Relatório da Crise de 2008
Por: Brenda Carolina • 10/10/2018 • Resenha • 680 Palavras (3 Páginas) • 169 Visualizações
Relatório da Crise de 2008
Conforme demostrado pelo filme “A Grande Aposta” e pelo documentário “Inside Job”, a crise de 2008 foi causada pelo do excesso de crédito concedido pelos bancos para financiamentos e hipotecas, sem levar em conta para quem se emprestava. O primeiro fator importante que levou ao desencadeamento da crise foi o FED (o banco central americano) deixar sua taxa de juros em torno de 1%. Este é um juros muito baixo e isso estimula a economia de uma forma descontrolada. Outro importante fator que é demostrado no documentário é a falta de regulamentação do mercado, o fato de se poder fazer derivativos de tudo, esses detalhes acabaram por contribuir muito com a crise.
Mas como falado antes a crise começou mesmo com os bancos que concediam credito para a população, alguns bons pagadores e outros nem tanto mais conhecidos também como NINJAS (sem empregos, sem casa e sem dinheiro). Com esses créditos eles faziam os CDOs, que são os agrupamentos de múltiplos créditos hipotecários. Esses CDOs eram avaliados pelas agencias de avaliação de riscos como extremamente seguros, e eles eram então lançados no mercado para investidores.
O grande problema nessa fase era a forma que era feita a avaliação desses CDOs. Como demostrado no filme e no documentário, pessoas que não eram confiáveis estavam sendo colocadas como pessoas extremamente confiáveis e isso eventualmente iria dar problema, pois essas pessoas não iriam pagar.
Algumas pessoas acreditam que de 10 em 10 anos algum tipo de crise acontece nos EUA. Essas pessoas resolveram investigar os CDO e viram que o sistema a qualquer momento poderia ruir justamente porque as pessoas que não eram confiáveis poderiam simplesmente não pagar, e foi nesse ponto que vieram os derivativos que no caso foi o CDS.
Os CDS são as apostas contra o próprio sistema. Alguns economistas iam nos bancos e contratavam um seguro para o caso das pessoas não pagarem os CDO, é basicamente você fazer um seguro da casa de outra pessoa que não é a sua e rezar para esse casa pegar fogo. No entanto até ai tanto o banco como as seguradoras achavam as pessoas muito loucas, pois para eles pelo que parece era um sistema seguro. No entanto, depois de um tempo se viu que não era, e os próprios bancos começaram a fazer CDS dos CDO que eles mesmo vendiam. Em uma entrevista que li do diretor do documentário ele fala que o fato dos bancos apostarem contra eles mesmo não era ilegal, mas era extremamente imoral.
O cenário se tornou caótico quando os bancos começaram a quebrar e o primeira banco o quebrar foi os Lehman Brothers, e isso demostrou para o mundo que a situação tinha sido do controle. Outro problema que surgiu foi o fato das seguradoras que tinham feitos os CDS não tinham dinheiro para arcar com o seguros e os bancos que já tinham previsto que isso poderia acontecer fizeram um outro seguro apostando que as seguradoras não iriam dar conta de pegar os CDS, e se isso acontecesse elas teriam que pagar quase que duas vezes.
Visto que o cenário de caos estava armado o governo americano teve que intervir, eles intervieram injetando dinheiro nas seguradoras, para que primeiramente elas salvassem os bancos e indiretamente para que elas não denunciarem as irregularidade da época.
Os resultados da crise foram muito ruins para as pessoas mais pobres e para quem compravam os CDO como forma de investimentos, muitas pessoas perderam suas casas ou se mataram.
Com relação a pergunta qual é o papel do direito econômico em prevenir a crise? Segundo estudado em sala de aula, o direito econômico serve para impor limites ás leis Econômicas, então se tivesse tido uma regulamentação mais firme com relação a criação dos derivativos, se as agencias de classificação de risco fossem mais regulamentadas e mais serias em realizar o trabalho. Se tivessem penas mais duras para inibir crimes contra o mercado financeiro. Talvez a crise pudesse ter sido contida ou pelo menos os efeitos delas não teriam sido tão drásticas.
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