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Filosofia

Por:   •  9/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  440 Palavras (2 Páginas)  •  245 Visualizações

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Curso: Direito

Discente: Sôyla Karoline C. Galdeano

Docente: Delbo Augusto

Problemas atuais referentes aos movimentos migratórios na Europa e no Brasil

Imigrantes oriundos da África e do Oriente Médio dirigem-se à Europa e ao Brasil almejando melhores oportunidades de trabalho, e, por conseguinte, uma qualidade de vida melhor. O aumento migratório teve triplicou, em relação ao mesmo período do ano de 2013.

Resta cediço que a União Europeia investe alto para tentar controlar as suas portas de entrada, todavia, as turbulências do exterior tornam insignificantes as tentativas de conter o fluxo migratório. Ademais, salienta-se que a procedência daqueles que tentam cruzar o outro lado do mundo reflete com nitidez a origem dos problemas.

A Síria tornou-se o país que mais envia imigrantes irregulares para a Europa, seguida de outros países subsaarianos. Depois do naufrágio de Lampedusa (que teve pelo menos 17 mortes e mais de 200 pessoas resgatadas), a Itália estabeleceu uma missão naval de vigilância de fronteiras e resgate dos imigrantes.

Por trás de cada um desses números de imigrantes irregulares há uma história real: um refugiado sírio, uma família foragida da guerra no Iraque, etc. Essas pessoas deixam os seus lugares de origem, esperançosos que encontrarão uma vida melhor em países Europeus ou mesmo no Brasil.

Em 2014, mais de 3.200 homens, mulheres e crianças morreram ao tentar cruzar o Mediterrâneo para a Europa. Essas mortes, contudo, não reduziram a o grande número de seres humanos que fogem da violência dos países em conflito, ou da falta de oportunidades na África subsaariana. A Europa continua empenhada em encarar um problema humanitário (em grande parte uma crise de refugiados, salvo nos Balcãs) com uma resposta meramente policial. E, hialinamente, não visam deter essa sangria na origem, deixando, assim, um panorama carregado de incertezas.

No que concerne ao Brasil, observa-se que esse se tornou, também, rota de imigrantes que dispensam qualificação profissional especializada. Haja vista que, o país suso possui extensa fronteira territorial com quase todos os países da América do Sul, e transformou-se em potencial gerador de empregos na visão dos conterrâneos latinos. Destarte, por exemplo, colombianos, peruanos, bolivianos e paraguaios deparam-se com outra realidade ao chegarem ao país, pois, na maioria das vezes, são utilizados como mão de obra barata por empresários do setor econômico primário, obrigando-os a trabalhar em condições sub-humanas análogas à escravidão.

Logo, é alvejante que, os países Europeus e o Brasil enfrentam problema no tocante às questões migratórias. Fundamental, portanto, fiscalizar as fronteiras, combater os casos de trabalho exploratório e oferecer um sistema que integre o imigrante de forma a capacitá-lo e gerar renda. É preciso que os países encarem esse problema humanitário e busquem soluções que o amenize.

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