As interrogações humanas e a Filosofia

Síntese: “As interrogações humanas e a Filosofia”.

Larissa Kelly de Carvalho

Síntese: “As interrogações humanas e a Filosofia”.

Entendi que nem todas as questões que geram preocupação são objeto da Filosofia. Em seu texto ele fala que a preocupação em entender as razões da vida, identificar o significado de suas ações, a particularidade de seus gostos etc., leva o homem a interrogar-se todo o tempo.

Quando o homem começou a tomar consciência dos problemas que foram tratados ao longo da História da Filosofia, eles descobriram ser o problema. Foi assim que a Filosofia descobriu o existente, a quem, primeiramente, importa conhecer. Levando em conta ao que Sócrates falou: “conhecer-te a ti mesmo”, ele fala que é preciso o homem ter a consciência da condição humana, não tentar ser mais do que é para os homens serem respeitados para que se viva bem.

Ele ainda cita que somente avançaremos nas questões básicas de filosofar se entendermos o que o homem é e só é possível entender isso a partir do pensamento filosófico. Os pensadores de maiores talentos são aqueles que sabem retirar do material envelhecido, as dúvidas que ensejam o aprofundamento da consciência filosófica. Vale dar ênfase em que os filósofos que viveram em outros tempos são de fundamental importância, pois eles permitem novos diálogos para os da atualidade e a partir dos problemas que eles enfatizam na época, os que têm maiores espíritos, hoje conseguem fazer pontes aos antigos problemas e arrancar novas dúvidas, advindos de novas respostas.

Vivemos em um mundo de valores objetivos que compreendemos os existentes que somos possuidores de uma herança genética de um corpo. O problema do homem não está em decodificar o seu padrão genético, mas em fazer o futuro que lhe possibilite criar e modificar sua corporalidade. Insistindo em renovar as indagações que o cercam, o homem deseja saber qual o peso das suas dúvidas. Para cada problema múltiplas respostas podem ser dadas. A Filosofia vem da expectativa de totalidade captada na pergunta compromissada com o desvelamento da verdade.

José Maurício também deixa bem claro que o saber do homem pede um contato com o conjunto das coisas, não se desenvolve a não ser a partir dele. A História da Filosofia é, contudo, muito mais que esse convívio de perspectivas. Ela se constrói no dinamismo dos problemas e numa complexidade crescente vinda da abordagem dos variados temas.

Enfim, as respostas para algumas indagações ainda não ganharam uma formulação satisfatória e permanecem urgentes. Elas tratam de seu destino e de sua jornada pessoal, ou seja, de sua Existência. O problema avoluma-se continuamente, porque o homem de nosso tempo está perdido seguindo roteiros que não sente como próprios. Vivemos seguindo roteiros alheios e mergulhados na insatisfação.

Portanto, o nosso tempo está descobrindo que podemos fazer filosofia voltando à origem do pensamento, pensando os limites que cercam nossa existência e os valores que assumimos. Neste sentido, crescem o desafio de criar o mundo e objetivar os valores, ou seja, o homem é convocado a fazer a Cultura.