Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, 2002.
Por: Sérvulo Augusto • 16/3/2017 • Trabalho acadêmico • 619 Palavras (3 Páginas) • 292 Visualizações
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Universidade do Estado do Pará- UEPA
Curso de Licenciatura Plena em Filosofia
Disciplina: Psicologia da Educação
Servulo Augusto[1].
Jesus de Tomás de Aquino:
“(...) O tomismo dos Comentadores clássicos, como ficaram conhecido é um grande biombo, escondendo o pensamento tomasiano, que se depreende do texto. Apesar de sua grandeza esse tomismo, centrado nas questões controvertidas entre cristãos, esvaziou-se com a escolástica e agonizava no século XIX”. (CATÃO, 2002, p.16).
“(...) Era preciso enfrentar as questões modernas, especialmente da liberdade, do Estado laico e do afastamento das massas, tratadas como simples força de trabalho, com total desconhecimento de sua realidade. Nos embates que se anunciavam, a Igreja precisava de uma doutrina consistente, harmoniosa e aberta as questões contemporâneas”. (CATÃO, 2002, p.16).
“(...) A oficialização de uma doutrina é o melhor caminho para a sua esterilização”. (CATÃO, 2002, p.16).
“(...) Recolocando no contexto das questões medievais, o ensino de Tomás de Aquino recobrou aos poucos a aura de novidade que o acompanhou na sua época e se tornou ponto de partida para uma profunda renovação de toda a problemática teológica”. (CATÃO, 2002, p.16).
“(...) O tomismo continua aferrando a uma visão histórica de Tomás de Aquino, ainda que renovada. Quando porem se adquiri uma certa familiaridade com o texto, percebe-se que só há um meio de lhe seguir o pensamento: partir das mesmas bases de que ele partiu, depois de submete-las, evidentemente à crítica, com novos recursos históricos e linguísticos de que dispomos”. (CATÃO, 2002, p.16).
“(...) Sob esse aspecto, a questão de Jesus é essencialmente interessante. Sua abordagem, neste espirito, tem se revelado de grande fecundidade”. (CATÃO, 2002, p.16-17).
Contexto e significação
“Ao falar de Jesus de Tomás de Aquino, o primeiro cuidado é de ler, no contexto da problemática da época, os inúmeros textos que nos legou sobre Jesus”. (CATÃO, 2002, p.17).
“(...) é indispensável distinguir a materialidade das questões que trata... da perspectiva em que buscou resolver as dificuldades que nelas descobria e superar os limites e as incongruências das soluções até então propostas”. (CATÃO, 2002, p.17).
“(...) a filosofia difere enormemente da ciência. Mais do que a materialidade das conclusões a que se chega, importam os muitos caminhos que foram tentados, para responder as interrogações de todos os tempos”. (CATÃO, 2002, p.17).
“(...) Umas das grandes marcas do trabalho teológico atual é precisamente o reconhecimento de que os próprios dogmas são expressões autenticas da fé”. (CATÃO, 2002, p.17-18).
“(...) Ora a revelação de Deus está na história”. (CATÃO, 2002, p.18).
“(...) qual a figura de Jesus Cristo que melhor corresponderia hoje ao pensamento tomasiano”. (CATÃO, 2002, p.18).
Panorama dos textos
“(...) Tendo-se em vista a questão de Jesus pode-se, grosseiramente, distinguir três etapas na nítida evolução do pensamento de Tomás de Aquino: o comentador da Sentenças, o autor de obras com endereço especifico, como o Contra Gentes e o Compendio de Teologia, e o teólogo da Suma”. (CATÃO, 2002, p.19).
“(...) arqueologia”. (CATÃO, 2002, p.20).
Realidade e interpretação
“(...) Mas a história sozinha não é suficiente para nos colocar diante do que significa Jesus para a humanidade”. (CATÃO, 2002, p.33).
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