O Homem Natural

O HOMEM NATURAL

O homem em seu estado de natureza é um ser incerto, pois a natureza do homem é ser ambíguo, é optar sempre por aquilo que no determinado momento o beneficia e que possui seu interesse, ou seja, em um momento pode beneficiar a ele e no outro pode prejudica-lo. Dos quatro pensamentos citados mais à frente três traçam uma reta com três pontos. Na extremidade esquerda está Rousseau com a teoria do “bom selvagem” na qual ele afirma que o homem nasce bom, porém a sociedade o corrompe, logo, na extremidade direita, está Thomas Hobbes que defendia que o homem por natureza é um ser conflituoso que precisa ser regulado por intermédio de uma soberania, e dando fim a essa trindade, e situado no meio dessa reta, temos John Locke que defendia que o homem sempre foi pacífico pelo reconhecimento e experiência de serem todos livres e iguais.

Rousseau afirmava que a propriedade privada é a fonte de toda desigualdade, pois ela estabeleceu um grau de superioridade entre um indivíduo com maior poder aquisitivo e com um de menor poder. Na concepção de Rousseau os indivíduos naturais são pessoas morais que criam a vontade geral coletiva como corpo moral ou Estado, e tudo isso feito pelo pacto social.

Para Thomas Hobbes o homem sem a sociedade vive em uma condição de guerra e de conflitos que ele chamou de “guerra de todos contra todos” que nada mais é do que a luta pela própria sobrevivência. Na natureza do homem ele classifica três causas: A primeira, a competição; segundo, a desconfiança; e terceiro, a glória.

John Locke era parlamentarista, ou seja, o poder político estava nas mãos dos parlamentares e ao legislativo. Ele defendia que o homem tem direito a três coisa essenciais, a vida, a liberdade e a propriedade privada, por esse último foi considerado o pai do liberalismo econômico que ganhou força posteriormente com Adam Smith.

E por fim temos Aristóteles. Aristóteles foi um filósofo grego, ele praticamente construiu as paredes da politica atual, defendia ele que o homem é naturalmente um animal político e ressalta ainda que o homem que não precisa do próximo ou não consegue se relacionar com outros ou é um deus ou é um ríspido. Ele afirma também que os homens não são iguais por natureza e que por causa disso uns nascem para ser servos e outros para serem senhores.