Resenha Crítica do filme: O Homem Que Fazia Chover
Por: Bel Brito • 21/11/2018 • Resenha • 625 Palavras (3 Páginas) • 977 Visualizações
Professor: Argemiro
Disciplina: Direito e Arte
Aluna: Marisabel de Brito Silva; 4° semestre; Vespertino
Resenha Crítica – O homem que fazia chover
Filme dramático de longa metragem dirigido em 1997 por Francis Ford Coppola, baseado em um livro de John Grisham, tem a duração de 02h15min. Trás a história de um jovem rapaz, protagonista vivido por Matt Damon (Rudy Baylor) que tinha uma paixão pelo curso de Direito, seu pai tinha o histórico de beber e agredir ele e a sua mãe, Rudy diz não ter se tornado advogado por esse motivo e sim por lido sobre advogados da década de 50 e 60.
Trabalhou durante três anos em bares para manter a faculdade, mas logo após essa fase começou a trabalhar para um advogado corrupto conhecido como Valentão Stone vivido por Mickey Rourke (Bruiser Stone), lá ele teria que gerar o próprio pagamento, indo atrás de casos e ele já tinha dois em mãos. Rudy passa a visitar suas clientes com frequência e passa a morar de aluguel no apartamento de uma, a senhora Miss Bird representada pela atriz Teresa Wright. Rudy questiona seu colega Deck (Danny DeVito) que exercia a profissão de forma irregular, sobre o que seu chefe esperava dele e prontamente Deck responde: Que procurasse vítimas em hospitais que fossem bons casos, para fazer contato delas com o escritório. O que para Rudy soou como aliciamento, Deck complementa: Na faculdade não se ensina o que você realmente necessita aprender.
Rudy conhece Kelly (Claire Danes) no hospital, por quem se apaixona, ela é vítima de agressões vindas do marido e durante uma conversa ela o questiona sobre o tipo de advogado que ele pretende ser, se é o tipo que defende assassinos, estupradores, homens que batem em mulher e Rudy fica desconcertado. Durante as audiências contra a empresa de seguros acontecem várias coisas, como pessoas que eram possíveis testemunhas demitidas, escutas implantadas sem consentimento com o intuito de que a parte autora não obtenha êxito no litígio. Rudy consegue decisão favorável no veredicto, porém a empresa decreta falência logo após para não pagar a indenização.
Apesar de um filme clichê, pois trás de forma clara o vilão e o coitado da história. Trás notoriamente o ambiente jurídico de forma realista, aborda o que é vivido por um advogado recém formado, mostra a deslealdade para obter êxito em um litígio, consegue transmitir os princípios que regem o direito, nos faz refletir sobre o valor da vida quando se tem dinheiro envolvido, os limites que devem existir entre advogado e cliente. No fim do filme Rudy diz: “Todo advogado em uma causa sente como se tivesse cruzando um limite que não deveria cruzar, mas acontece que quando cruza muitas vezes esse limite desaparece. E você não é nada além que mais um advogado, é apenas mais um tubarão em águas sujas”.
Ele estava só em face dos outros advogados renomados, desleais e dispostos a qualquer mentira para manter a empresa de pé. Rudy abandona sua carreira promissora como advogado, pois ele vê como as pessoas se vendem, se corrompem e impossibilitam que a justiça venha existir, de fato. Ele ganhou a causa, perdeu um amigo. Esse filme comprova que devemos ser éticos, honestos, se afastar de atos ilícitos.
Melhor que ter uma conta bancária cheia é ter valor moral.
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