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FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIOS PARCIAIS E FINAIS DE VOLUNTÁRIOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Por:   •  4/4/2016  •  Projeto de pesquisa  •  4.335 Palavras (18 Páginas)  •  265 Visualizações

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FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIOS PARCIAIS E FINAIS DE VOLUNTÁRIOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA[pic 1]

MODALIDADE E VINCULAÇÃO

PERÍODO DE REFERÊNCIA      MÊS (S):                                ANO:

X☐ Iniciação Científica

☐ Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

(     ) PROVITI / UNIT

Período: entre ___/____ e _____/_____

(   X   ) PROVIC / UNIT

Período: entre ___/____ e _____/_____

( X)  RELATÓRIO PARCIAL

(    ) RELATÓRIO FINAL

1 - ORIENTADOR

NOME: VERONICA TEIXEIRA MARQUES

TEL: : (79)8809-1377

E-MAIL : veronica.marques@hotmail.com

CURSO: Curso de Graduação em Direito e Programa de Pós-graduação em Direitos

Humanos

2   ALUNO VOLUNTÁRIO

NOME: LUANNA DOS SANTOS FERREIRA

TEL: (75) 8198-5161

E-MAIL: LUANNAASANTOS@HOTMAIL.COM

CURSO: DIREITO

MATRÍCULA: 2142137568

3 - TÍTULO DO PROJETO

O conselho municipal de saúde no município de Aracaju: controle social e participação popular no Sistema Único de Saúde (SUS).

ÁREA DO CONHECIMENTO: 6.00.00.00-7 – Ciências Sociais Aplicadas

PERÍODO DE REALIZAÇÃO- INÍCIO: 09/2014

TÉRMINO: 06/2015

4 – DESCRIÇÃO EM TEXTO DETALHADO

1. INTRODUÇÃO (caracterizar a estrutura do projeto, o desenvolvimento em relação aos objetivos que nortearam sua realização/ objetivos atingidos e as etapas do cronograma - identificando aquelas efetivamente realizadas e as não realizadas)

Em 1930, com a criação do Ministério da Educação e Saúde, o Estado organizou-se a partir de campanhas sanitárias que agiam de forma fragmentada e eram coordenadas pelo Departamento Nacional de Saúde. Uma política nacional de saúde com suas ações divididas entre a saúde pública de caráter preventivo e coletivo e de outra, a assistência médica de caráter curativo e individual.

No final da década de 70, o movimento da Reforma Sanitária evidenciou a necessidade de mudança do modelo assistencial privatista para um Sistema Nacional e Saúde universal, igualitária e democrática, onde houvesse a democracia participativa de forma direta e indireta e a “participação do cidadão na gestão pública fiscalização, no monitoramento e no controle das ações da administração pública no acompanhamento das políticas (CGU, 2012)

        Os conselhos gestores, resultado dos debates públicos e dos esforços de mobilização social, são definidos na legislação como parte da estrutura do Estado, com membros em condição de igualdade de direitos á voz e voto a fim de descentralizar a saúde, e entendido como instrumento de gestão publica participativa.

Finalmente , em 1988, com a Carta Magna, pela primeira vez contempla-se explicitamente a saúde. A Constituição Federal trouxe o caráter democrático e descentralizado da administração em áreas de seguridade social em vários dispositivos do texto constitucional como, por exemplo, o artigo nº 198:

“As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

  I-Descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

 II-Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

 III-Participação  da comunidade.”

Em 1990 duas leis fundamentais foram promulgadas com o intuito de promover a participação da comunidade no Sistema Único de Saúde (SUS), esta participação viabiliza uma “humanização das políticas sociais, colocando os próprios atores no centro do processo” (MARQUES, 2010). A lei nº 8.080/90 trata da regulamentação para promoção, proteção e reparação da saúde, mas com a participação popular ainda limitada.Com a lei nº 8.142/90, esta limitação é substituída pela participação popular democrática, aquela que “requer participação política, diálogo e interação pública, conferindo o direito a voz aos grupos vulneráveis”(SEN apud PIOVESAN, 2011), através da criação da Conferencia de Saúde e dos Conselhos de Saúde institucionalizados nos três níveis de governo federal, estadual e municipal.

Os Conselhos de Saúde dispõe no Parágrafo Único da lei nº 8.142/90, “a criação e reformulação dos conselhos de saúde como poder executivo, respeitando os princípios da democracia, deverá acolher as demandas da população, consubstanciados nas conferencias de saúde”, permitindo ao conselho a efetivação da cidadania e democracia com caráter deliberativo.

