FRACASSO DA BURGUESIA
Por: fabiojunior987 • 26/8/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 386 Palavras (2 Páginas) • 269 Visualizações
Fracasso da burguesia
A causa fundamental deste fracasso se deve, em última instância, à impossibilidade da indústria se sobrepor ao condicionamento que o setor externo lhe impunha desde seus primeiros passos. A indústria latino-americana se deparou com o mercado reduzido, e tratava de compensá-lo através do uso abusivo da relação entre preços e salários.
Em contrapartida, o crescimento do mercado era extremamente lento, compensando apenas com a alta constante dos preços, isto é, com a infração.
Quando se coloca o problema da criação de uma indústria pesada, a burguesia industrial se inicialmente, neste sentido, trata de mobilizar instrumentos capazes de ampliar a escala do mercado a procura acelerar a transferência excedente criado pelas exportações em direção ao setor industrial.
Desde os anos de 1920 a capacidade para importa se deteriorava constantemente. Não sobrando outra alternativa à burguesia industrial do que ceder ao setor agroexportador, dando-lhe facilidades e incentivos. O princípio fundamental do sistema, subdesenvolvimento: A superexploração do trabalho
A entrada desses capitais- sob a forma de investimento direitos e, cada vez mais, em associação com empresas locais – constituía uma solução conveniente para as duas partes: para o investidor estrangeiro sua maquinaria obsoleta permitiria lucros similares aos que poderiam ser obtidos com um equipamento mais baixo da mão de obra; e para a empresa local se abria a possibilidade de conseguir uma mais-valia extra- ordinária com a nova maquinaria.
O mecanismo da associação de capital é a forma que consagra essa integração, que não apenas desnacionaliza definitivamente a burguesia local, como também, entrelaçada à diminuição relativa do emprego de mão de obra própria do setor secundário latino-americana, consolidar a prática abusiva de preços como meio para compensar a redução concomitante do mercado, tendo em vista que os preços se fixam segundo o custo de produção empresas tecnologicamente mais atrasadas. O desenvolvimento capitalista integrando reforço entre a burguesia e as massas populares, intensificando a superexpeploração o que estas estão submetidas e negando-lhe sua reivindicação mais elementar: o direito ao trabalho.
Isso se soma à acentuação do papel dirigente do Estado e ao aumento considerável dos gastos militares, que vão se tornando, em escala crescente, parte da demanda de uma oferta industrial que não pode se basear na expressão do consumo popular. O imperialismo reproduz nas economia periféricas da América Latina os mesmos traços fundamentais consolidados nas economias centrais.
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