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Concepção de kant

Por:   •  14/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.013 Palavras (5 Páginas)  •  237 Visualizações

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Fundamentos Epistêmicos da Psicologia – Silvana Nieto

A concepção Kantiana - (Pesquisa)

        

Beatriz Oliveira da Silva              Matríc.: 201503888354

Gisele Carmiel              Matríc.: 201504726286

Jéssica Guedes da Silva              Matríc.: 201504127978

Marielle Rodrigues              Matríc.: 201501263676

Monica Giacomelli              Matríc.: 201501320696

Tatiane Fratassi              Matríc.: 201503681751

RIBEIRÃO PRETO

2015

PESQUISA - QUESTÕES

  1. VOCÊ SABE O QUE É ÉTICA?

Entrevistado 1: “Mais ou menos.”

Entrevistado 2: “Sei, mas prefiro não comentar.”

Entrevistado 3: “Ética é saber agir sem prejudicar ninguém, um bem comum.”

Concepção Kantiana

Kant propõe uma ética racional, baseada na convicção, ele acredita que em nenhuma circunstância a mentira e a omissão tem justificativa. O fundamento que ele utiliza é o dever, ele afirma que a lei deve ser aplicada todos em igualdade, acredita que os atos do indivíduo devem ser igualados, tendo em vista o bem e igualdade a todos. Vimos de forma clara a ligação que há entre a teoria de Kant e a opinião do terceiro entrevistado, ambos acreditam que ética é o bem comum, o saber agir sem prejudicar o outro.

  1.  O QUE É DEVER?

Entrevistado 1: “O dever depende da interpretação. Se for no sentido de dever cumprido é fazer as obrigações.”

Entrevistado 2: “Dever é cumprir as obrigações.”

Entrevistado 3: “Dever é o que você sente que tem que fazer.”

Concepção Kantiana

De acordo com a teoria de Kant o dever nada promete ou realiza por prazer ou agrado, mas nos exige absoluta submissão, pois possui uma raiz nobre: nasce da razão e não tem parentesco com a inclinação (sensação, paixão), sendo algo sublime. O valor do caráter de uma pessoa está no fato desta praticar o bem, não por inclinação, mas por dever, conforme afirma na sua Crítica da Razão Prática. Ele diz que a busca da felicidade não deve ser o princípio determinante do agir, mas assegurar que a felicidade é importante para que o sujeito, demasiadamente descontente com seu estado, não se torne vulnerável às tentações de transgredir o dever.

  1. MORAL É A MESMA COISA QUE ÉTICA?

Entrevistado 1- “A moral e a ética são iguais.”

Entrevistado 2- “Moral- há diferença de pessoa para pessoa, o que é moral pra um, pode não ser moral para um outro determinado indivíduo. Ética são regras que devem ser seguidas para não atrapalhar uma comunidade ou sociedade. É pautada no respeito.”

Entrevistado 3- “Moral é um bem por comunidade que são os valores conhecidos individualmente. Ética é o conhecimento universalmente que serve para todos.”

Concepção Kantiana

Kant acredita que o homem é criador dos valeres morais, ele dirige a sua própria conduta, o princípio do dever é a pura razão. O que interessa na moralidade de um ato é o respeito à própria lei moral, estabelecido dentro da nossa perspectiva familiar e social (sociedade). Ética está centrada na noção de dever. Compreende um todo, um “nível universal”, igual para todos. Kant também reflete, é claro, sobre a felicidade e sobre a virtude, mas sempre em função do conceito de dever.

  1. VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DE KANT? MORAL KANTIANA?

Entrevistado 1- “Não, nunca ouvi falar”

Entrevistado 2- “Já ouvi falar, porém não me lembro com propriedade. Nunca ouvi falar de moral kantiana.”

Entrevistado 3- “Já ouvi falar, inclusive na faculdade, porém não me lembro, nem ao menos da teoria da moral kantiana”

Concepção Kantiana

              Ao analisar as respostas obtidas sobre o conhecimento de Kant e sua teoria, podemos observar um empate em algumas partes da resposta, como por exemplo o desconhecimento da teoria kantiana, nenhum dos três entrevistados soube nos apontar o que de fato é a teoria criada por Kant. Alguns ainda mencionam que já ouviram falar em Kant, mas que não se lembram do que realmente ele falava e defendia. Mas se formos analisar a teoria kantiana, ela sempre está ao nosso lado só que de outra forma, como quando buscamos melhorar nosso conhecimento e buscar novas experiências. Kant se torna crítico, busca entender os limites da razão e da experiência, concluiu que para conhecermos as coisas precisamos da experiência sensível (matéria), considera o homem não como sujeito do conhecimento, mas como agente livre e racional.

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