QUESTIONÁRIO/ENTREVISTA – ABUSO DE PRERROGATIVAS

QUESTIONÁRIO/ENTREVISTA – ABUSO DE PRERROGATIVAS

1) O que te fez escolher ser um (a) advogado (a)? A vontade de ficar rica e ser chamada de doutora (rsrs), minha escolha por seguir como advogada veio depois do 7° período, quando comecei a atuar no NPJ, a sensação de poder fazer valer o direito das pessoas é muito gratificante. E foi esse o maior motivo. A sensação maravilhosa que você sente ao ver que o direito que era violado daquela pessoa voltar para ele é o que me move.

2) A quanto tempo é advogado (a)? Cinco anos.

3) Qual é sua área de atuação? Cível – especial família.

4) Você considera que o conhecimento obtido na graduação é suficiente para se ter um bom desempenho profissional como advogado (a)? Não, como dizia Romário: treino é treino e jogo é jogo. O curso te dá os direcionamentos, a prática te dá a malícia – o jeito de como se portar em frente a situações inusitadas (e acredite, elas acontecem). Quem escolhe a profissão de advogado nunca sabe o suficiente, o lema é “só sei que nada sei”.

5) Você tem ou já teve receio de sofrer discriminação por defender alguma pessoa ou atuar em algum caso específico? Jamais, nunca tive, isso nunca me passou pela cabeça.

6) A previsão legal de isonomia entre membros da promotoria ou procuradoria, magistratura e advogados, sem qualquer hierarquia, é uma realidade no exercício da profissão? Não

7) Sabe o que é e quais são as prerrogativas profissionais da advocacia prevista em lei? Sim, de forma resumida as prerrogativas existem para que o profissional exerça a defesa de seus clientes de forma plena e com total liberdade. Na lei n° 8.906/94, mais precisamente nos artigos 6° e 7°.

8) Cite ao menos 3 que entenda violada rotineiramente. Só três? Vamos lá: 1) não poder ver processos judiciais ou de cunho administrativo de quaisquer naturezas em cartórios ou em suas repartições competentes. OI???? (não posso Drª., o processo está concluso). 2) O Advogado tem acesso livre às salas dos tribunais, aos espaços reservados às autoridades judiciais, às secretarias, cartórios, delegacias, prisões, etc..., mesmo fora do horário e expediente. Oi? Fala sério!

9) Já presenciou ou soube de alguma advogada que tenha sofrido discriminação de gênero por ser mulher? Nunca presenciei, mas já soube de colegas que sofreram discriminação, eu particularmente nunca sofri, porque a qualquer mínimo sinal de que isso possa acontecer eu faço valer os meus direitos. Porque se eu não souber me defender, como serei capaz de defender alguém (cliente).

10) Já presenciou ou soube de algum (a) advogado (a) que tenha sofrido discriminação racial? Sim, já fiquei sabendo, mas nunca presenciei graças a Deus (não respondo por mim se eu ver