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O PRINCIPE: COM NOTAS DE NAPOLEÃO BONAPARTE E CRISTINA DA SUÉCIA

Por:   •  23/8/2019  •  Resenha  •  4.844 Palavras (20 Páginas)  •  262 Visualizações

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FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL E EDUCATIVA CRISTÃ DE ARIQUEMES - FAECA

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE RONDÔNIA - IESUR

FACULDADES ASSOCIADAS DE ARIQUEMES – FAAr

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AGUIDA SALDANHA LIMA ROCHA, EMELLY DEISY DE FREITAS, LUCIA MAMEDIO, TANIA APARECIDA DA ROCHA E THIAGO ANDRÉ HOSS.

O PRINCIPE: COM NOTAS DE NAPOLEÃO BONAPARTE E CRISTINA DA SUÉCIA.

Ariquemes

2015

AGUIDA SALDANHA LIMA ROCHA, EMELLY DEISY DE FREITAS, LUCIA MAMEDIO, TANIA APARECIDA DA ROCHA E THIAGO ANDRÉ HOSS.

O PRINCIPE: COM NOTAS DE NAPOLEÃO BONAPARTE E CRISTINA DA SUÉCIA.

Trabalho de fichamento apresentado como requisito de avaliação  parcial da disciplina de Filosofia Geral           sob orientação do Prof. Me. Claudinei Frutuoso.

Ariquemes

2015

1 Fichamento

DE QUANTAS ESPÉCIES SÃO OS PRINCIPADOS E DE QUE MODO SE ADQUIREM: OS PRINCIPADOS

MAQUIAVEL. O Príncipe: comentários de Napoleão Bonaparte. 18. ed. Curitiba: Hemus, 2002.

Ou são hereditários, quando a estirpe do seu senhor desde longo tempo os rege, ou novos. Estes, ou são totalmente novos, como foi o de Milão para Francisco Sforza, ou são como membros acrescidos ao estado hereditário do príncipe que os adquire, como é o reino de Nápoles para o rei da Espanha. Os domínios assim obtidos ou estão acostumados a viver sob o governo de um príncipe, ou habituados à liberdade. Pag. 131

OS PRINCIPADOS HEREDITÁRIOS: ESTADOS HEREDITÁRIOS

MAQUIAVEL. O Príncipe: comentários de Napoleão Bonaparte. 18. ed. Curitiba: Hemus, 2002.

Nos estados hereditários e acostumados a ver reinar a família do seu príncipe, há dificuldades muito menores para mantê-los, do que nos novos; porque basta apenas conservar neles a ordem estabelecida por seus antepassados, e em seguida contemporizar com os acontecimentos. Destarte, se o príncipe é de habilidade normal, manter-se-á sempre no seu estado, a menos que uma força extraordinária e muito superior venha a arrancara-lo das mãos; e ainda neste caso tornará a recuperá-lo, seja qual foi o grau de poderio do usurpador. Pag. 132-133

DOS PRINCIPADOS MISTOS: DOMÍNIOS DOS TERRITÓRIOS SEM MODIFICAR OS COSTUMES E UM MEIO DURADOURO DE POSSE

MAQUIAVEL. O Príncipe: comentários de Napoleão Bonaparte. 18. ed. Curitiba: Hemus, 2002.

Quem adquire tais territórios, desejando conservá-los, deve tomar em consideração duas coisas: uma, que a estirpe do seu antigo príncipe desapareça; a outra, não alterar as suas leis, nem os seus impostos. Assim, dentro de brevíssimo tempo formam um corpo só com o principado vizinho. E uma dos melhores e mais eficazes meios de tornar mais segura e duradoura a posse, seria em tal caso, ir o adquirente neles residir. É que, estando no principado, vimos nascer as desordens e podemos prontamente dar-lhes remédio; não estando, vimos a conhecê-las quando já tomaram vulto e não há mais como atalhá-las. Pag. 136-137

POR QUE MOTIVO O REINO DE DARIO, QUE FOI OCUPADO POR ALEXANDRE, NÃO SE REBELOU CONTRA OS SUCESSORES DO MACEDÔNIO, APÓS A MORTE DESTE: ATAQUE AO GOVERNO DE DARIO.

