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Fichamento Sociologia criminal Gabriel Ignacio Anitua

Por:   •  30/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.077 Palavras (5 Páginas)  •  215 Visualizações

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Universidade Regional de Blumenau – FURB

Curso de Direito

Disciplina: Criminologia

Acadêmico: Thainara Rezini de Souza

Obra Fichada: Sociologia criminal - Gabriel Ignacio Anitua

Pág.

Passagens fundamentais do texto

405

O texto aborda a criação da Sociologia, e a criação de um novo modo de pensar com base na relação da sociologia com a questão criminal.

406

Aborda que a criminologia com fundamento na base sociológica onde foi criada nos Estados Unidos. E de que forma os Estados Unidos evoluem sociologicamente, enquanto a Europa se desenvolve economicamente e politicamente de forma mais completa.

407

O autor acredita que nos Estados Unidos se desenvolveria o estudo sobre o pensamento sociológico com mais facilidade do que na Europa, pois nos Estados Unidos existia aspectos mais favoráveis. O empirismo se faz presente.

408

Mostra-se um pensamento de ideias para influenciar no mundo real. E o pragmatismo é fundado por Charles Pierce e William James. O segundo autor pactuava que a divisão na filosofia era o racionalismo e o empirismo.

409

Mostra que com a ascensão do capitalismo nos Estados Unidos, e a industrialização cada vez mais crescente, fazendo com que houvesse uma migração de europeus para os EUA, e uma mistura de culturas e costumes, havendo problemas na integração dos povos, fazendo com que houvesse o aprofundamento da análise sociológica.

410

A sociologia surge nos Estados Unidos com o intuito de debater e solucionar problemas existentes.

411

Aponta-se um grande crescimento populacional excessivo nos Estados Unidos e em diversas áreas do mundo, num curto período de tempo. E com esse crescimento excessivo trazia-se problemas sociais.

412

Albion W. Small cria a escola sociológica no interior da Universidade de Chicago, criada em 1892

413

Thorstein Veblen , professor de sociologia em Chicago defendia uma tese anticapitalista.

414

A Escola de Chicago não recebe do positivismo apenas a iniciação de noções e fundamentos sociológicos mas também conceitos biológicos. William I. Thomas traz o fundamento essencial a sociologia em Chicago.

415

A desorganização social é consequência da mudança social da população, o controle social é diminuído em virtude de culturas diferentes, e da não integração das mesmas.

416

Esses problemas existentes segundo esses autores e segundo os ideais da Escola de Chicago, não poderiam ser resolvidos pelo Estado mas sim por um “controle social”.

417

As idéias da Escola de Chicago tinham como base no conceito de “Esfera pública” de John Dewey. Para ele a esfera pública devia ser pensada juntamente com o conceito “comunidade”, e que mesmo o Estado deveria se submeter a comunidade de forma democrática. O capitalismo era objeto de seus estudos.

418

Dewey faz uma crítica aos sistemas políticos adotados pelo mundo como o fascismo, capitalismo e o comunismo. O mesmo defendia a democracia.

419

Dewey era progressista. Porém a democracia desejada por ele, a vida em comunidade, não seria possível pois não havia os meios de comunicação.

420

Para a criação desse ideal democrático foi fundamental o pensamento de George Mead, que foi quem desenvolveu a teoria democrática do controle social a partir da sua explicação da psicologia baseada na interação humana.

421

Mead, acreditava que os acontecimentos sociais são consequências de pessoas que tem pensamentos e visões diferentes do mundo. Ele acreditava também que a identidade das pessoas se construíam conforme as pessoas assumiam as atitudes dos outros como seus ideais.

423

Para Park, a comunicação seria um ideal cultural que consistia na criação de um universo de discurso comum. Ele acreditava que a solução para a injustiça social e para a competitividade estava na esfera do público. Tinha a democracia como desejo, e achava que a criação de uma esfera de “opinião pública” seria a solução para os problemas da democracia norte-americana.

424

Para Park, a comunicação livre entre as pessoas, grupos, e comunidades, era o melhor jeito de resolver problemas e conflitos. Park faria a análise e o estudo sociológico a partir do modelo de cidade chamado “ecológico”. A “ecologia social” seria onde seriam expostos os problemas, estudados e debatidos.

425

A Escola de Chicago estudava a desorganização social das áreas da cidade, tentando achar soluções para essa desorganização. Sendo assim, a sociologia seria entendida nos Estados Unidos como uma ciência orientada empiricamente para problemas particulares.

426

O novo objeto de estudo do pensamento criminológico guiado por sociólogos era a cidade. E antes era o delinquente. Passa-se a deixar de ser a prisão e manicômio como lugar de análise e estudo, mas sim a cidade inteiramente passa a ser analisada e estudada.

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Acreditava-se que as cidades grandes eram caracterizadas por uma taxa alta de comportamentos e reações imorais, e esses comportamentos passam a ser estudados, e observados que aconteciam em pequenas comunidades onde as mesmas incentivavam e aprovavam esse tipo de comportamento.

428

O autor pretendia acabar com esse tipo de comportamento, transformando esses grupos com outros grupos, para que os bairros pobres da cidade pudessem ser beneficiados, e para que deixam de ser área de problemas.

Clifford Shaw e Henry McKay publicaram em 1942 uma análise chamada de “Deliquência juvenil e áreas urbanas”. Para o autor, talvez foi a maior cooperação para a Escola de Chicago a criminologia. “A teoria era de que as “áreas delinquenciais”, eram zonas socialmente degradadas, e que por essa deterioração, se perdia o controle e traria delinquências. ”

431

O autor relata que Al Capone controlava Chicago através de redes de corrupção. E que foi criada leis de proibição ao álcool, que não houve aceitação da população. Pois essa “guerra ao álcool” foi uma forma de encontrar outro “outro criminalizável” nos alcoólatras, sendo que a maior parte da população eram imigrantes acostumados a cultura do álcool, trazendo esse costume de seus países.

432

Durante esses anos, Chicago era conhecida como a cidade “sem lei”, onde era marcada pelo crime. As máfias existentes na época criaram um sistema de comércio de bebidas, prostituição e jogos clandestinos, onde quem não participava desse tipo de comércio, era visto como alguém que não percebia o “lado bom” da coisa.

Com essa influência, surgiu-se a crise econômica de 1929. Existiam problemas que a criminologia do momento tinha que ajudar a encontrar soluções, para que  o capitalismo não se autodestruísse.

433

Por fim o capítulo se encerra, falando sobre os pensamentos de Park, Dewey e Mead que se inspiravam na obra de um pensador francês. Gabriel Trade expande a criminologia positivista, seu estudo trazia os novos avanços da sociologia e da psicologia social.

Considerações do Acadêmico Sobre a Obra

A obra traz o pensamento de diversos sociólogos, e pensadores, que seus pensamentos eram criados a partir de uma análise do contexto social, econômico, da época. E que para alguns devia ser feito o controle social através de medidas. Existiam objetos de estudo que foram substituídos ao longo do tempo por outros. Fazendo com que houvesse uma evolução no pensamento com o passar do tempo.

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