Atividade de Pratica supervisionada de ética
Por: Ênio Terra • 25/5/2017 • Projeto de pesquisa • 2.385 Palavras (10 Páginas) • 358 Visualizações
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UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE BACHAREL EM DIREITO
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
UNIP – ANCHIETA- ICJ - 2017
UNIVERSIDADE PAULISTA
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – PRIMEIRO SEMESTRE
ÊNIO MARCONDES TERRA
GABRIEL YTALO SANTOS DE OLIVEIRA
KEVIN BRAZ SOUSA NOVAIS
LEILA XAVIER DA SILVA
VITORIA ALICE DE OLIVEIRA BOLSONI
UNIP - ANCHIETA
2017
UNIP – ANCHIETA- ICJ - 2017
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – PRIMEIRO SEMESTRE
Projeto de atividade prática supervisionada elaborada no primeiro semestre do curso de bacharelado de direito.
Orientador(a):
Prof(a). Dra. Regina Rossetti
UNIP - ANCHIETA
2017
SUMÁRIO
1. QUEM É MICHEL SANDEL 5
2 ENTREVISTAS 6
2.1. ADVOGADO “A” 6
2.2. ADVOGADO “B” 6
2.3. ADVOGADO “C” 7
3. DISCUSSÃO REALIZADA EM GRUPO 7
4. NOSSAS ESCOLHAS MOLDAM O NOSSO CARÁTER? 8
5. CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS 11
1. QUEM É MICHEL SANDEL
Já parou para pensar entre o certo e o errado? Justo e o injusto? E se isso o torna desonesto. Sandel propunha uma jornada de reflexão moral e política, tendo como base os filósofos Aristóteles, John Rauls e Kant para melhor explicar sua teoria sobre a moral, a intervenção do estado em vontades particulares, influência da religião e a moralidade e honestidade para encontrar uma forma de justiça que possibilite um estilo de vida justo e honesto. Seu principal debate gira em torno de três ideias, ‘’ aumentar o bem – estar’’, ‘’ respeitar a liberdade’’ e ‘’ promover a virtude’’, ‘’para melhor entendimento será abordado sobre o ‘’jeitinho brasileiro’’, que são pequenas formas de facilitar ou beneficiar através de formas ilícitas ao próximo ao a si próprio.
De acordo com as ideias do grupo referente ao tema abordado é de fato que qualquer prática considerada fora das regras são desonestas e consideradas desvios de conduta, porém cada um com seu nível de gravidade. Mesmo que ‘’ furar uma fila’’ não seja algo criminoso e um ato na qual todos já cometemos, seja bem diferente de ‘’ roubar milhões em dinheiro’’ ambos são desonestos?! Porém parece simples mudar um comportamento, mas é uma pratica de séculos. Convenhamos, criatividade tem de estar a serviço de um bem maior, tem de ajuda na construção de algo realmente positivo, devido a isso o ‘’ jeitinho brasileiro’’ não pode ser visto com sinônimo de esperteza. Afinal todo problema tem uma solução devidamente correta e nenhuma aliada a má-fé. Outro assunto também é a “tal” da corrupção nobre, onde se é desonesto com os mais ricos para dar aos pobres. O exemplo clássico não envolve a política, mas pais miseráveis que roubam um pão para dar de comer aos filhos famintos. A desonestidade é algo muito ruim, precisa ser combatida, mas é possível que haja casos que a justifiquem.
Entretanto, vale lembrar que o conceito de corrupção nobre traz um enorme risco. Se essa visão de mundo se torna endêmica, as normas de toda uma sociedade começam a sofrer um forte processo de erosão. Da obediência às leis à obrigação moral de sermos honestos, tudo passa a ser negociável.
Cada cidadão passa a ser o juiz do próprio caso. Cada um começa a se sentir com poder para julgar quando a corrupção pode ou não ser justificada. Tudo, claro, em nome de uma suposta causa nobre. Esse fenômeno é o que faz um país mergulhar na corrupção. É também o que acaba enfraquecendo a confiança nos governos e até no processo democrático.
O que precisamos entender é que a atitude de lutar contra a corrupção deve começar por cada um de nós. Como podemos cobrar honestidades das autoridades se o básico nós não fazemos?! Uma sociedade justa esta pautada nos pequenos detalhes, nas pequenas ações e nas pequenas boas atitudes. Estamos em passos curtos para uma conscientização coletiva, em que as ações influenciam diretamente no crescimento da nação. O que não vale é achar que o famigerado ‘’ jeitinho brasileiro’’ é apenas uma prova de criatividade. No dia em que isso for compreendido será possível descobrir o real papel de cada um como cidadãos.
2. ENTREVISTAS
Foram entrevistados três advogados, os quais chamaremos de “A”, “B” e “C”. A pergunta feita foi: Você em algum momento da sua vida subornaria um funcionário público da prefeitura, do estado, ou federal para obter algum benefício para seus clientes mesmo que seja por um resultado justo por exemplo: (uma certidão negativa de débitos em curto espaço de tempo para permitir um cliente participar de uma licitação pública.)
2.1. ADVOGADO “A”
NÃO, em primeiro lugar essa pergunta é meio perigosa do ponto de vista do profissional. Por mais que tenhamos meios para ajudar um cliente, jamais usaria de meios ilícitos mesmo que fosse para ajuda lo. Visto que é uma questão de ética previsto em nosso regulamento como profissional operacional da área do direito. Embora já tenha visto essas praticas em nosso meio de trabalho o famoso "jeitinho brasileiro" é predominante."
2.2. ADVOGADO “B”
De maneira alguma, já estamos assistindo a degradação moral na política no país, ou seja político usando de suas influencias para saírem ilesos de seus golpes. Como manter o juramento feito em defesa do correto se as "pessoas" estão vendendo sua ética e sua moral? A postura de um profissional tem que estar acima de qualquer suborno, sua integridade vale mais que tudo. Portanto, seja a situação que for, jamais usaria para fins próprios meus contatos para uma ação inadequada. Procurarei outras saídas, opções sem ter que manchar meu juramento e minha consciência.
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