Furto e Segurança do trabalho
Por: walmaxx • 8/4/2015 • Artigo • 2.420 Palavras (10 Páginas) • 145 Visualizações
Introdução
Neste trabalho será mostrado para o leitor que furto também influencia gravemente no ambiente de trabalho. Esta ideia surgiu discutindo com colegas de sala de aula do curso de técnico em segurança do trabalho, quando eu mencionei que iria fazer um trabalho sobre furto , uns dos participantes da conversa disse que não teria muito conteúdo para falar sobre o assunto. Não conformado, pesquisei muito até achar um assunto, melhor, um estudo relacionado ao assunto.
Nesta leitura vamos tirar nossas próprias conclusões com esse estudo feito pela Academia Israelense de Investigações Científicas.
Furto nas empresas
Podemos constar com esse estudo que o técnico em segurança do trabalho pode participar diretamente com o assunto, furto nas empresas. Um bom técnico tem que ser observador e ter um bom raciocínio para saber que o furto nas empresas também começa lá de cima, no alto escalão e vem descendo até os funcionários menores. Esse efeito dominó pode começar de diversas formas e pode acabar mal, tanto para a empresa e tanto para o funcionário.
O bom técnico usando a inteligência e raciocínio, utilizando a técnica do efeito dominó, ele poderá até evitar um furto futuro que ele nem saberá se ira acontecer.
Citarei alguns exemplos de efeito dominó em cima dos estudos de furto nas empresas para podermos tirar nossas conclusões.
- Uns dos diretores pegando dinheiro indevido da empresa, e justo esse dinheiro era para fazer a manutenção de algumas maquinas e uma dessas máquinas por falta de manutenção decepa um dedo de um funcionário que por sua vez não recebe o devido tratamento, que por sua vez fica com raiva, que por sua vez por causa da raiva acha que foi prejudicado e começa a furtar coisas na empresa;
- Um dos encarregados acedia moralmente seu subordinado, o empregado por sua vez fica chateado e para se vingar furta alguma coisa para incriminar o encarregado;
- No assédio sexual também pode acontecer a mesma coisa como no tópico acima;
E tem também os casos diretos onde o funcionário sofre fora da empresa como vai ser citado abaixo;
- Funcionário viciado em drogas, e ainda por cima não esta em época de pagamento, bate o desespero, sem dinheiro se vê obrigado a furtar a sua própria empresa e vender o objeto para comprar droga;
Funcionário viciado em jogo quase se enquadra na mesma situação no tópico citado a cima.
Esses motivos são difíceis para um técnico identificar, mas prestando atenção no comportamento da pessoa e no ambiente de trabalho, talvez se consiga resolver esse tipo de problema.
Alguns Aspectos Psicológicos
O fenômeno da desonestidade de funcionários e do comportamento criminoso no local de trabalho resulta em um grande impacto financeiro e moral no negócio. Os fenômenos transcendem culturas e etnias e parecem ser um motivo de preocupação para qualquer economia no mundo. As estatísticas, que se referem a apenas um aspecto de crime no local de trabalho – furto por funcionários –, são alarmantes: de acordo com um estudo do Departamento Americano de Comércio, de 2001, a desonestidade de funcionários resulta anualmente em um custo excedente de US$ 50 milhões a empresas americanas. A Câmara Americana de Comércio estima que 75% de todos os funcionários furtam pelo menos uma vez e que metade destes roubam de novo... e de novo. A Câmara também relata que um em três negócios quebra como resultado direto do furto por funcionários. Executivos de Prevenção de Perdas, em resposta à 2001 National Retail Security Survey da Universidade da Flórida, atribuem 45,9% de suas perdas ao furto por funcionários. De acordo com o recentemente divulgado 2001 National Retail Security Survey, os varejistas americanos perderam mais de $33,2 bilhões devido ao furto por funcionários. De acordo com oficiais do serviço público americano, nenhuma outra forma de apropriação indébita é tão custosa quanto o furto por funcionários. Os resultados do Canadá, Brasil e Austrália refletem tendências similares às dos Estados Unidos.
O furto interno constitui um problema ainda maior que o demonstrado por esses números. Para contextualizar o problema, seguem alguns fatos amplamente aceitos por especialistas:
· A maior parte dos furtos por funcionários não é detectada pela gerência.
· Quase todo negócio é vítima furto por funcionários em algum nível.
· A maioria dos funcionários honestos prefere não tomar conhecimento de furto por funcionários e não relata o fato.
· Funcionários desonestos roubam o máximo possível, na medida em que o sistema permite, e não param até serem pegos.
· O custo anual de combate à desonestidade de funcionários nos Estados Unidos é de aproximadamente US$ 15 milhões.
· Mesmo funcionários bem pagos se envolvem em crimes no local de trabalho.
Para um melhor entendimento, este trabalho tenta descrever ao leitor alguns aspectos psicológicos do fenômeno.
Definições
A definição mais comum utilizada para descrever o fenômeno é: Furto por Funcionários. Furto por funcionários é qualquer apropriação indébita intencional de propriedade do empregador. Entretanto, furto por funcionários não se refere apenas à apropriação indébita de propriedade ou mercadorias do empregador, e inclui também o “skimming” (vendas embolsadas antes de serem registradas), falsificação de recibos (cobrar um valor do cliente, registrar um outro valor e embolsar a diferença), “registros nulos ou em valor menor (vendas são registradas como nulas, fazendo parecer que o cliente devolveu as mercadorias), recibos encobertos (reter dinheiro e recibos), furto de mercadoria, folha de pagamentos fictícia (autorização salários para empregados fictícios), despesas superfaturadas, fraude em compras (os funcionários às vezes declaram-se fornecedores de mercadorias não-existentes e subseqüentemente reembolsam a si mesmos), fraude de tempo (tratar de assuntos pessoais durante o trabalho), suborno, fraude, desfalque, venda de informações internas, etc. e etc..
Sinais de Alerta
A existência de um adversário interno não ocorre na organização sem ser notada. Alguns dos sinais de alerta são:
· Discrepâncias entre os registros do inventário e as contagens físicas.
· Um número excessivo de documentos anulados.
· Fotocópias de faturas nos arquivos.
· Discrepâncias no caixa.
· Depósitos bancários diários que não correspondem aos recibos.
· Cheques sem fundos que são aceitos com freqüência ou aprovados por um funcionário específico.
· Despesas de frete inadequadas.
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