O Bitcoin: Um sistema eletrônico de pagamento, seus desafios e desdobramentos tecnológicos e sociais

Sumário

I – INTRODUÇÃO 3

1.1 – Problema 4

1.2 – Hipótese 4

II – JUSTIFICATIVA 4

III – OBJETIVOS 4

3.1 – Geral 4

3.2 – Específicos 5

IV – MARCO TEÓRICO 5

V – METODOLOGIA 7

VI – CRONOGRAMA DA PESQUISA 8

VII – REFERÊNCIAS 8

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I – INTRODUÇÃO

A expansão constante e permanente da rede mundial de computadores, servindo

como ambiente de fomento para consolidação do mundo virtual juntamente com suas

novas formas nas relações de trabalho, estudo e laser, propõem reflexões diferenciadas

na medida em que esses fenômenos se tornam mais presentes e determinantes na era da

informação e na construção de uma sociedade em rede.

A Internet figura nesse cenário como principal elemento de convergência e

integração dessas novas tecnologias, que se estabeleceram após a década 1990, esse

trabalho apresenta o bitcoin, um sistema eletrônico de pagamento, com alta tecnologia e

trocada online, sem o envolvimento de qualquer instituição financeira intermediária, isto

é, uma moeda que não é aceita por nenhum banco ou governo, constitui-se de uma

tecnologia digital que se propõe atender naturalmente as demandas da sociedade em

rede, pois surgiu nesse novo contexto.

Uma nova demanda de processos, um novo jeito de fazer as coisas, pode ser

visto nas relações de trabalho, educação e laser. Não seria diferente na economia, tendo

esta, forte impacto na vida dos indivíduos, um exemplo, foi o ocorrido com o conceito

de globalização que se apresentou como uma forma de interconexão das economias em

caráter mundial e muitos estudiosos se dedicaram a entender e descrever esse fenômeno.

Para Gideens (2000), “o conceito de globalização pode ser melhor compreendido

como exprimindo aspectos fundamentais de distanciação do espaço-tempo.”(GIDEENS,

2000, 596). Segundo o mesmo autor, a ciência e a tecnologia são os alicerces da

“sociedade da informação”, e uma moeda totalmente eletrônica, surgiria como um

expoente audacioso de mudança para modelo de economia globalizada que ainda

conserva e representa interesses institucionais e governamentais.

Segundo Nakamoto (2008), o bitcon é uma versão ponto-a-ponto de dinheiro

eletrônico que permite o envio de pagamentos online diretamente de uma parte a outra e

resolve o problema do gasto duplo usando essa rede ponto-a-ponto para “carimbar uma

data nas transações codificando-as em uma corrente contínua de prova de trabalho

baseado em codificação, formando um registro que não pode ser modificado sem que a

prova de trabalho seja refeita.” Esses processos de codificação são baseados em

protocolos de código aberto de criptografia e usa um banco de dados distribuído nessa

rede ponto-a-ponto para prover a segurança e certificar que os bitcoins são únicos.

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Essa pesquisa tem como objetivo revisitar a evolução das moedas até seu

formato eletrônico, bem como compreender sua função social na humanidade. Também

será objeto desse estudo a forma como ocorreu o desenvolvimento nas tecnologias de

mediação de transações financeiras e as relações da sociedade com o dinheiro.

Conhecer suas características e possibilidades sob um olhar científico é

primordial em uma sociedade cada vez mais conectada e dependente das tecnologias da

informação e comunicação. Esse trabalho contribui para o avanço na fronteira do

conhecimento onde o objeto do estudo ajuda na compreensão das particularidades do

ciberespaço e avança na descoberta de possibilidades e recursos tecnológicos, bem

como, as reflexões de novos elementos sociais na era do conhecimento.

Apoiado nos teóricos que estudaram e estabeleceram o modelo de economia

globalizada convencional que tem uma moeda institucionalizada e aceita por bancos e

governos se estabelece o paradoxo no fenômeno observado na proposição de uma

moeda eletrônica totalmente livre de instituições e no discurso da imprensa que figura

com entusiasmo em seus relatos sobre o bitcoin, bem como uma compreensão mais

holística de como se utilizar essa nova moeda, seus aspectos positivos e negativos, e o

fato presente no despertar de um interesse das pessoas no bitcoin.

Por fim, o marco da chegada do bitcoin no Brasil, suas motivações e a percepção

em uma empresa com operadores do mercado de cotação de valores procurou trazer a

luz da pesquisa um olhar crítico e imparcial sobre essa moeda eletrônica.

1.1 – Problema

Assim como