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Resenha das Formas de Gestão do livro Poder Cultura e Ética nas Organizações

Por:   •  8/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.068 Palavras (5 Páginas)  •  1.222 Visualizações

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Resenha das Formas de Gestão do livro Poder Cultura e Ética nas Organizações.

BAHIA

2011

SROUR, Roberto Henry. Resenha. In: Poder, Cultura e Ética nas Organizações. Texto Acadêmico: As formas de gestão. 2. Ed. Rio de Janeiro-RJ: Elsevier, 2005. P. 365-97.

Robert Henry Srour professor dos MBAs das Fundações da FEA – Universidade de São Paulo. É cientista social e doutor em Ciências Humanas (Sociologia) pela USP. Já publicou seis livros: Ética Empresarial e Poder, Cultura e Ética nas Organizações, ambos editados pela Editora Campus/Elsevier; Classes, Regimes, Ideologias pela Editora Ática; A Política nos anos 70 no Brasil, Editorial Economica; Modos de Produção: Elementos da Problemática, Edições Graal; Em Busca do Sucesso: inteligência ética faz bem às empresas, Disal. Foi docente da Universidade de Brasília, da EAESP (Fundação Getulio Vargas) e da universidade Federal de Santa Catarina. Ocupou a presidência de empresas a diretoria de faculdades e vários cargos na administração pública e privada.

O mundo atual convive com uma diversidade de paradigmas que influenciam e refletem na estrutura empresarial: A revolução econômica e o capitalismo, a terceira revolução tecnológica digital e a globalização econômica que é a base do sistema competitivo mundial, cabendo aos gestores um perfeito conhecimento do tipo de entidade sobre a qual se pretende atuar antes de se fazer qualquer mudança organizacional.

Quanto as relações coletivas nenhum agente existe por si só, mesmo quando reivindica independência, isso porque todo ser precisa de seu semelhante, seja para satisfazer necessidades, reproduzir – se ou proteger-se dos perigos comuns. Devido a estas circunstâncias, várias empresas optam pela administração nas formas da autogestão e co-gestão, que são baseadas nos princípios do Cooperativismo e nas relações econômicas em conjunto, fazendo com que haja redução dos conflitos.

Enquanto o pensamento autoritário acomoda se perfeitamente a idéia de exclusão social, o pensamento libertário cultiva a Idéia de inclusão social, que nos leva ao entendimento das diferentes características culturais de uma coletividade (Ethos) e os diferentes tipos de relações coletivas, são elas:

* Ethos autoritário e relações de dependência

* Ethos totalitário e relações de sobredependência

* Ethos liberal e relações de independência

* Ethos democrático e relações de interdependência

Dentre os diferentes tipos de relações coletivas se destaca a Ethos democrática e relações de interdependência, pois a mesma valoriza o coletivo, a co-responsabilidade e a cidadania, questões estas de extrema importância na atualidade, onde muito se discute organizações baseadas na sustentabilidade e questões sociais.

Com a revolução digital invadindo o Brasil devido a abertura comercial o Estado brasileiro sofreu com a crise que foi potencializada pelo fato de que as empresas estatais haviam se desgarrado de suas responsabilidades publicas. Desde seu período de formação o capitalismo brasileiro assumiu feições cartoriais, protecionistas, oligopolistas e um aspecto claramente excludente, revelando suas características Ethos liberal e relação de independência e sustentável a longo prazo. Neste cenário restou às empresas brasileiras enfrentar corajosamente o novo período histórico, mudando a forma de gestão e promovendo mudanças organizacionais. Fato esse que se mostrou positivo visto que as empresas nacionais conseguiram concorrer em igualdade com as estrangeiras. Segundo o autor as mudanças organizacionais ocorre quando se conjugam as pressões externas com as forças internas, ou seja, o contexto mais favorável para que as transformações se dêem é quando as organizações vivem grandes dificuldades.

Quando se fala em revolução digital, podemos observar que as mudanças são constantes, isso devido a necessidade de atender o grande numero de novas demandas, que impõem as organizações a uma busca incessante de rapidez, flexibilidade e capacidade de se reinventar, sob pena de virem a naufragar.

De acordo com o autor, considera-se como uma empresa autogerida, aquela onde as tomadas de decisão são obtidas de forma coletiva, e todos os colaboradores chegam a uma opinião conjunta, extinguindo a autoridade burocrática ou a hierarquia formal. Os trabalhadores deixam então de ser súditos para se tornarem

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