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RESENHA CRITÍCA: ANTROPOLOGIA CULTURAL

Por:   •  10/4/2020  •  Resenha  •  1.720 Palavras (7 Páginas)  •  797 Visualizações

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AUTARQUIA DO ENSINO SUPERIOR DE GARANHUNS (AESGA)

FALCUDADES INTEGRADAS DE GARANHUNS (FACIGA)

CURSO DE DIREITO

ANDERSON RAFAEL BARBOSA LEAL

JOSIAS VALENTIM GOMES FILHO

RESENHA CRITÍCA: ANTROPOLOGIA CULTURAL

GARANHUNS

2019

RESENHA CRÍTICA

IAMUNDO, Eduardo. Sociologia e Antropologia do Direito. 1 ed.: São Paulo: Saraiva, 2013. Cap. 10. Antropologia Cultural, p. 177-192.

De acordo com a plataforma Lattes (2019),         Eduardo Iamundo possui graduação em Sociologia pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1978), mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1987) e doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1998). Atualmente é professor titular na Universidade Paulista. Tem experiência na área da Sociologia, com ênfase em Teoria Sociológica, atuando principalmente nos seguintes temas: direito, educação, método de ensino, estado e cidadania.

        De acordo com Iamundo (2013), no campo da Antropologia, a cultura como objeto de investigação, abarca os estudos desenvolvidos para o conhecimento das diversas práticas intencionais que possibilitaram ao ser humano o afastamento dos demais animais sociais. Tais investigações que envolvem estes estudos formam o campo da antropologia cultural. As principais teorias clássicas da antropologia cultural são: Evolucionismo cultural, Difusionismo, Funcionalismo e o Estruturalismo.

        A vertente teórica do Evolucionismo cultural considera a possibilidade de evolução do homem, tanto na morfologia quanto na forma de organização da sociedade. O contínuo desenvolvimento humanodecorrente de um elenco de ideiasque salientam as habilidades e o conhecimento leva sempre a entender a fase anterior como menos evoluída. Foi na Europa ocidental do século XIX que o evolucionismo atingiu seu maior prestígio, em um contexto de intensas transformações, tanto no processo de formação material quanto de ideias a respeito da condição humana. Os principais representantes são: Tylor, Morgan e Frazer. (IMANUNDO, 2013)

        A escola difusionista foi uma reação contrária ao evolucionismo cultural, defende que pela difusão é que se poderia entender a universalidade dos manifestos culturais. Sua maior preocupação foi a investigação dos processos de influências culturais mútuas entre as sociedades concentrando-se particularmente nas suas marcas evolucionais houve então a mudança do foco: da cultura no sentido universal para a cultura na particularidade de cada sociedade.Seu principal representante, Franz Boas, considerado um dos fundadores da Antropologia moderna, concentrou suas pesquisas nas particularidades e no isolamento das manifestações culturais de pequenas formações sociais, pois, só desta maneira, segundo ele, era possível desenvolver um estudo que permitisse o conhecimento da cultura. Incluiu em suas investigações, os fatores geográficos e também os fatores de ordem psicológica dos particulares e mesmo dos singulares do fenômeno cultural. Destarte, o comportamento dos indivíduos e do grupo social, conforme Franz tem significativa relevância para o conhecimento de determinada cultura, levando em consideração a análise dos fatores externos

(condições ambientais) e os internos (traços psicológicos). (IMANUNDO, 2013)

        A teoria funcionalista segue a seguinte linha de análise: a função de cada manifesto cultural dentro de uma estrutura social, vinculando-se aos critérios estabelecidos pelo positivismo, no tocante de objetividade nas investigações, considerando as diversas partes de um contexto cultural como interdependentes, isto é, a formação de um sistema. Essa corrente teórica entende que apesar de haver marcas universais no cultural, o manifesto da cultura não está vinculando ao processo evolucionista, porém, à função de cada uma em relação ao contexto. (IAMUNDO, 2013).        

A concepção funcionalista desenvolvida por Malinowski preconiza que, independente de qualquer fator, a manifestação cultural de uma sociedade deve atender às necessidades naturais ou básicas dos indivíduos e do coletivo. Malinowski firma-se em um determinismo biológico, pois o manifesto cultural, por mais diverso que seja em cada sociedade, sempre apresenta a inevitável necessidade de inicialmente assistir o básico do ser humano. Desse modo, cada sociedade em suas peculiaridades encontra seu modo de estruturar-se para que aquelas funções sejam exercidas adequadamente. (IAMUNDO, 2013).        

O funcionalismo de Radcliffe-Brown fundamenta-se, na Sociologia inaugurada por Durkheim. Destacando a importância das instituições no funcionamento da sociedade. O desempenho das manifestações culturais é institucional. Por tanto, a concepção antropológica de Radcliffe-Brown tem por parâmetro a função no sentido de satisfação das necessidades impostas pela natureza, ou melhor, satisfação das necessidades básicas de sobrevivência das pessoas. (IAMUNDO, 2013).        

A vertente teórica do Estruturalismo, igualmente ao funcionalismo, parte do pressuposto de a configuração cultural sustentar-se na forma e, em decorrência, na função. Cabendo às ciências apreender inicialmente as partes no sentido de posterior explicação da relação que essa parte estabelece com o todo da estrutura. Logo, para a explicação das partes, é fundamental o conhecimento do todo. O principal representante do estruturalismo é Lévi-Strauss. (IAMUNDO, 2013).        

Conforme Strauss (apud, IAMUNDO, 2013), a concepção estruturalista da cultura, baseia-se na seguinte pressuposição: a estrutura é, antes de tudo, um modelo mental e a realidade empírica é o suporte de tal modelo. O modelo não é idealização da realidade, mas elaborado pela observação que o investigador realiza.

O criacionismo é, provavelmente, a concepção mais antiga da origem do ser humano. Em tempos pretéritos as civilizações desenvolveram ideias da criação do homem como fruto da vontade de deuses ou de um deus único, como fonte original da vida humana. Essa concepção esta aquém da esfera de uma teoria científica, pois se fundamenta em crenças religiosas, considerando a origem do homem uma obra divina. Desse modo, elevando o homem a uma posição privilegiada em relação aos outros seres vivos. (IAMUNDO, 2013).

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