade) das instituições políticas. Enquanto o Estado não coibir o crime perpetrado por seu próprio aparato –descumprindo, nas prisões, nas entidades sócio-educativas e com as polícias, a LEP, o ECA, a Constituição e os Direitos Humanos-, não terá autoridade e capacidade de inibir a criminalidade violenta e reduzir os danos decorrentes das experiências mais brutais.
Evidentemente não há fórmulas mágicas para diminuir o índice de indisciplina e da violência na sociedade, mas existe a oportunidade de podermos vencer a violência como: a aproximação dos pais dos jovens; o estreito convívio entre a escola e as famílias; tratamento digno aos pais e a todos cidadãos, independente de cor, raça, credo, faixa social ao qual pertençam; se empregados, desempregados ou em subempregos; o conhecimento dos bom princípios para o exercício da cidadania, além do diálogo. A sociedade como um todo precisa encontrar-se com seus diversos segmentos e dialogar com todos seus integrantes os ditos sujeitos contemporâneos , para que eles possam se enxergar e serem enxergados, nessa “condição violência”. Assim, talvez seja possível criar caminhos e alternativas, para esse enfrentamento das doenças, misérias e violências do humano, nesta sociedade atual.
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