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Legado de THomas Hobbies

Por:   •  21/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.054 Palavras (9 Páginas)  •  394 Visualizações

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Nascido em 5 de Abril de 1588 Wetsport na Inglaterra, Thomas Hobbes, foi um filósofo, teórico politico e matemático inglês.Seu pai era um vigario anglicano, que devido uma briga com outro vigário na porta de sua igreja, abandonou sua esposa e os três filhos, deixando sob a tutela do seu irmão.

Hobbes teve sua infancia marcada pelo medo de invasao da inglaterra pelos espanhois, na época da Rainha Elizabett I, estudou na escola da Igreja de Wetsport e em escola particular e aos 15 anos foi matriculado Magdalen Hall da Universidade de Oxford (cujo ensino predominante era o escolasticismo, inspirado em Aristóteles), onde mas tarde frequentou a Universidade.

Começou a trabalhar em 1608 como mentor de William Cavendish, futuro conde de Devonshire, e acabou tornando-se  companheiro de William,e em 1910 visitaram juntos a França e a Itália. Nestas viagens descobriu que a filosofia de Aristóteles, que estudou em Oxford, estava perdendo a influenica e sendo combatida graças as descobertas de Galileu e Kepler, que criaram as leis do movimento planetário.

Após a morte de seu aluno em 1928, Hobbes foi mentor do filho de Sir Gervase Clifton. , onde viajou para França e la e estadiou entre 1629 e 1631, lá estudou Euclides e despertou seu interresse na Matemática.Em 1631 foi chamado para ser mentor de outro membro da família Cavendih.Em 1934 fez sua terceira viagem ao estrangeiro, ocasião em que se encontrou com o matemático, físico e teólogo Marin Mersenne e, em 1636, com Galileu e Descartes.

Retornou a Ingleterra ás vesperas de uma guerra civil em 1937.Em 1640.Hobbes decidiu circular uma cópia manuscrita da primeira obra de sua trilogia filosófica, ‘’De Cive’’com o título de “Elementos da Lei Natural e Política” cujo tratava de relações entre a Igreja e o Estado, que para Hobbes formavam um só corpo, liderado por um monarca, interpretaria Escrituras e decidir todas questões religiosas. No mesmo ano, por ser um monarquista convicto foi obrigado a deixar a Inglaterra e ir para Paris. Em 1942 publicou “De Cive”.

Em 1946, o príncipe de Gales Carlos exilado na França, o convidou pra ser seu professor de matemática e Hobbes voltou para os temas políticos. Em 1950 publicou “Os elementos da lei”, em duas partes, a “Natureza Humana” e o “Do Corpo Político”.

A obra-prima “Leviatã”.

Em 195, publicou o “Leviatã”, onde defende a monarquia absolutista. É um dos livros políticos mais importantes no ocidente, e que se tornou uma referência no estudo da Política e do Poder..Seu nome faz uma referência a um monstro bíblico, representado como uma das criaturas mais temíveis e poderosas do mundo. Esse monstro Hobbes compara com o estado, não pelo poder, mas pela artificialidade que embora tenha sido criado e represente os indivíduos, se coloca acima deles e sua vontade passa então a ser a vontade do coletivo.

Hobbes procura em seu livro representar o modo que entendia a forma que a sociedade se estruturava e as razões para os homens se oque são e fazer oque fazem, e como a politica é pensada aplicada e interfere nesse contexto.

Segundo Hobbes, o homem nasce egoísta e busca satisfazer próprias suas necessidades  

, mas incapaz de satisfazer a satisfação plena da necessidade de todos os homens. Defendendo assim que em um estado natural, sem uma sociedade civil, sempre há competição entre homens por três motivos geradores de discórdias, riqueza, desconfiança e glória.

A primeira leva os homens a se atacarem visando os lucros, usam a violência como forma de se tornar donos das pessoas, mulheres, filhos e rebanhos de outros homens. A segunda a segurança, para defendê-los. E a última a reputação, que são as futilidades, divergências de opiniões e ofensas dirigidas a suas pessoas. Ou seja, sem um poder controlador os Homens viverão em um eterno estado de guerra, guerra de todos contra todos.

Hobbes tinha perfeita noção que sua obra ia chocar seus leitores que se prendiam a uma visão aristotélica, de um homem como um animal social, que vivia em sociedade naturalmente. Para Hobbes essa visão dificultava a solução do problema, fazia com que a sociedade fecha-se os olhos sobre o problema na convivência uns com os outros.

Para Hobbes para que se haja uma convivência com respeito entro os homens é preciso que se estabeleça um contrato entre os homens, isto é um pacto realizado de cada homem com todos os homens, de modo como se cada homem dissesse a cada homem: Cedo e transfiro meu direito de autogovernar-se a este homem, ou a este grupo de homens, autorizando e concordando de maneira todas as suas ações. A partir de feito esse contrato, a multidão assim se torna unida numa só pessoa se chama Estado.

Hobbes concebe um contrato diferente. O soberano não assina o contrato, esse é firmado apenas pelos quais vão se tornar súditos, não pelo gozador do benefício. Pela simples razão de que no momento do contrato ainda não existe o soberano, ele só surge devido a firmação do contrato.

Em “Leviatã” também a uma quebra no conceito de liberdade e igualdade, que para Hobbes perdem o conceito que conhecemos. Para Hobbes igualdade é o fator que leva a guerra de todos. Ao falarmos que todos os homens são iguais, afirmamos que dois ou mais homens podem querer alguma a mesma coisa, e isso determina a tensa competição em que vivemos. Já a liberdade é reduzida a uma determinação física, eliminando assim o seu valor como um princípio pelos quais homens lutam e morrem.

Quando o homem firma o contrato social ele renuncia seu direito de natureza, é que a liberdade, que como conceito é fazer oque julgar mais conveniente, entra em contradição com o objetivo do homem de preservar a própria vida. Mas quando se dar poder a um soberano o homem abre mão de seu direito de liberdade para proteger a sua própria vida. E se o soberano não satisfazer essa necessidade, o súdito não o deve mais obediência, não pelo soberano ter violado o contrato, já que ele não promete nem o assina, é apenas escolhido, mas sim por que não haverá mais razão (que é a preservação da paz e da vida) para que o súdito o obedeça. E essa é a verdadeira liberdade que o súdito possui.

Por isso á de se haver uma preocupação ao examinar o poder que se dá ao estado, e à qual liberdade negamos, ao passar o poder de agir para que o homem ou assembleia represente.

Esse ponto é muito delicado e importante, pois o soberano não perde seu poder se não atender aos caprichos de uma sociedade, perderá apenas se deixar de proteger a vida de determinado indivíduo, este então não deverá mas se submeter ao soberano. Mas os outros não devem se simpatizar ao desprotegido, vez que o governante continua a protegê-los.  

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