MAQUIAVEL. O Príncipe: comentários de Napoleão Bonaparte. 18. ed. Curitiba: Hemus, 2002.

Se considerarmos a natureza do governo que regia o estado de Dario, achá-lo-emos semelhante ao do turco. Por conseguinte, Alexandre teve primeiramente de atacar todo o reino persa e desabaratar-lhe os exércitos. Alcançada a vitória e morto Dario, nada mais obstou, pelas razões expostas, a que o guerreiro macedônio retivesse firmemente nas mãos aquele estado. E os seus sucessores, se houvessem ficado unidos, poderiam tê-lo gozado em paz, pois aí só rebentaram os tumultos por eles mesmos suscitados. Pag. 149

COMO SE DEVEM GOVERNAR AS CIDADES OU PRINCIPADOS QUE, ANTES DE SEREM OCUPADOS, SE REGIAM POR LEIS PRÓPRIAS: TRÊS MANEIRAS DE CONSERVAR UM PAÍS.

MAQUIAVEL. O Príncipe: comentários de Napoleão Bonaparte. 18. ed. Curitiba: Hemus, 2002.

Quando se conquista um país acostumado a viver segundo as suas próprias leis e em liberdade, três maneiras há de proceder para conservá-lo: destruí-lo; ou ir nele morar; ou deixá-lo viver com as suas leis, exigindo-lhe um tributo e estabelecendo nele um governo de poucas pessoas que o mantenham fiel ao conquistador. A última forma de proceder explica-se porque, primeiro, tal governo sabe que, sendo filho da vontade do príncipe, não pode subsistir sem a amizade e o poderio dele, e tudo fará por fortalecer-lhe a autoridade; segundo, porque, para reter uma cidade acostumada a viver livre, o melhor meio que tem um conquistador é, se não a quer destruir, servir-se dos habitantes dela. Pag. 151

DOS PRINCIPADOS NOVOS QUE SE CONQUISTARAM COM AS PRÓPRIAS ARMAS E VALOR: MAIS VALOR E MENOS FORTUNA

MAQUIAVEL. O Príncipe: comentários de Napoleão Bonaparte. 18. ed. Curitiba: Hemus, 2002.

Nos principados novos, onde haja um novo príncipe, se encontra dificuldade maior ou menor para mantê-los, conforme tenha mais ou menos predicados aquele que os conquista. E como fato de passar alguém de particular a príncipe pressupõe valor ou fortuna, é de crer que uma ou outra dessas duas coisas atenue em parte muitas dificuldades. Apesar disso, quem menos confiou na fortuna, por mais tempo reteve a sua conquista. Dos que por virtude, e não por fortuna, se converteram em príncipe, os mais notáveis são Moisés, Ciro, Rômulo, Teseu e semelhantes.

DOS PRINCIPADOS NOVOS QUE SE CONQUISTAM COM AS ARMAS E A FORTUNA DE OUTREM: OS PROBLEMAS

MAQUIAVEL. O Príncipe: comentários de Napoleão Bonaparte. 18. ed. Curitiba: Hemus, 2002.

Esses dependem tão-só da vontade e da boa sorte, álias muito inconstantes, de quem os guindou a essa altura e não sabem nem podem sustentar-se aí. Não sabem, porque, salvo se forem de grande engenho e virtude [virtú], não é de crer que, após uma vida exclusivamente privada, possuam aptidões para governar; não podem, porque carecem de força em cuja dedicação e fidelidade lhes seja lícito confiar. Demais, os estados rapidamente surgidos, como todas as outras coisas da natureza que nascem e crescem depressa, não podem ter raízes e as aderências necessárias para a sua consolidação. Pag. 158-159

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