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ONU lança relatório sobre população mundial e IBGE

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Por:   •  8/3/2014  •  Resenha  •  423 Palavras (2 Páginas)  •  299 Visualizações

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ONU lança relatório sobre situação da população mundial e IBGE mostra quadro da situação da população brasileira

O relatório anual sobre a situação da população mundial, produzido pela ONU, e a apresentação do quadro sobre a situação brasileira, elaborada pelo IBGE, abordam questões relativas a desenvolvimento, população e pobreza. O relatório da ONU também analisa as medidas mais urgentes para a redução das desigualdades, de forma a cumprir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, decididos em 1994, na Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD). Estes objetivos incluem a redução à metade, até 2015, da pobreza e da fome no mundo; da mortalidade materna e de crianças; dos casos de HIV/AIDS; de desigualdade entre os sexos, além do incentivo ao desenvolvimento sustentável do meio ambiente.

O relatório mundial indica a existência de um “efeito população” no crescimento econômico, associando, entre outros aspectos, a queda de fecundidade registrada em alguns países, entre eles o Brasil, ao crescimento econômico mais rápido. No caso brasileiro, cita o relatório da ONU, a queda de fecundidade resultou num aumento de 0,7% ao ano no PIB per capita.

Para isso, os investimentos em saúde e educação, assim com a redução da desigualdade entre os sexos, são fundamentais. Segundo os dados da ONU, os programas de planejamento familiar foram responsáveis por cerca de 1/3 da queda de fecundidade no mundo, entre 1972 e 1994.

Apesar disso, a desigualdade entre ricos e pobres persiste, sendo a pobreza, a falta de saúde e as taxas de fecundidade mais elevadas nos países mais pobres, onde a população triplicou desde 1955, devendo triplicar novamente nos próximos 50 anos, de acordo com o relatório mundial.

As desigualdades entre países e no interior de cada país acentuam-se

Em nível mundial, as disparidades de renda e de acesso aos diversos recursos, têm se acentuado. No mundo, a diferença entre o rendimento per capita dos 20% mais ricos e dos 20% mais pobres aumentou de 30 para 1, em 1960, para 78 para 1, em 1994.

No Brasil, quase um terço da população vive com até meio salário mínimo per capita. Em termos absolutos são cerca de 49 milhões de pessoas. Se se acrescenta a este grupo as pessoas sem rendimento, chega-se à estimativa de 54 milhões de pessoas que podem ser consideradas “pobres”. Também dentro do país as diferenças são acentuadas: no Nordeste, a proporção de pessoas que vive com até um salário mínimo é de quase 51%, enquanto no Sudeste não chega a 18%.

Segundo o relatório da ONU, tem sido mais fácil conseguir progressos rápidos nos países que forneceram serviços de saúde reprodutiva

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