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Pensamento Politico de Maquiavel e Locke

Por:   •  10/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  703 Palavras (3 Páginas)  •  267 Visualizações

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Maquiavel

Maquiavel foi a principal personalidade do ramo do renascentismo, e as transformações sofridas pelo poder político não passaram despercebidas por ele. O mesmo viveu a passagem do século XV para o XVI, quando ocorreu o surgimento e o fortalecimento dos Estados nacionais europeus. Depois que a família Médice foi afastada do controle da cidade de Florença, Maquiavel assumiu um cargo muito importante no governo, onde passou a conhecer e a conviver com a política. Em sua época era muito comum que uma cidade invadisse a outra para dominar, o que se tornou uma preocupação para Maquiavel, preocupação essa expressa, inclusive em seu livro (O príncipe), além disso, ele acreditava que a região ganharia muito mais se fosse unificada. Tornou-se o pai da ciência política, pois não escrevia como deveria ser o governo e a política, mas sim como eles realmente eram, mostrava a realidade, trabalhava com o realismo –a verdade real, como ela é- tratou da política como uma atividade humana, e tinha como pensamento impírico as lições dadas pela história e como os grandes políticos se comportavam. Para ele, o príncipe poderia fazer tudo para chegar a seu objetivo, para construir um estado forte e manter-se no poder, sem se preocupar com as questões morais, deveria usar todos os seus truques, ou seja, a política não estava ligada a moral, pois “os fins justificam os meios”. Para conseguir o poder deveria ter virtu, ou seja, qualidades que os diferencie de outros, tem que ser diferente e se destacar, e é a virtu que vai o possibilitar que conheça a fortuna (sorte), pois só sabe a aproveitar quem estiver preparado. Maquiavel também era contra o pensamento e a crença de que todo poder estava em Deus, dizendo que “o poder real é tudo, menos o divino”. Ele acreditava que o homem, como um ser racional, com inteligência, pode usar sua racionalidade para chegar onde quiser e decidir os rumos de sua vida e ao chegar ao poder, é necessário, saber manter-se nele. Ele não acreditava em bem comum, pois os indivíduos vivem sempre em conflito, e alguém sempre vai sair insatisfeito, não podendo, dessa forma, agradar a todos. Por isso, achava que era melhor ser temido que amado, pois temendo, é mais fácil que o obedeçam e se mantenham fiéis.

John Locke

John Locke foi o pai do liberalismo político, sendo totalmente contrário ao absolutismo monárquico. Defendeu em seu livro - o segundo tratado sobre o governo - a intervenção mínima do Estado na sociedade, nessa obra, ele buscava responder as questões sobre o poder de governar, o que legitima o Estado a governar e quais são os limites desse poder. Era totalmente contra o governo absoluto, que pudesse fazer tudo, desrespeitando os direitos dos indivíduos e invadindo a esfera de sua intimidade. Assim como Hobbes, debate sobre a origem e a legitimidade do Estado, compartilhando também o pensamento que o homem é anterior à sociedade e ao Estado (pensamento contrário ao de Aristóteles). Tanto Locke quanto Hobbes acreditavam e defendiam o direito natural, o jusnaturalismo. Porém, diferente do pensamento Hobbesiano, ele afirma que existiu um estágio onde o homem vivia em liberdade e igualdade, um estado de paz, pré-social e político, o estado de natureza, e que nesse estado o homem já era um ser racional dono de prioridade.

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