O ILUMINISMO
Por: Carolina Ramos • 10/8/2015 • Trabalho acadêmico • 1.732 Palavras (7 Páginas) • 542 Visualizações
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE EXTREMA
FAEX
Anaísa Aparecida De Oliveira Pedro
Carolina Ramos
Cleiton De Jesus
Jaysse Toledo Silveira
Maira Lopes
Samantha Almeida Silva
ILUMINISMO JURÍDICO –
TOMAS HOBBES E JOHN LOCKE
Extrema, 2015
MG – BRASIL
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE EXTREMA
FAEX
Filosofia Geral e do Direito
AUTORES: Anaísa Aparecida De Oliveira Pedro, Carolina Ramos, Cleiton De Jesus,
Jaysse Toledo Silveira, Maira Lopes, Samantha Almeida Silva
ORIENTADOR: Douglas da Veiga
TEMA DO TRABALHO: Iluminismo Jurídico – Tomas Hobbes E John Locke
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DATA DE ENTREGA: 29/05/2015
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO – O nascimento do iluminismo..........................................................................3
- Período Iluminista.....................................................................................................................3
- Fundamentos do Iluminismo....................................................................................................4
- Hobbes e Locke e suas influências no Período Iluminista........................................................5
- Influencias de Hobbes...............................................................................................................6
- Influencias de Locke..................................................................................................................7
- Conclusão..................................................................................................................................8
1 Introdução - O nascimento do Iluminismo
Durante a idade média, a sociedade era tomada pela visão teocêntrica, fazendo com que a religião e seus valores impregnassem as concepções éticas, onde os critérios do bem e do mal eram vinculados à fé e a esperança da vida após a morte.
Nessa antiga perspectiva os valores eram considerados transcendentes, porque eram vindos da divindade, a ideia de homem moral vinha do homem que era temente a Deus.
No entanto, a partir da idade moderna, a ideia moral se torna laica, secularizada. Ou seja, ser moral e ser religioso não são polos inseparáveis, sendo possível, nessa nova fase, que o homem ateu seja moral, e mais ainda, que o fundamento dos valores não se encontra em Deus, mas no próprio homem.
O movimento intelectual do século XVII conhecido como Iluminismo e caracteriza o chamado Século das Luzes exalta a capacidade humana de conhecer e agir pela “luz da razão”.
2 Período Iluminista
O iluminismo foi um movimento filosófico, político, econômico, social e cultural, criticava a religião que submetia o homem à heteronomia, que o subjugava a preceitos e o conduzia a fanatismos. Rejeitava toda a tutela que resultava de princípio de autoridade. Em contraposição, defende o ideal de tolerância e autonomia com o uso da razão como o melhor caminho para atingir a liberdade, e a emancipação do ser humano.
Seus defensores acreditavam vigorosamente no progresso humano através da educação; a sociedade finalmente atingiria a perfeição quando as pessoas tivessem plena liberdade para pôr em pratica o pensamento racional. O respeito pela filosofia racional era, em grande parte, derivado dos recentes avanços da ciência de sua crescente popularidade.
No lugar das explicações religiosas, a Ilustração nos forneceu três tipos de justificativas para a base da norma moral:
- Lei natural: Teses jus naturalistas.
- Nos interesses: Teses empiristas, que explicam a ação humana com a busca do prazer e o afastamento da dor.
- Na razão: Teses Kantiana, a autonomia da razão para legislar supõe a liberdade e o dever.
2 .1 Fundamentos do Iluminismo
O pensamento iluminista é a utilização sintética dos argumentos racionalistas e empiristas para defender a visão do mundo burguês. Não visto como uma nova escola filosófica onde trabalhava com a necessidade de criar uma nova teoria de conhecimento, pelo contrário, ela mostrava uma nova perspectiva para as teorias que já existiam. Ele foi também pioneiro na aplicação de métodos científicas ao estudo das sociedades humanas, “rabiscos as modernas ciências sociais”. A ideia básica, neste momento era que as leis racionais pudessem descrever até mesmo o comportamento social, assim como descrevia os fenômenos naturais e que justamente o conhecimento destas leis poderia então ser usado para aprimorar as ações humanas.
Os conceitos mais importantes do Iluminismo eram:
- A “fé na natureza e a crença no progresso humano”: a natureza, neste caso, era comprometida como um complexo de leis que interagiam entre si e que governavam o universo.
- O “ser humano”: como parte desse sistema natural, estaria por consequência lógica intencionado a agir de acordo com a razão.
A principal herança utilizada pelos iluministas é a filosofia cartesiana, que era fundamentada na valorização da dúvida, na reflexão metafísica como fundamento do saber; no sujeito cognitivo como base do conhecimento; na resposta relativa ao problema da verdade e na busca de um conhecimento prioritariamente progressivo e construtivo, o qual só pode ser dado através da mente, consistindo na valorização da verdade formal. O gosto pelo raciocínio, a busca da evidencia intelectual, e, sobretudo, a audácia de exercer livremente, seu juízo e de levar a toda parte o espirito da dúvida metódica. “Sou, logo penso”, seria de um certo modo o pensar filosófico iluminista, bem próximo do pensamento cartesiano.
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