Sob esta ótica, este projeto de pesquisa pretende identificar, discutir e analisar a implantação e as ações realizadas dentro do âmbito de ação do Conselho Municipal de Saúde no município de Aracaju, Estado de Sergipe, observando-se precipuamente como ocorre à participação popular e como se inserem os movimentos sociais na discussão, deliberação, controle e acompanhamento no desenvolvimento do SUS. Para Pateman (1992), a participação é educativa e promove, por um processo de capacitação e conscientização (individual e coletiva), o desenvolvimento da cidadania, cujo exercício configura-se como requisito central na ruptura com o ciclo de subordinação e de injustiças sociais. Os conselhos gestores de políticas públicas incidem sobre áreas específicas, tais como educação, saúde, assistência social, dentre outras, e produzem decisões que possuem no seu corpo de representação membros do Estado e da Sociedade na condição de igualdade de direitos à voz e voto.

2. METODOLOGIA (descrever a metodologia utilizada e as atividades executadas pelo aluno).

Inicialmente foi realizada uma investigação exploratória por meio de pesquisa bibliográfica de temas relacionados ao tema e pesquisa documental/legal. Para avaliar a efetividade deliberativa e a atuação de controle dos conselhos buscou-se identificar se estes conselhos estão adequados às suas normas de criação. Assim, o estudo limitou-se à análise do Regimento Interno do Conselho Municipal de Saúde de Aracaju em comparação a Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990 e a Resolução nº 333, de 4 de novembro de 2003. Além disso, é realizada uma investigação analítica através da leitura bibliográfica, análise documental e correlação de fontes dos documentos do conselho municipal de saúde de Aracaju, com a criação de um banco de dados com a identificação dos atores sociais envolvidos, movimentos sociais e representações. Foi possibilitado acesso às atas de reuniões, onde se pôde analisar os temas e deliberações ocorridas nas reuniões do conselho, bem como a participação da nas reuniões ordinárias e extraordinária que permitiu analisar de perto o funcionamento e o controle social do Conselho Municipal de Saúde de Aracaju.

3. ADEQUAÇÕES OCORRIDAS (indicar se houve alteração de rumo relativamente ao projeto inicial).

Até o momento não houve adequações no que concerne ao desenvolvimento dos trabalhos, apenas as análises foram feitas em relação aos dados obtidos durante a investigação.

4. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS OU DESFAVORÁVEIS ao desenvolvimento do projeto.

O processo de acesso às atas e pautas de discussão, como também o acesso às respectivas datas, horário e local para participar das reuniões é possível através do website da Prefeitura Municipal de Aracaju, o que favorece o exercício da transparência e acessibilidade aos canais de participação por parte da sociedade civil. O acesso aos Regimentos Internos também ocorreu já em fevereiro, quando na participação da reunião extraordinária do dia 05/02/2015, que tratou das modificações do regimento interno do Conselho Municipal de Aracaju.

5. RESULTADOS (descrever os resultados alcançados - apresentar dados e resultados concretos, tabelas, gráficos, etc., devidamente atualizados)

O Conselho Municipal de Saúde de Aracaju foi criado em 1993, composto por 40 membros titulares com igual número de suplentes. O regimento interno do Conselho apresenta-se de forma compatível com a lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990 e resolução nº 333, de 4 de novembro de 2003, deliberada pelo Conselho Nacional de Saúde .O conselho funciona atualmente na Rua Socorro, 245-São José- CEP 49.015-300.

O quadro abaixo mostra a legislação Municipal do Conselho de Saúde de Aracaju:

QUADRO 01

ANO DE CRIAÇÃO, LEGISLAÇÃO DO CMS DE ARACAJU, SERGIPE.

CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE-SE

Localidade

Lei/Ano de criação

Regimento Interno

Aracaju

Lei orgânica do Município de Aracaju

13/08/2002

Fonte: Dados coletados dos documentos encaminhados pelo Conselho Municipal de Saúde de Aracaju.

A composição atual do conselho pode ser distribuída da seguinte forma:

Gráfico 1- Representação do CMSA

[pic 2]

Fonte: Gráfico elaborado a partir das informações fornecidas por um dos representantes do Conselho de saúde do município, 2015.

Os 50% de entidades de usuários são representados segundo a exposição no quadro abaixo:

QUADRO 01

REPRESENTAÇOES DOS USUÁRIOS DO CMSA

REPRESENTAÇÃO DOS USUÁRIOS

ENTIDADES

TITULAR

SUPLENTE

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil-CTB

4

4

Confederação nacional das Associações de Moradores e Entidades Comunitárias do Brasil-CONAM/BR

4

4

Federação das Associações de Moradores do Estado de Sergipe-FAMESE

1

1

Pastoral da Saúde

1

1

União Nacional por Moradia Popular

1

1

Associação dos Membros e Amigos dos Diabéticos do Estado de Sergipe- AMAD

1

1

1ª Região de Saúde

1

1

2ª Região de Saúde

1

1

3ª Região de Saúde

1

1

4ºRegião de Saúde

1

1

5ª Região de Saúde

1

1

6ª Região de Saúde

1

1

7ª Região de Saúde

1

1

8ª Região de Saúde

1

1

Fonte: Dados coletados dos documentos encaminhados pelo Conselho Municipal de Saúde de Aracaju

...

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