Protestantismo Histórico e Calvinismo

Protestantismo histórico

O Protestantismo Hístórico, teve início com a Reforma Protestante feita por Martinho Lutero, que era padre, no século XVI. Lutero, ao perceber que coisas erradas estavam ocorrendo dentro da igreja (a venda de indulgencias e negociação de cargos eclesiásticos, por exemplo), revoltou-se e escreveu um total de 95 teses que contestavam ensinamentos, dogmas e práticas da Igreja e, no dia 31 de outubro de 1517 pregou na porta da igreja de Wittenberg (também chama de “igreja de Todos os Santos”).

Na época, o Papa, era Leão X que exigiu de Lutero um pedido de desculpa, caso não o fizesse, o condenaria por heresia. Lutero, por sua vez, não se desculpou e cortou laços com a Igreja Católica (é neste momento que a Reforma Protestante começa).

Lutero foi perseguido pelo Vaticano e, mesmo assim, recebeu ajuda da aristocracia, traduziu a Bíblia para o alemão e fundou uma nova igreja, na qual, aboliu a confissão obrigatória, o culto aos santos, à Virgem Maria, assim como o jejum e o celibato. Lutero era defensor de que a fé é o elemento fundamental para a salvação. Há sete sacramentos que o cotolicismo adota (batismo, primeira comunhão, crisma, penitencia, unção dos enfermos, ordem e matrimônio), mas, Lutero só considerava o batismo e a eucaristia.

Apesar de tudo, nem todos ficaram satisfeitos e passaram a chamar os reformistas de luteranos. No entanto, estes preferiam ser chamados de evangélicos, essa denominação, hoje é utilizada para fazer referência à aqueles que seguem a Igreja Protestante.

A Bíblia é utilizada pelas igrejas cristãs protestantes, que tem no seu conjunto de textos sagrados 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento. As igrejas cristãs protestantes acreditam que, esses textos necessitam de inspiração divina.

A não aceitação de suas teses, também ocorreu por aqueles que se aliaram a Lutero. Em razão disso, diferentes correntes de pensamento teológico e novas igrejas cristãs surgiram. São elas, o luteranismo, o calvinismo (presbiteriano, congregacinista e Fé Reformada Continental), o anglicanismo, o metodismo e as igrejas batistas e anabatistas.

No Brasil, o protestantismo teve início com imigrantes e missionários. Nos séculos XVI e XVII, o Brasil teve duas de suas regiões invadidas, Guanabara pelos franceses em 1555 e o Nordeste em 1630.

Protestantismo de imigração

A família real chegou ao Brasil em 1808 e, o príncipe regente João declarou que dali em diante, os portos brasileiros estavam abertos às nações amigas.

Alguns dos estrangeiros protestantes que chegaram nessa época foram os americanos, os suecos, os dinamarqueses, os escoceses, os franceses e especialmente os alemães e os suíços (de tradição luterana e reformada). A falta de ministros ordenados, fez com que os primeiros luteranos organizassem a própria vida religiosa.

Protestantismo missionário

Em 1850, a Prússia e a Suíça ficaram sabendo que haviam alemães no sul do Brasil e, a partir daí começaram a mandar missionários e ministros. As primeiras organizações protestantes que atuaram junto aos brasileiros foram sociedades bíblicas, são elas a Britânica e Estrangeira (1804) e a Americana (1816).

Na época havia duas traduções da Bíblia em português, uma feita pelo reverendo Jõao Ferreira (católica) e a outra, foi feita pelo padre Antônio Perreira (católica).

O ex-padre José Manoel da Conceição (1822-1873) converteu-se ao protestantismo, tornando-se presbiteriano, e foi o primeiro brasileiro a ser ordenado ministro protestante, em 1865.

O Protestantismo Histórico apresenta uma grande variedade de Igrejas que foram surgindo ao longo dos anos. São elas Assembléia de Deus, Congregação Cristã no Brasil, Igreja do Evangelho Quadrangular,

Calvinismo

O calvinismo,