Resenha Livro Politica
Por: André Camargo • 13/9/2015 • Dissertação • 939 Palavras (4 Páginas) • 447 Visualizações
Colégio e Faculdade Integrado de Campo Mourão-PR
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Ciência Política e Teoria Geral do Estado
Resenha do livro:
Política: Quem manda, por que manda, como manda
André Vinicius dos Santos de Camargo
Campo Mourão
2015
RESENHA CRITICA
O livro “Política: Quem manda, por que manda, como manda” tem como seu autor por João Ubaldo Ribeiro e que foi impresso pela Editora Objetiva. Lançado no ano de 2010, esta obra tem 192 páginas e sem empregar gírias nem atribuir qualquer visão de cunho particular, o autor procura decifrar algumas parábolas da Política. Desta forma tenta demonstrar que a obra tem como objetivo demonstrar quem manda, por que motivos manda, e da maneira que exerce o mandar. Assim o autor busca meios indiretos para poder ir explicando que coisa é essa, a Política, e por que está de maneira proporcionalmente grande, interessa e influencia na vida de todos, e desta forma vem desvendando aos poucos os conceitos que são considerados de importância fundamentais para a nossa sociedade e para o Estado.
No primeiro capítulo do livro o autor define política desta maneira: “é o estudo e a prática da canalização de interesses com a finalidade de conseguir decisões”. Segundo este, é praticamente impossível que conseguimos fugir da Política, porque de alguma forma todas as coisas estão envolvidas de alguma maneira sob o ponto de vista da política, assim, os interesses ligados a formulação e adoção de novas decisões é de interesse grande da política.
Desta maneira fica fácil de elucidar que o exercício deste poder quando de alguma maneira se mantem preconceitos em desfavor de nossos semelhantes. Podemos entender ao ler que a existência deste preconceito não é algo natural, pois uma vez que o homem vem a vida, este não carregado de preconceitos, com isto este tipo de atitude é se aprende através da maneira que o indivíduo interage com a sociedade e quando aprende, este comportamento passa a ser influenciado, assim, consequentemente se submetendo a uma forma de poder.
Outro entendimento errôneo que é explanado no livro, é a maneira que algumas pessoas se intitulam apolíticas, assim quando indivíduos estão preocupados em apenas cuidar de suas vidas se tornando apolíticos, em sua realidade estão apenas com uma venda nos olhos ou se sentem como se fossem acomodados, não se incomodando que com a maneira que as coisas veem piorando achando ainda que estão boas, para que assim não precisam empenhar esforços para muda-las. Com isto, o fato de que uma pessoa não se interessa por atos políticos de importante ou baixa relevância, este também é considerado um ponto de vista político, uma vez que este opta por deixar as coisas da maneira que estão, nada mais nada menos estão concordando tácita mente com o governo que vige.
O autor também define o “ESTADO” como um conjunto de instituições, e podemos exemplificar assim a Presidência da República, o Congresso Nacional, as Forças Armadas e a Constituição. Este conjunto de estabelecimentos, deve surgir juntamente do estabelecimento de diferenças entre os governantes e governados e a institucionalização dessa diferença.
O autor em sua obra, também especifica os conceitos de Estado, Nação e Soberania, desvinculando-os desta maneira dos conceitos de cunho populares.
Outro conteúdo que é abordado é a questão da violência que é praticada pelo Estado, se concluímos que este representa os interesses públicos detém e exclusividade da violência para a manutenção do interesse coletivo. Sendo assim, basicamente o estado desempenha três tipos de função, para tanto, o Estado desempenha, basicamente, três tipos de funções: elabora as leis (atividade legislativa), aplica a lei aos casos concretos (atividade judicial), administra as atividades públicas e executa a lei (atividade administrativa e executiva).
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