PRÁTICAS DE EXTENSÃO NA ÁREA JURÍDICA
Por: Carolina Bandeira • 29/5/2017 • Projeto de pesquisa • 1.235 Palavras (5 Páginas) • 380 Visualizações
UNIVESIDADE TIRADENTES
CURSO DIREITO
ANNA CAROLINA MARQUES BANDEIRA
DANIEL LOBÃO DE ALMEIDA SOBRAL
EVERTON LUCAS CARNEIRO DIAS
MARCUS YURI DIAS ALMEIDA
MARIANA PACHECO FRANCO
RAFAEL CAVALCANTE MENEZES
REBECA CASTRO RABELO
REBECA MARIA ROQUE PINHEIRO LEVY
VÍTOR CÉSAR DALTRO SANTOS
PRÁTICAS DE EXTENSÃO NA ÁREA JURÍDICA
CURSO DE CIÊNCIAS JURÍDIDAS E SOCIAIS
Aracaju – Se
2017
ANNA CAROLINA MARQUES BANDEIRA
DANIEL LOBÃO DE ALMEIDA SOBRAL
EVERTON LUCAS CARNEIRO DIAS
MARCUS YURI DIAS ALMEIDA
MARIANA PACHECO FRANCO
RAFAEL CAVALCANTE MENEZES
REBECA CASTRO RABELO
REBECA MARIA ROQUE PINHEIRO LEVY
VÍTOR CÉSAR DALTRO SANTOS
PRÁTICAS DE EXTENSÃO NA ÁREA JURÍDICA
CURSO DE CIÊNCIAS JURÍDIDAS E SOCIAIS
Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação da disciplina de Prática de Extensão na Área Jurídica, ministrada pela Prof.ª Ma. Maria Luiza Figueiredo Heine no 3º Semestre de Direito.
Aracaju – Se
2017
1 INTRODUÇÃO
Embora o Direito seja uma das atividades profissionais mais antigas e tradicionais do mundo, ele continua a atrair inúmeras pessoas interessadas no universo das leis para compreender o sentido jurídico das coisas que ocorrem no dia-a-dia, lutar por um mundo mais justo, onde será possível uma melhor convivência em sociedade, pois visa o bem comum e busca uma resolução de conflitos. Afinal, é possível notar a atuação do mesmo para a resolução de desentendimentos, desde o mais simples ao mais complexo.
Dentre os motivos existentes para escolher o Direito, podemos citar o conhecimento da lei, em que saberemos o que podemos e o que não podemos fazer, tendo em vista as consequências. Há também a possibilidade de fazer sua parte na sociedade, buscando sempre a justiça e o bem comum, podendo reivindicar e defender o direito das pessoas. Outro ponto positivo está relacionado à dimensão das possibilidades de atuação, afinal, um bacharel em Direito pode atuar na magistratura, na promotoria, na procuradoria, no Estado, na defensoria, na polícia, na advocacia e tudo dentro da mesma profissão e formação.
Além dos motivos citados acima, pode-se dizer da possibilidade de um conhecimento para vida, pois boa parte do que você estudará servirá na sua vivência devido ao fato do Direito estar presente em boa parte da nossa vida e da nossa rotina, como comprar uma casa, casar, abrir um negócio, vender um carro, dentre outros. O Direito, por ser uma área muito complexa também fará com que o profissional busque sempre se aperfeiçoar e estar por dentro do está ocorrendo, não deixando seus estudos limitados apenas aos livros e indo sempre além.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A escolha do curso de nível superior é, muitas vezes, decisiva para o resto da vida do indivíduo, determinando qual área ele irá seguir. Essa escolha também determina certas coisas como o salário médio da área em questão e a saturação ou não do seu mercado, fazendo com que seja mais fácil ou difícil de conseguir um emprego.
No entanto, num estudo realizado pela UFRGS, 43,9% de 391 estudantes demonstraram já ter pensado em mudar de curso, e 11,6% demonstraram estar insatisfeitos ou pouco satisfeitos com o curso que escolheram. As principais razões citadas para essa insatisfação foram o mercado desfavorável, descontentamento com o curso, profissão desinteressante, entre outros.
É fácil enxergar que esses fatores podem ser prevalentes em qualquer curso. Assim, tendo em vista o estereótipo de que pessoas escolhem o curso de Direito por não saberem o que querem fazer, este trabalho se propõe a visitar estudantes de ensino médio com o objetivo de falar do curso, tirando dúvidas e desmistificando-o, com o fim de ajuda-los a fazer uma melhor escolha de curso superior.
3 DESENVOLVIMENTO
O Direito pode ser considerado como um dos mais distintos acontecimentos na vida humana. Assimilá-lo é ter conhecimento de uma parte a qual está presente em todos nós. É possuir conhecimento do porque obedecemos, por que ordenamos, por nos indignamos, por que buscamos mudanças baseadas em ideais, por que em nome dos mesmo mantemos tudo como está. O direito nos traz a liberdade, todavia, nos oprime e ao mesmo tempo tira a tal liberdade. Destarte, assimilar o direito não é um ato que se limita a conceitos lógicos e racionais. A realidade do direito traz por muitas vezes conflitos incoerentes, e às vezes lineares e consequentes. Dessa forma, se faz notável que estudar o direito não é uma atividade fácil, não exige somente extrema sutileza, inteligência, preparo, mas também fascínio, instinto, despretensão. Ou seja, para entendê-lo é necessário amar, somente o homem que possui o conhecimento pode ter seu domínio. Entretanto, somente quem o ama pode dominá-lo sujeitando-se a ele.
Ferraz (2003, p. 25) de acordo com (Arnold, 1971:47), o direito "corresponde a uma certa atitude, uma forma de pensar, uma maneira de referir- se às instituições humanas em termos ideais. Trata -se de uma exigência do senso comum, profundamente arraigada, no senti do de que aquelas instituições de governo dos homens e de suas relações simbolizam um sonho, uma projeção ideal, dentro de cujos limites funcionam certos princípios, com independência dos indivíduos".
O Direito atua como um reconhecimento de ideais que diversas vezes simboliza o contrário da conduta social real. O mesmo aparece, como um incompreensível mundo de oposições e coerências, já que, em sua designação existem suportes aos princípios de uma sociedade ordenada, quanto se incitam revoluções e desordens. À vista disso, o direito, por um lado nos protege do poder tirânico, praticado em paralelo a toda regulamentação, por outro, se apresenta com um instrumento maleável que decepciona interesses dos menos aforados e torna possível o uso de meios de controle e dominação que, devido sua complexidade, é disponível apenas a poucos especialistas.
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