Resenha Sobre o Livro de Droit
Por: Thais Carvalho • 29/4/2020 • Resenha • 833 Palavras (4 Páginas) • 148 Visualizações
Trabalho de filosofia – Professor Henrique Porta
Aluno:Thaís Julia Carvalho de Souza
Curso:Direito
“Um passeio pela antiguidade” –Droit
- O autor começa expondo que o objetivo principal do livro não é ser científico ou acadêmico mas sim complementar para as nossas vidas e as coisas delas,usando de um passeio informacional para fazer isto.Comenta se na introdução,que a cultura antiga da Roma e Grécia esta presente no nosso mundo desde a idade média ate hoje,porem o acesso aos tesouros dos antigos só é feito por poucos porém competentes especialistas,estes que deveriam mais do que nunca ser acessados pela imensa maioria das pessoas mas que não é atraente para elas.Ao longo da introdução o autor vai tentar aproximar o leitor dos Antigos.Ele diz que agora,mais que nunca a humanidade precisa dos ensinamentos dos Antigos,pois a vida no mundo complexo e conflituoso como a mundo atual se inspirar nas reflexões e experiências humanas passadas pode nos ajudar a lidar com a vida atual.
Ao falar sobre as causas de termos deixado de lado tais ensinamentos,o autor pontua a super valorização das matemáticas e ciências técnicas que são supostamente neutras socialmentes,e por isso consideradas mais eficaz.Todos são iguais,pensava-se diante das equações resolvidas.Desse modo,a intenção de reestabelecer o equilíbrio conseguiu privar a maioria das pessoas do acesso as riquezas dos antigos.O pensamento de que só a matemática é útil nos dias de hoje é equivocado pois,um diretor de recursos humanos por exemplo,pode tirar proveitoda moral de Epicuro por exemplo assim como também da trigonometria,é certo que os antigos podem ter para nós grande utilidade nas coisas do cotidiano,se conseguirmos olhar para ela como algo vivo e útil.Temos a impressão,de que a vida antiga era cinza e fria,mas ela era muito mais mestiça e barroca do que se imagina,de acordo com Vinzenz Brinkmann,os mármores hoje brancos eram coloridos e chamavam atenção,se pareciam mais coma Disneylandia que com o Museu do Louvre.Isto é relevante para nos ajudar a pensar nos Antigos sem os preconceitos que já temos,e projetar a vida deles em um mundo mais parecido com o nosso rude e refinado porém ao mesmo tempoa anos´luz do nosso cotidiano.Podemos aplicar isto por exemplo a Sócrates,que muitos analisam apenas como um filófoso e se atentam apenas a sua casa presente no “tabuleiro” específico da história do pensamento ocidental,na realidade Sócrates está muito mais vinculado a nós com as suas outras casa como por exemplo a comédia,a tragédia,os discursos e os barulhos das guerras.O essencial para entendermos os antigos é não isolar os pensamentos uns dos outros e não separar as normas dos saberes,oque vale pra Sócrates também vale pra Epicuro,Sênera,aos poetas,historiadores e dramaturgos.
O princípio para entender o pensamento dos Gregos e Romanos é necessário compreender como foi sua vida que paisagem e contexto ele se insere,a quem se dirige e porquê. A quem se dá esse nome?Aos gregos e romanos que viveram no período convencionamente chamado de antiguidade,e é necessário ser ainda mais preciso,quem são os seus vizinhos?E ainda qual a nacionalidade deles? E mais e mais...Dessa forma a resposta da pergunta “Quem são os antigos?”exige uma análise da nossa representação dos antigos ou,antes,das representações sucessivas que instalaram os autores da Antiguidade na posição de modelos para o ponto de partida,logo os antigos sempre existiram pois para os Gregos,evidentemente existiram figuras anterioresao seu próprio desenvolvimento,e eles estão em diversos textos,como por exemplo para Platão os antigos eram os Egipcios que seriam os supostos guardiões das memórias da humanidade.Pórem apesar de sempre terem existido os antigos,nem sempre existiram os modernos,já que esses só chegaram definitivamente depois do renascimento.E a partir desse momento reviver os ensinamentos dos antigos não se trata mais de apenas repetir e imitar mas sim de os colocar em prática de modo original.O renascimento forjou a idéia de ruptura com os antigos ao mesmo tempo em que se dava continuidade da sua herança tendo influencia por exemplo na literatura,e de acordo com o historiador François Hartog arelaçao entre Modernos e Antigos é apenas atemporal,oque condiciona aos antigos serem ao mesmo temporeais e imaginários,reais por sua existência histórica e imaginária pois ninguém pode comprovar se era herança era senão uma invenção ou miragem.
...