Ministério da Defesa

O DoD (Departamento de Defesa dos EUA) fez um pedido para conseguir algo que resolvesse o gasto excessivo de dinheiro que era usado no desenvolvimento de softwares que não eram disponibilzados para uso ou quando disponibilizados, já não eram mais necessários ou não tinham a funcionalidade esperada. A ideia desse pedido era criar o que hoje conhecemos como Software Engineering Institute (SEI) localizado na Universidade Carnegie Mellon.

Para que este pedido fosse atendido, o SEI reuniu representantes de universidades, da investigação e da indústria para obter provas e dados dos softwares que tiveram sucesso no DoD. Ao obter estes dados, foi formado o framework de boas práticas para acabar com os problemas de DoD. Esta framework foi chamada de CMM.

A necessidade da DoD em obter estas respostas para o desenvolvimento do software perfeito se deu pelo fato de na época em que o pedido foi feito, em meados de 1980, os softwares utilizados em aviões ou equipamentos médicos não poderem ser atualizados imediatamente por internet caso algo saísse errado de fábrica e o erro só fosse percebido depois. Além disso, o uso de dinheiro público no desenvolvimentos dos projetos dava muita visão aos projetos, o que exigia um nível ainda mais de responsabilidade pelas partes envolvidas.

Em pouco tempo o CMM começou a ser usado em outros projetos que não tinham relação com desenvolvimento de software, surgindo assim outros modelos de CMM. Como em algumas empresas era preciso usar mais de um modelo de CMM em um mesmo projeto, alguns problemas e dificuldades eram encontrados. Para acabar com esse problema, o SEI em 1998 criou o CMMI, que integrava todos os modelos de CMM num só modelo.

Com o uso mundial do CMMI, vem surgindo novas ideias e práticas para serem incorporadas. Atualmente o CMMI é composto por 3 modelos: CMMI para desenvolvimento; CMMI para aquisição e CMMI para serviços.