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RELATÓRIO DO DOCUMENTÁRIO DA REVOLUÇÃO FRANCESA

Por:   •  3/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.423 Palavras (6 Páginas)  •  258 Visualizações

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FACULDADE

GERALDO BATISTA ALVES DE SOUZA

RELATÓRIO DO DOCUMENTÁRIO DA REVOLUÇÃO FRANCESA

Trabalho apresentado ao Professor...... como requisito parcial para obtenção de notas na matéria de....

Brasília-DF, 12 de setembro de 2019


RELATÓRIO DO DOCUMENTÁRIO DA REVOLUÇÃO FRANCESA

A REVOLUÇÃO FRANCESA

A Revolução Francesa teve marco na história mundial, ocorrido durante o século VIII (1789-1799). Esse episódio liderado pelos franceses que levou à queda do absolutismo francês e teve várias implicações para o ocidente.

A França era um país absolutista, onde o rei gozava de poderes absolutos em seu governo, controlando a economia, a política e até mesmo a religião.

Não havia democracia, pois qualquer um que se opusesse ao governo era condenado à guilhotina ou era preso na prisão denominada de Bastilha.

A finalidade da revolução francesa era trazer uma democracia a França, constituindo nova ordem na sociedade, contudo, tal progresso custaria muito caro.

A população estava insatisfeita com a intensa crise econômica e polícia e aliou aos interesses da burguesia para implantar no país as ideias do iluminismo, visando combater os privilégios da aristocracia francesa.

Anteriormente a sucessão de Luís XVI ao trono, a França já tinha passado por diversas crises de origem econômica, política e social.

Luiz XVI tinha 15 anos quando se casou com Maria Antonieta de 14 anos, para firmar uma aliança política entre franceses e austríacos.

Os gastos na corte eram tão exagerados que incomodava os franceses. Maria Antonieta ficou conhecida como Madame Déficit, em razão dos altos gastos com roupas, sapatos e outros objetos de luxos que a fizeram uma rainha impopular. Enquanto no castelo esbanjava luxos do lado de fora as pessoas passavam fome.

No reinado de Luís XVI, o regime era absolutista e a sociedade francesa era dividida em três grupos sociais: Primeiro Estado: clero; Segundo Estado: nobreza; e Terceiro Estado: restante da população.

Tal divisão demonstrava claramente a desigualdade social, pois o Primeiro e Segundo Estados tinham privilégios (isenção de impostos, pensões vitalícias, tribunais especiais, cargos públicos e postos de comando no exercito) que não se estendiam ao Terceiro Estado.

O Terceiro Estado era composto por diversos grupos, tais como burguesia e camponeses. Os camponeses viviam na pobreza e entendiam que os privilégios da aristocracia francesa eram uma barreira para o desenvolvimento de seus negócios.

Com isso, a desigualdade social foi o primeiro motivo da revolução francesa, agravando-se a crise social.

Posteriormente, veio à crise econômica na França, sendo motivada pelos elevados gastos, pois o Governo gastava 20% a mais do que arrecadava, sendo agravado mais ainda pelo envolvimento do país em conflitos no exterior somados aos privilégios das classes de Primeiro e Segundo Estados.

Nesse período (1789), a classe do Terceiro Estado teve acréscimo no custo de vida, poucas ofertas de emprego e o aumento de impostos cobrados pela nobreza, o que causou a extrema pobreza e a fome.

A nobreza francesa não teve alternativa a não ser convocar os Estados Gerais (reunião que era convocada nos momentos de emergência), onde o Primeiro e Segundo Estados uniam-se contra o Terceiro.

O Terceiro Estado propôs alterar o funcionamento dos Estados Gerais, em vez de o voto por Estado ser individual, a proposta não foi aceita pelo Rei Francês, com isso, houve o rompimento do Terceiro Estado com os Estados Gerais. A partir de então, o Terceiro Estado fundou a Assembleia Nacional Constituinte, com o objetivo de editar uma constituição com propostas de mudanças para o país.

Em 12 de julho de 1789, a população francesa foi às ruas de Paris, e no dia seguinte criou-se uma Comuna para governar Paris. Já no dia 14 a população tomou as armas e pólvora do governo, invadiu a Bastilha (prisão que era utilizada para aprisionar quem se opunha aos reis franceses) e tomou o controle. Com a queda da Bastilha, a revolução se espalhou e alcançou novas cidades, inclusiva as áreas rurais.

Nessa época o lema da revolução francesa era “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, que representava os desejos do Terceiro Estado.

Após a queda da Bastilha, os burgueses expuseram a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e invadiram impetuosamente as terras dos nobres, perseguindo-os. Essa fase ficou conhecida como “Grande Medo” e marcou a Revolução Francesa.

No dia 26 de agosto de 1789, a Assembleia Constituinte cancelou os direitos feudais e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem. Esta declaração seria o manifesto revolucionário da nova França.

Em 3 de setembro de 1971, a Assembleia Nacional Constituinte elaborou a primeira Constituição, instalando a Monarquia Constitucional da França.

Com a implantação da constituição foi inserida uma monarquia constitucional, onde o rei perdeu seus poderes absolutos e efetivou a separação dos poderes em Legislativo, Executivo e Judiciário.

Cabe mencionar que um dos principais líderes revolucionários chamado de incorruptível foi o advogado Maximilien Robespierre. Foi um dos precursores do terror e conduziu os rumos da França até 1974, quando foi morto na guilhotina.

O processo político e social ocorrido no período de 1789 e 1799 tiveram como consequências a queda de Luiz XVI, a abolição da monarquia e a proclamação da república, dentre outras que será abordado do item seguinte.

A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO ILUMINISTA

O movimento iluminista teve início no século XVIII quando um grupo de filósofos e pensadores se mobilizou em defesa de ideais que visavam à renovação das práticas culturais, filosófica, política e social, e inclusive das mentes das pessoas, onde colocavam a razão como melhor forma para conquistar liberdade e autonomia.

Esse movimento era contrário da monarquia absolutista e favorável ao método científico, ao invés das antigas tradições. Além do mais, defendiam o ideal como liberdade e constitucionalismo, a separação entre Igreja e Estado, a liberdade religiosa e educação para todos.

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