As Mudanças e Paradigmas
Por: mhegof • 7/3/2018 • Trabalho acadêmico • 2.953 Palavras (12 Páginas) • 129 Visualizações
MUDANÇAS: QUEBRAS DE PARADIGMAS
Ana Paula Muniz Neves¹
Uipirangi Franklin da Silva Câmara²
RESUMO
Mudar, quebrar um paradigma, um modelo de vida, um modelo de sociedade é a chave para o sucesso ou fracasso de uma sociedade, de um grupo de trabalho ou de uma família. O objetivo deste artigo é abordar a quebra de paradigmas não só para os profissionais, mas sim para todas as pessoas, no intuito de se observar as mudanças que ocorrem diariamente no mundo moderno e globalizado. Tem-se enfrentado diversas mudanças em decorrência dos acontecimentos nos cenários, econômico, político e social. Para tratar desde assunto utiliza-se a obra de Spencer Jonhson, “Quem mexeu no meu queijo”. O livro faz uma alusão às mudanças, a qual se deve estar preparado para saborear um novo queijo quando o “velho” não presta mais. Nesta jornada em busca de mudanças será necessário que se esteja disposto a enfrentar os medos e inseguranças tendo humildade para reconhecê-los e aceitá-los para que haja uma verdadeira mudança.
Palavras-chave
Quebrar paradigma, mudanças, medos, inseguranças, humildade.
ABSTRAT
Change, breaking a paradigm, a model of life, a model of society is the key to the success or failure of a society, of a workgroup or a family. The objective of this study is to address the shift in paradigm not only for professionals but for all people in order to observe the changes that occur daily in the modern, globalized world. Has faced many changes as a result of events in the scenarios, economic, political and social. To treat the subject since I use the work of Spencer Johnson, "Who Moved My Cheese ". The book alludes to the changes, which should be prepared to enjoy a new cheese when the "old" do not pay more. This journey in search of changes will be necessary to be willing to face the fears and insecurities with humility to recognize them and accept them so there is a real change.
Key- words
Breaking paradigm , changes , fears, insecurities , humility.
INTRODUÇÃO
Com o advento da globalização, as organizações estão sendo submetidas a muitas transformações, e nesse processo um aspecto se evidencia tal é o seu impacto, são as mudanças.
É de extrema importância descobrir ou aprender que está na hora de mudar algo, de quebrar paradigmas, seja no trabalho, estudo, casa, família, relacionamentos e amigos, é preciso estar sempre aprendendo com as adversidades. Tem hora que se deve parar, descansar e curtir, porém, existe horas que será necessário fazer escolhas, nem sempre fáceis, mas que terão que serem feitas. Então, deve-se estar preparado para arregaçar as mangas e seguir adiante mesmo sem conhecer o que vem pela frente. A maioria das pessoas gosta da acomodação, e quando vê os outros prosperar acham que foi fácil, porém não imaginam o que foi preciso essa pessoa enfrentar e quais obstáculos foram superados para estar onde se esta. Não tendo alternativas, a não ser encarar a situação, elas são forçadas a mudar seu aculturamento, quebrar seus paradigmas e implementar tais mudanças, e isso deixou de ser um fator competitivo, para conquistar novos mercados, e passou a ser um fator preponderante para a própria sobrevivência em vários campos sociais e organizacionais.
O objetivo desde artigo é levantar questões referentes às mudanças que ocorrem no mundo globalizado e a quebra de seus paradigmas, os quais têm que ser adaptado com a nova realidade em todas as esferas sociais. Para tratar deste assunto de forma mais lúdica utiliza-se o livro “Quem mexeu no meu queijo” (JOHNSON, 2004) para fundamentar este artigo. O livro é fino, pequeno e simples e de fácil linguagem, mas traz um conteúdo que se leva pra vida toda. Trata da uma metáfora de dois homenzinhos e dois ratos e a atitudes que eles tomam quando o seu queijo acaba. No livro, o queijo é o que se deseja, seja material, profissional, sentimental. Esses dois homenzinhos (Haw e Hem) e os dois ratinhos (Sniff e Scurry) percorrem diariamente um labirinto onde tem um lugar que sempre tem queijo para eles. Um dia o queijo acaba. Os dois ratinhos, que não tem o complicado cérebro humano e nem nossos complicados sentimentos, vão atrás de mais queijo. Eles são a parte simples de nós mesmos. Os dois homenzinhos, que tem o complicado cérebro humano e nossos complicados sentimentos, ficam com medo de entrar no labirinto e procurar um novo queijo. Eles são a parte complexa de nós. Enfim, um homenzinho vai atrás de queijo e o outro não. O que vai atrás de queijo começa a escrever nas paredes do labirinto tudo o que aprendeu na esperança que o amigo leia e vá atrás de queijo também.
1. QUEBRAR PARADIGMAS
Para iniciar o assunto primeiro faz-se necessário entender o que significa paradigma. Paradigma é um modelo ou padrão a seguir. Etimologicamente, este termo tem origem no grego paradeigma que significa modelo ou padrão(HOUAISS,2010, p.576), correspondendo a algo que vai servir de modelo ou exemplo a ser seguido em determinada situação. São as normas orientadoras de um grupo que estabelecem limites e que determinam como um indivíduo deve agir dentro desses limites.
O paradigma é um princípio, teoria ou conhecimento originado da pesquisa em um campo científico. Uma referência inicial que serve de modelo para novas pesquisas.
A quebra de paradigmas significa experimentar o novo em nome do que é melhor, não apenas no que se refere à aquisição de tecnologias e à implementação de modelos gerenciais, mas também a investimentos na própria aquisição de conhecimentos ou capacitação profissional. Para isso, é necessária uma boa dose de espírito crítico, curioso, corajoso e persistente para enfrentar os desafios que se apresentarem.
Isso leva a entender que é primordial estar comprometido com a ideia de que evoluir é sem dúvida vital tanto na carreira quanto nos projetos pessoais. Nesse sentido, apegar-se a padrões antigos pode ser um obstáculo ao crescimento profissional e pessoal. O tempo todo, a própria ciência nos mostra que ela é um campo fértil para a quebra de paradigmas.
A Quebra de paradigmas não é assunto novo, a Teoria da Relatividade, publicada por Einstein, no começo do século XX, é um exemplo clássico de quebra de paradigma no campo científico.[1] Ela provocou modificações significativas na forma anterior de pensar conceitos tradicionais da física, como o espaço e o tempo, que passaram inclusive a ser concebidos em uma nova expressão espaço-tempo. Essa descoberta científica é um resultado de superação de visões pré-estabelecidas e de modelo de sociedade.
É possível quebrar paradigmas sem desrespeitar o trabalho de nossos antecessores. Mudar, quebrar ou substituir modelos não implica desvalorizar os conhecimentos conquistados, tampouco desrespeitar as experiências acumuladas. Ao contrário, é preciso levar bagagem consigo nessa jornada e encontrar nela inspirações que sirvam de estímulo no processo de desbravamento de novas trilhas, “Novos queijos” (JOHNSON, 2004).
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