RESENHA CRITICA PHELIPE PRONTA
Por: gleyeclau • 27/3/2020 • Resenha • 866 Palavras (4 Páginas) • 162 Visualizações
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FACULDADE PRINCESA DO OESTE
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
PROFESSOR(A): PHELIPE BEZERRA BRAGA
ALUNO(A):ANTÔNIA GLEICIANE FERNANDES DE SOUSA
RESENHA CRITICA DOS DOCUMENTARIOS A 13 EMENDA E PRISIONEIRO DA GRADE DE FERRO
CRATEÚS – CE
2020
O documentário a 13 emenda nos tras informações sobre o histórico problemático da segregação racial nos Estados Unidos, mostrando como funciona o sistema jurídico-penitenciario americano. Contrapor as brutalidades policiais junto com o fato tenebroso deque ao receberem “liberdade” os negros não tinham como reconstruir suas vidas.
Nos mostra pesquisas feitas nos últimos anos que comprovam que os Estados Unidos tem a maior taxa de encarceramento do mundo, por consquencia, tem um custo elevado. O documentário mostra que o fim da escravidão não significou garantia dos direitos a esses cidadãos, na realidade os políticos não planejaram com o intuito de inseri- los de forma adequada na sociedade. Depois da guerra civil, os afros americanos foram presos em massa, com o pretexto de que eram criminosos e tinham que ser detidos, qualquer coisa que fizesse era motivo para irem para a prisão. Por consequência, foi criada a imagem de um negro ameaçador e maldoso, um estereotipo que interferiu em estabelecer relações com os demais, gerando preconceito. E o documentário traz inúmeros exemplos de como isso ocorreu durante este período.
Devido tal criação, houveram incontáveis linchamentos entre a Reconstrução e a segunda guerra mundial. Nota se que além da difilcudade de se inserir na sociedade os negros tiveram seus direitos humanos totalmente desrespeitados, e isso era exposto ao publico. Em um dado momento passa a ser vergonhoso para o pais, inicia s um período de segregação, a qual continuam a cometer os mesmos erros, no entanto de forma legalizada, pois aprovaram leis que relegaram afro americanos a um permanente status de seunda classe. Eles não podiam votar ou frequentar a escola. Ressalto que ao longo do documentário há varias personalidades que de certo modo participam do contexto e relatam opiniões, os quais ajudam a compreender a historia.
Surgem pessoas dispostas a defenderem os direitos dos negros, dentre eles estava Martin Luther King. Tais cidadãos eram denominados de ativistas dos direitos civis, eram mostrados pela mídia como criminosos. Alguns anos após, lançaram o ato de direitos civis o direito de voto, enfim negros começavam a conquistar seus direitos.
O prisioneiro da grade de ferro é resultado da busca da realidade carcerária no Brasil, em toda sua complexidade. Para tanto, Paulo Sacramento confrontou sua visão pessoal, baseada em pesquisas, leituras e entrevistas realizadas, com o olhar dos próprios presos da Casa de Detenção Professor Flamínio Fávero, localizada no complexo penitenciário Carandiru, a maior prisão então existente na América Latina. A idéia do diretor não poderia ter sido mais autêntica: após a realização de curso de vídeo, os internos da unidade prisional receberam câmeras, com as quais, por cerca de sete meses, registraram livremente o que para cada um deles representava o cárcere.
A partir da simbologia de sua seqüência inicial, O prisioneiro da grade de ferro passa a mostrar uma realidade fluida, inconstante e complexa. Com honestidade, revela-se a dinâmica de um mundo dissociado daquele conhecido pela sociedade livre. Em pequenas doses, como flashes contraditórios entre si, evidencia-se a riqueza da vida no cárcere, que nada mais é do que a própria a riqueza da condição humana, mesmo em condições sub-humanas. O espectador tem a oportunidade de travar contato com temas que vão dos mais banais, como os esportes; as artes; a música; a religião; o comércio; e as visitas familiares, até questões estarrecedoras, como a superpopulação carcerária; as facções criminosas; o sexo; as drogas; a precariedade de atendimento médico, de higiene e de alimentação; e a morte.
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