Resenha Verdade e Formas Jurídicas
Por: ricarddo441 • 30/10/2016 • Trabalho acadêmico • 8.096 Palavras (33 Páginas) • 548 Visualizações
FACULDADES INTEGRADAS TORRICELLI
CURSO DE DIREITO
Anderson Rodrigues de Souza | 3765725344 |
Bruno Ribeiro | 3783658040 |
Hairan Felinto | 4211750511 |
Henrique Dias | 3721671982 |
Jessika de Souza Santos | 5256103574 |
José Maria da Silva Santos | 3776757756 |
Juciene Souza | 4200050697 |
Lucia Simões Chaves | 4282839368 |
Rebeca Stela de Lima | 3739733419 |
Ricardo da Silva Rocha | 4671907699 |
Thays de Souza Espanhola | 5821157606 |
Vivian Lumy | 3708616845 |
Resenha: As verdades e as Formas Jurídicas:
A Primeira e a Segunda Conferência
Guarulhos
2012
Anderson Rodrigues de Souza | 3765725344 |
Bruno Ribeiro | 3783658040 |
Hairan Felinto | 4211750511 |
Henrique Dias | 3721671982 |
Jessika de Souza Santos | 5256103574 |
José Maria da Silva Santos | 3776757756 |
Juciene Souza | 4200050697 |
Lucia Simões Chaves | 4282839368 |
Rebeca Stela de Lima | 3739733419 |
Ricardo da Silva Rocha | 4671907699 |
Thays de Souza Espanhola | 5821157606 |
Vivian Lumy | 3708616845 |
Resenha: As verdades e as Formas Jurídicas:
A Primeira e a Segunda Conferência
Resenha apresentada no curso de graduação em Direito das Faculdades Integradas Torricelli, na disciplina de Ética e Filosofia, sob a orientação do Professor Carlos Henrique Pereira de Medeiros.
Guarulhos
2012
“Em algum ponto perdido deste universo, cujo clarão se estende a inúmeros sistemas solares, houve, uma vez, um astro sobre o qual animais inteligentes inventaram o conhecimento. Foi o instante da maior mentira e da suprema arrogância da história universal”
Friedrich Wilhelm Nietzsche
SUMÁRIO
1. Introdução..................................................................................... | 05 |
2. Primeira Conferência.................................................................... | 07 |
3. Segunda Conferência: Tragédia Édipo-rei.................................... | 10 |
4. As verdades e as formas jurídicas em Édipo-rei........................... | 12 |
5. O poder em Édipo-rei................................................................... | 14 |
6.O saber em Édipo-rei..................................................................... | 16 |
7. O Poder-saber em Édipo-rei.......................................................... | 17 |
8. Conclusão...................................................................................... | 20 |
9. Referências.................................................................................... | 22 |
1. Introdução
Apresentaremos no presente trabalho um estudo da primeira e da segunda conferência realizada por Michel Foucault na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro entre 21 e 25 de maio de 1973 publicada no livro A Verdade e as formas jurídicas.
Nessas e nas demais conferências o autor analisará, por meio do estudo das práticas jurídicas ou judiciárias e dentro de uma perspectiva histórica, as relações entre poder e saber em diferentes períodos: Antiguidade, Idade Média e contemporaneidade; propondo que nos libertemos de determinados conceitos e procedimentos envelhecidos e cristalizadores, presos a ideia de continuidade.
Foucault apud Fonseca (2009) rejeita aquele pressuposto epistemológico, segundo o qual a realidade “existe”, e existe independente do sujeito, e pode ser abordada e conhecida diretamente, dependendo tão somente de uma intervenção mecânica do historiador que teria, assim, acesso ao real sem maiores mediações, produzindo um conhecimento que teria possibilidade de representar este real com fidelidade (ou espelhar o real)
Para o filósofo, isso não é possível, pois discursos e práticas que envolvem os discursos só podem ser compreendidos a partir de sua historicidade. Não existe em Foucault apud Fonseca (2009) um discurso que seja trans histórico, que atravesse todas as épocas e seja universalmente válido. O “real”, a “verdade”, são afirmações que dependem da apreciação específica do modo como funciona cada uma das regras de produção de conhecimento que presidem cada configuração discursiva diferente na história. Como diz o próprio Foucault, num texto bastante citado intitulado A poeira e a nuvem:
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