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Correia Sincronizada Em Moto De Baixa Cilindrada

Por:   •  9/6/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.275 Palavras (14 Páginas)  •  309 Visualizações

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Correia Sincronizada Em Moto De Baixa Cilindrada

Caique Pereira1; Cesar Augusto Gonçalves Marques2; Davidson Filipe Luiz de Souza3; Filipe Lucas de Oliveira Benfica4; Francisco Eduardo Nogueira Rezende5; Guilherme Guimarães Amaral6; Ronaldo Olavo de Souza7;

Geraldo de Morais Júnior8(Orientador)

Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG

1caique.pereira.107@gmail.com; 2cesar.agmarques@gmail.com;3davisonfl@hotmail.com; 4lipe_lucas_benfica@hotmail.com;5franciscoeduardo.nog@gmail.com; 6g.amaral@outlook.com.br; 7ronaldo.olavo@ig.com.br;8gmoraisjr@yahoo.com.br (orientador)

Resumo: Este artigo tem como objetivo fazer um estudo sobre os sistemas de transmissão nas motocicletas de baixa cilindrada, explorando os pontos positivos e negativos em cada uma. Nesse contexto onde grande maioria das motos utilizam correntes, seria ela a melhor opção para oconsumidor, tendo em vista que existem outros sistemas disponíveis.

Palavras chaves: Motocicleta, Transmissão, Corrente, Correias

Abstract:This article aims to make a study of the transmission systems in low- displacement motorcycles , exploring the strengths and weaknesses in each. In this context where most of the bikes use chains , it would be the best option for consumers , given that there are other systems available .

Keyword:Motorcycle , Transmission, Chain, Straps

1 INTRODUÇÃO

No século XIX, as motocicletas foram construidas a partir da invenção das bicicletas, considerada a primeira motocicleta, sua invenção data-se de 1867 pelo invetor norte-americano Sylvester Howard Roper, a invenção de Roper era dotada de um motor a vapor.

Em 1885 os engenheiros mecânicos  Wilhelm Maybach e Gottlieb Daimler constroem uma moto com

o motor de combustão interna, eles usaram o novo motor inventado pelo engenheiro Nikolaus August Otto.

As primeiras motos utilizavam correias de couro que poderiam ser pressionadas para dar tração. No entanto, patinavam com frequência no inverno e, por isso, deixaram de ser produzidas em favor de outro tipo de material.

Atualmente, a maioria das motos usam transmissão por corrente. Pensando nisso, seria possível utilizar correiassincronizadas ao invésde correntes de transmissão em motos de baixa cilindrada?

O sistema de transmissão final por correia é muito similar ao feito por corrente. A diferença é que troca-se o metal da coroa, pinhão e corrente, por polias e correia de material flexível. Regularmente fabricadas em borracha de alta resistência, as correias podem conter ainda em sua composição materiais como kevlar e fibra de carbono. Por isso a durabilidade do sistema é maior que o da corrente. No entanto, por serem construídas nesse tipo de material, sofrem com o aquecimento e perdem eficiência. Dessa forma, não são indicadas para motocicletas que atingem altas velocidades.

Transmissão final feita por correia dentada é vista, normalmente, em motocicletas da categoria custom, como, por exemplo, nos modelos Harley-Davidson. É um sistema silencioso, que não necessita de lubrificação, e cuja manutenção consiste em limpeza periódica de excesso de sujeira.

A maior vantagem da correia sobre a corrente é o fato de não necessitar de ajustes ou manutenção. No entanto, sofre com perda de potência do motor de aproximadamente 10%, enquanto que as correntesperdem em torno de 5%. É um sistema mais caro que o de corrente em caso de instalação, mas por outro lado tem uma vida útil mais longa.

Assim, esse artigo científico tem comoobjetivo geraldemonstrar as vantagens  mecânicas e econômicas, na utilização do sistema de transmissão por correia sincronizadaem motos de baixa cilindrada.

E também, explicar como seria uma motocicleta utilizando transmissão por correia, analisando os prós e contras da substituição das correntes por correias, e averiguarpor que as correias não são utilizadas em motos de baixa cilindrada atualmente.

Este estudo se justifica no contexto social, uma vez comprovada que o custo benefício, rendimento e segurança na utilização de correia ao invés de corrente seria um ganho para a sociedade.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Motocicleta

A primeira motocicleta que apareceu em público foi montada pelo alemão Gottlieb Daimler, em 1885. Foi Daimler que desenvolveu o próprio motor de combustão interna do veículo. Daimler adaptou o seu motor a uma estrutura de madeira em 1885. Na realidade, tinha quatro rodas, mas a história ignora os dois pequenos estabilizadores e considera que esta é a primeira moto.

O motor era posicionado verticalmente no centro da máquina com transmissão na roda de trás, fazia-se através de uma correia para um contraveio, depois através de um carreto. Um punho rotativo controlava o travão de trás. A válvula de escape era operada mecanicamente, mas a válvula de admissão abria-se pela sucção do pistão.

A alimentação, melhorou substancialmente quando o assistente de Daimler, Maybach, inventou o carburador de pulverizador. Na Inglaterra, em 1887, Edward Butler construiu um triciclo com ignição elétrica e com um carburador com depósito de alimentação.

 “Porém, tornou-se claro que o melhor era situar o motor abaixo e perto do eixo da armação, porque um centro de gravidade baixo significava um controle mais seguro e aumentava a estabilidade na direção”.

Fonte: Site  www.mototour.com.br – Acesso em 24/05/2015

Em 1903 existiam mais de 50 tipos de motocicletas e triciclos a motor percorrendo as estradas inglesas. As primeiras motocicletas não eram mais do que bicicletas dotadas de motor. Este não tinha colocação uniforme, e geralmente movia a roda traseira por meio de uma corrente.

Fonte: site www.abraciclo.com.br Acesso em 24/05/2015

(associação brasileira dos fabricantes de motocicletas)

2.2 Transmissão

Nos mecanismos, a transmissão ou transformação de movimento pode ser realizada de duas formas distintas, nomeadamente por contato direto ou por ligação intermédia (Flores e Claro, 2007). No primeiro caso, o movimento é promovido pelo contato entre as superfícies dos órgãos motor e movido. Neste grupo incluem-se, por exemplo, os sistemas de transmissão por rodas de atrito, as engrenagens e os mecanismos do tipo came-seguidor, tal como ilustra a figura 1.1.

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