Prova Lógica
Por: Gabriel Caio • 16/10/2016 • Abstract • 697 Palavras (3 Páginas) • 314 Visualizações
Em lógica entende-se por expressão ‘’ qualidade ‘’, quando se refere a proposições afirmativas e negativas e por ‘’quantidade’’ quando se refere a proposição universal particular, e são classificadas em:
CONTRARIO: são aquelas que possuem a mesma quantidade, ou seja, ambas são universais, mas diferem na qualidade, sendo uma afirmativa e a outra negativa, não sendo possível que sejam verdadeiras ao mesmo tempo, são as proposições contrárias, universal afirmativa e universal negativa. Quando se apresentam qualidade quanto a quantidade diferente, serão CONTRADITORIOS, temos a preposição universal afirmativa(se matar, deve ser preso) e particular negativa (Meugnin matou e não deve ser preso) e particular afirmativo (alguém que matar deve ser preso) e universal negativo (Ninguém que matar, deve ser preso).
As ALTERNATIVAS possuem a mesma qualidade e irão se diferenciar na quantidade, sendo uma universal e a outra particular, são existentes duas proposições: as afirmativas e as negativas.
DISCUSSÃO DE FATO
A discussão de fato se inicia baseada em duas premissas a primeira e que Meugnin veio de onde se escutou o tiro e a segunda que o tiro escutado no local causou a morte de Sodot. Na primeira premissa temos um sujeito particular afirmativo, onde não há distribuição do termo médio, que também ocorre na segunda premissa, ou seja, o silogismo utilizado é falacioso pois não está sendo usado o termo médio. Existe uma incoerência lógica por não ter sido utilizado o contrário, contraditório e alternativo na afirmação do fato, simplesmente foi afirmada a autoria de Meugnin pelo fato de ter vindo do local de onde se escutou o tiro, não observando métodos científicos corretos que deveriam ser: a afirmativa universal que sugere que todos que vieram de onde se escutou o tiro mataram; passando pela contraria temos a universal negativa de que ninguém que veio de onde veio o tiro, matou. Indo pelas alternações deduzindo da afirmativa universal para a particular afirmativa, em que alguém que veio de onde se escutou o tiro, matou, e passando da universal negativa para a particular negativa temos que alguém que veio de onde se escutou o tiro, não matou. Nesse silogismo, passando ao contraditório, temos respectivamente a universal afirmativa que todos que vieram, de onde se deu o tiro, mataram, e a particular negativa, em que alguém que veio de onde se escutou o tiro, não matou. Quanto do contraditório da universal negativa e a particular afirmativa, temos respectivamente, nenhum que veio de onde se escutou o tiro matou, e alguém que veio de onde se escutou o tiro matou. Esse silogismo correto utilizando o termo médio haveria a possibilidade correta da não incriminação de Meugnin, mas no caso é imputado a ele a culpa por ter vindo do local de onde se escutou o tiro, simplesmente sem se usar o silogismo dedutivo lógico. Demonstrado esses fatos com a ausência exata de autoria e materialidade gerando a dúvida deveria ser utilizado o ‘’in dúbio pro réu’’ mas no caso fático do texto mesmo sendo evidenciado a falta de comprovações de autoria e materialidade no caso da dúvida não se inocenta, mas sim se culpa, sendo assim mesmo os argumentos utilizado sendo inválidos tornaram Meugnin culpado.
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