MONITORAMENTO ELETRÔNICO: UMA ALTERNATIVA À PRISÃO NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Por: m25ara • 10/4/2020 • Artigo • 1.429 Palavras (6 Páginas) • 185 Visualizações
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CURSO DE DIREITO
MONITORAMENTO ELETRÔNICO:
UMA ALTERNATIVA À PRISÃO NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
MARA SANDRA GARCIA DE REZENDE RA: 01530005931
Campo Grande 2020
CURSO DE DIREITO
MONITORAMENTO ELETRÔNICO :UMA ALTERNATIVA À PRISÃO NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso realizado pela acadêmica Mara Sandra Garcia de Rezende, sob a orientação da Professora Marianny Alves, como requisito para aprovação na disciplina de TCC I da Faculdade Mato Grosso do Sul.
Campo Grande 2020
SUMÁRIO
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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Acadêmico (a) | Mara Sandra Garcia de Rezende | Nº de matrícula: | 01530005931 |
Contato: | (67) | Instituição | Facsul |
Professor(a) Orientadora | Marianny Alves | ||
Área do Projeto: | Direito Penal | ||
Duração da Pesquisa: |
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O presente trabalho tem como objetivo analisar a utilização do monitoramento eletrônico como forma de cumprimento de pena ou medida cautelar ,seus aspectos legais, as críticas com relação a essa liberdade vigiada, se há ofensa a dignidade da pessoa humana e outros aspectos pertinentes ao tema.
TEMA
O presente projeto situa-se na área do Direito Penal e tem como tema a utilização do Monitoramento Eletrônico como instrumento do controle penal estatal.
DELIMITAÇÃO DO TEMA
Dentro do tema, será enfrentada a questão realcionada com a superlotação dos presídios, a falta de estrutura fisica e outras mazelas, deflagrando a necessidade do legislador criar instrumento para desafogar o sistema prisional, e a utilização do monitoramento eletronico foi a forma uma das formas instituída para amenizar a crise.
PROBLEMA DE PESQUISA
As dificuldades financeiras dos Sistemas Penitenciários Estaduais do Brasil, aliado superlotação carcerária, à falta de servidores, as péssimas condições de instalaçãoes prisionais, prédios adaptados, se fez imperioso pensar na criação de novas possibilidades de cumprimento de pena. Diante disso, o legislador com intuito de combater a superlotação nos presídios, editou a lei do monitoramento eletrônico, mediante isso, este trabalho visa verificar as vantagens e em que situações há possibilidade do uso do monitoramento eletrônico aos acusados e condenados à prisão? Se o uso desse intrumento de controle estatal invade a intimidade do acusado ou condenado? Fere os princípios fundamentais?Essa sanção é considerada branda se comparada com o cárcere em si? São indagações que esta pesquisa se propõe a dialogar.
HIPÓTESES.
O modelo de gestão de monitoração eletrônica tem caráter inovador no Brasil, esse modelo encontra respaldo na CF/88 que consagra e incorpora principios e normas internacionais de direitos humanos. A dignidade da pessoa humana, encontra-se -se elencada em seu artigo 1º, destacando a liberdade como um direito especial dos seres humanos.
Nesse interim, a superlotaçao deve ser reduzida através do aumento da aplicação de medidas alternativas voltadas para penas de restrição de direitos e penas alternativas.
OBJETIVO GERAL
O presente trabalho tem como objetivo apresentar de que forma o uso do Monitoramento Eletrônico mais precisamente por meio de tornozeleira eletrônica veio colaborar para amenizar o problema da superlotação dos presídios, e a desumanização provocada pela pena privativa de liberdade.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
- Analisar as Leis nº 12.258/2010 e 12.403/2011,são duas normas que consagraram o monitoramento eletrônico como uma viável alternativa ao encarceramento;
- Apontar a origem da Lei do Monitoramento Eletrônico.
- Identificar o número de presos no Estado de Mato Grosso do Sul que fazem o uso do monitoramento eletrônico, aqueles já condenados e também aos indiciados.
JUSTIFICATIVA
Diante do encarceramento, das tragédias ocorridas em alguns presídios do Brasil, se fez necessário discutir alternativas para desafogar o sistema prisional. A realidade demonstra a dificuldade de o Estado em garatinr o direitos fundamentais a pessoa presa, como respeito a integridade física e moral, direitos previstos na Carta Magna, em leis e tratados internacionais e estão baseados no princípio da dignidade humana.
O assunto da superlotação, o não alcance de fato da ressocialização, que é um dos objetivos da pena privativa de liberdade, ou seja, devolverr a sociedade aquele que cometeu um delito “ressocializado”, torna- se uma utopia mediante o panorama de caos do sistema prisional, a grande finalidade da pena é recuperar aqueles que por algum motivo não se enquadra no comportamento padrão, adotado por nossa sociedade, sendo um dos objetivos da lei a harmonia social.
Mediante a falência do sistema prisional junto aqueles que cumpre pena e para evitar que mais pessoas ingressem no cárcere antes do trânsito em julgado, o legislador adotou no ordenamento jurídico o monitoramento eletrônico não só com objetivo para solucionar a superlotação dos presídios, mas também buscar humanizar o cumprimento da pena.
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