O Direito Socializa? É um objeto cultural? É a sociedade que produz a cultura ou a sociedade já é uma manifestação?
Por: Thamires Santos • 18/6/2015 • Seminário • 1.801 Palavras (8 Páginas) • 370 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
FACULDADE DE DIREITO
EXERCÍCIOS
- O Direito Socializa? É um objeto cultural? É a sociedade que produz a cultura ou a sociedade já é uma manifestação?
R: Sim, o direito socializa, pois ele reflete os hábitos da sociedade. Portanto, é considerado um objeto cultural, pois é através da socialização que o direito transmite os valores de educação, de cultura e ações da sociedade. Por mais abrangente que seja a cultura, a sociedade é ainda a responsável por produzir a cultura, pois é através dela que a cultura é construída, renovada e incorporada ao longo das gerações.
- Qual sua interpretação sobre a história de Samsa? Os filhos das relações de hoje estão sendo negligenciados? Comente.
R: A história de Samsa é uma crítica ao retrato familiar, pois enquanto encontrava-se como caixeiro-viajante ele sustentava a familia, era o provedor do núcleo familiar. Mas, quando acordou inseto foi ele quem virou o parasita da familia a ponto de seus pais não se importarem mais com ele, com exceção de sua irmã, ele passou a conviver com pessoas que não mais se assemelhavam a ele, pois o abandonaram somente porque deixou de ser humano e já não mais se encaixava no perfil da familia. Diferentemente da história de Samsa, os filhos de hoje em dia não são neglicenciados, ainda existe o afeto na maioria das familias independente do tipo que constitui a familia, meramente mudou o grau de importancia. Como segundo as pesquisa apontam, a familia em sua maioria são de pessoas “recasadas” no qual os filhos são cercados por amor de pessoas que se identificam e convivem bem juntas e não pelo amor incondiconal de mães que formavam a tradicional família de antigamente, portanto não são negligenciadas são apenas envolvidas com uma nova fórmula de amor.
- Será que nossas invenções nos serão benéficas no futuro? Poderá uma máquina substituir o homem? Até que ponto a inteligência artificial é possível?
R: Depende, pois conforme estudado, as invenções que o homem cria pode ser benéfico quanto destrutivo de acordo com a intenção de quem inventa, pois os seres humanos que são responsáveis por tudo que faz parte da sua própria existência. A máquina não poderá substituir o homem porque este nunca terá a consciência necessária que determina suas ações. Atualmente a inteligência artificial significa a ambição em busca da perfeição nas máquinas, então a possibilidade de inteligência artificial ser equivalente à consciência humana é improvável de alcançar o mesmo potencial dos seres humanos.
- Manifestações políticas acontecem por todo país. Qual sua opinião?
R: As manifestações representam que a sociedade brasileira está insatifeita com a política do país. Mas, isso só representa uma fração do que isso realmente significa. O fato de se manifestar publicamenmte que está insatisfeito não resolve o problema em si, a maior forma de solução política é através das eleições e a população esquece-se disso quando realmente deve se manifestar por atos nas urnas e não simplementes por manifestações em que são proferidos gritos de guerra, passeatas, buzinaços e panelaços.
- Afinal o trabalho dignifica ou escraviza? Pelo trabalho o homem se autoproduz! Explique.
R: Ao mesmo tempo em que o trabalho dignifica quando o individuo faz aquilo que realmente gosta além de agradar a si próprio, mas também contribuindo com sociedade, o trabalho, pode escravizar o homem. Escraviza quando é imposta a ganância acima do bem estar, escraviza quando somente o dinheiro é almejado como recompensa do suor.
- Fale sobre individualismo e relacione com alienação a partir de nossa era tecnológica.
R: O individualismo na era tecnológica significa ter a liberdade de ser independente de outro ser e até mesmo da sociedade, o que fragiliza na consciência de se importar com a vida do próximo. A tecnologia avançou a tal ponto que o ser individualista é totalmente dependente da modernidade dessas tecnologias. E essa dependência tecnológica transforma as pessoas em seres alienados que não mais se importam com as coisas ao seu redor, importa somente o seu individualismo com sua tecnologia. Vivemos uma vida de escape onde não encaramos realmente o que é real, vivendo apenas para o “eternamente entretenimento” que a era tecnológica oferece, sem poder de reflexão sobre tudo aquilo que acontece na vida e no mundo.
- Há espaço hoje para a filosofia? É possível ensinar alguém a filosofar?
R: Sim, sempre a espaço para a filosofia, pois é sempre retratada em livros sendo didáticos ou em obras literárias, frequentemente vista em documentários, reportagens e filmes. No entanto, por mais que tenha espaço para a filosofia essa dificilmente é ensinada, pois não existe uma receita pronta capaz de ensinar alguém a filosofar porque é impossível ensinar alguém a pensar por si mesmo sem qualquer influência de outra pessoa, a filosofia é alcançada através da busca impessoal e desenvolvimento da personalidade pessoal.
- O QUE VOCÊ QUER SER?
R: Com base no texto de O vermelho e o negro, posso dizer que eu quero ser a minha melhor versão do meu lado mais positiva, o melhor que posso ser espiritualmente, emocionalmente e profissionalmente. Prefiro alimentar meu lado bondoso ao meu lado mal interpretado e mal desenvolvido, prefiro ser o meu lado mais preparada filosoficamente, a que foi desenvolvida pra alcançar resultados através do próprio ser e não depender de alguém ou de uma determinada sociedade. Eu quero ser eu.
- O Direito existe para a realização da justiça?
R: Sim. O direito existe para determinar ou predeterminar normas jurídicas e sócias com relação s justiça. Portanto, direito e justiça são equivalentes, apesar de distintas. Conforme La Fontaine “onde a lei não existe, ao que parece, a razão do mais forte prevalece”, e nessa contemporaneidade a lei do mais forte já é quase extinta graças ao direito, que aponta as situações cabíveis e que indica quem realmente tem o direito sobre algo, sem isso não existiria como aplicar a justiça propriamente dita.
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