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Os Sem Floresta. Apresentação

Por:   •  8/9/2016  •  Seminário  •  1.337 Palavras (6 Páginas)  •  5.065 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR

FACULDADE DE DIREITO

ALUNOS: THAIS CAMERA, MANUEL MOREIRA, VÂNIA PORTO, SAMIR SAMON

OS SEM FLORESTA

Salvador

2016

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR

FACULDADE DE DIREITO

ALUNOS: THAIS CAMERA, MANUEL, VÂNIA PORTO

OS SEM FLORESTA

“À BRASILEIRA”

Trabalho apresentado à profª Ana Carina  para obtenção de nota da 2ª avaliação referente à disciplina: Direitos Humanos e Ambientais.

Salvador

2016

  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo fazer uma análise do filme “Os sem floresta”, contextualizando suas ideias, seus personagens, e relacionando com os temas debatidos pelos direitos humanos e ambientais, no que tange às questões como degradação do meio ambiente e deformação do modo de vida dos animais, crítica ao consumo exacerbado, disputa por liderança e sobrevivência, sustentabilidade, valores familiares, dentre outros. O relatório contará com esta introdução, um breve resumo do filme, e as análises do direito no contexto fático do filme.

Palavras – chave: análise, humanos, ambientais.

  1. RESUMO DO FILME

O filme “Os Sem Floresta” (Over the Hedge), de 2005, é uma animação da Dream Works, nos Estados Unidos, dirigido por Tim Johnson e Karey Kirkpatrick, e conta a história de um grupo de animais que vivem em um pedaço de floresta, após acordarem do período de hibernação, se deparam com uma cerca viva delimitando seu habitat natural.

Diante de tal diferença, eis que no período anterior a hibernação não havia no local a construção, os animais nativos do local não conseguem encontrar alimentos para sobreviverem. Os componentes do grupo formam uma espécie de família, sendo liderados pela tartaruga (Verne), e contam com um gambá, um casal de porcos-espinhos e seus três filhos, uma sariguê e um esquilo.

Verificando o desespero do grupo frente ao problema surgido, aparece o Guaxinim de nome RJ, que, para livrar sua pele das garras de Vincent, um urso ao qual RJ tentou furtar, não conseguiu, e por descuido botou a perder todo seu estoque de comida, terá que repor todo seu estoque no prazo máximo de uma semana.

Assim, RJ junta-se ao grupo e os convence a procurar alimentação nas casas dos humanos, que ficam do outro lado da cerca viva, no condomínio construído. Com o passar da animação, verifica-se a disputa pela liderança do bando, entre Verne e RJ, e, quando RJ consegue galgar o planejado, leva os animais à cultura do roubo de alimentos, sob o argumento de ser a maneira mais simples e fácil de conseguir o que queriam. Dessa forma, não somente as comidas eram furtadas, eles pegavam tudo o que era possível e desejável, e, ainda que essa ideia fosse contrária ao que Verne pensava, o sentimento familiar aflorava e ele deixava-se seguir aos demais.

Por fim, diante de toda a animosidade de RJ, ele coloca tudo a perder, quando então adentra uma casa no condomínio, ao qual a moradora não gostava de animais selvagens e seu deslize faz com que todo o grupo seja alvo de caçador e da moradora, além do urso, o qual o guaxinim devia a comida. E, quando houve uma possível solução para o grupo, RJ opta por livrar sua pele, entregando toda a comida ao urso. Nesse momento, Verne volta a liderança do grupo, e RJ arrepende-se do feito, tentando reatar os laços com o bando, e destruindo toda a comida do urso.

  1. RELAÇÃO COM OS DIREITOS HUMANOS E AMBIENTAIS.

A presente análise busca demonstrar, por intermédio das ações dos personagens do filme, a ligação entre a animação e os direitos humanos e ambientais.

Primeiramente, verifica-se ao longo do filme a precarização do meio ambiente, sendo exercida pelos humanos, em que invadem o habitat natural dos animais, causando danos, principalmente com relação à sua qualidade e quantidade. Aqui se fala a respeito da falta de alimentação, a mudança dos hábitos dos animais, reduzindo inclusive seus abrigos.

Fica evidente no filme a despreocupação humana com a consciência ambiental e com a sustentabilidade das comunidades, a preservação do meio ambiente, a proteção da fauna e da flora dos ecossistemas. Demonstra também a desconstituição da floresta como um problema de não adaptação das espécies às novas construções, levando assim à uma possível extinção.

O consumismo exagerado é um dos problemas que é relatado na animação, em que pese os animais não se atentarem aos riscos causados por aderirem a toda oferta. Nesse contexto, quis o texto relacionar os animais com os seres humanos, que da mesma que o grupo no filme, são assistidos por esse problema de consumismo exagerado, sem atentar-se aos males causados.

O filme aborda também a temática do desperdício pelos seres humanos, em que pese a grande quantidade de lixo acumulado. Tal lixo serve de alimentação para os animais, eis que os humanos não se preocupam com os detritos jogados e acumulados, causando danos ambientais.

Com relação a liderança do grupo, há mais uma problemática, eis que as posturas assumidas pelo novo líder do bando causam divergências entre os integrantes, sendo assim, os animais assumiram posturas inerentes aos humanos, tais quais, comer desenfreadamente, roubar, usar de tecnologias para tudo registrar.

Sendo a vida dos animais retratadas coletivamente como uma família, os valores familiares tornam-se expressos e muito presentes ao longo do filme, valores esses pautados no cooperativismo pela sobrevivência, as particularidades e diferenças. Aliás, assim são (ou deveriam ser) as famílias de seres humanos, e mais uma vez o filme faz o link entre os “dois mundos”. Pertencentes a um mesmo grupo, mesmo que sua carga genética seja diversa.

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