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Resenha de audiência simulada

Por:   •  15/6/2021  •  Resenha  •  629 Palavras (3 Páginas)  •  151 Visualizações

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RESENHA DE AUDIÊNCIA SILULADA CÍVEL

A presente audiência trata de uma ação por danos morais proposta pela parte Autora a Sra. Marcele, que alega traição cometida pelo Réu Sr. Carlos, seu cônjuge na época. E por meio de testemunhas ficou sabendo que o Réu mantinha relacionamento amoroso com sua amiga de academia Rose, quando ambos foram vistos trocando beijos, no interior do carro do Réu.

A Autora ficou constrangida com a situação, questionou o Réu que negou de forma veemente o fato. Porém, para a Autora a traição ficou evidente pelos relatos dos vizinhos e as desculpas inconsistentes apresentadas pelo Réu em sua  defesa.

O Réu não manifestou o interesse da realização da audiência de conciliação, e representado por meio de seu advogado Sr. Márcio, requereu o depoimento pessoal da Autora.

Questionada por três perguntas, a primeira por quanto tempo esperou para se separar do Réu, respondendo que levou 10(dez) dias.

A segunda pela demora de 10(dez) dias para tomar a decisão de se separar do Réu, a Autora disse que primeiro deu voto de confiança ao Réu, porém com o passar do tempo várias pessoas confirmaram a traição, e essa confiança deixou de existir.  

Na terceira foi indagada se o Réu confessou a traição, respondendo que ele nunca confessou.

O Réu, em seu depoimento pessoal, ao indagado pela representante da parte Autora, a advogada Priscila, disse que a conhecia há dez anos, negou ter sido visto beijando alguém e que não apresentou a Autora para sua amiga Rose porque não houve oportunidade.

Em seguida foi realizado os depoimentos das testemunhas, começando pela testemunha da parte Autora, sua vizinha, Sra. Verônica, esta quando perguntada pela advogada da Autora, Sra. Priscila, quantas vezes viu a traição, o local, em que momento ocorreu, e se outras pessoas presenciaram, respondeu que havia visto duas vezes, uma antes e outra depois do casamento , na estrada principal da cidade e que outras amigos que estavam com ela também viram.  

O advogado do Réu perguntou a Sra. Verônica qual era o modelo do carro do Réu, como reconheceu ser o carro do mesmo, ser tinha insulfilme e qual o horário do ocorrido.

 A testemunha da parte Autora disse que não sabia o modelo e que o carro era preto, e o reconhecia pelo adesivo de homem malhando que identificava o veículo, que possuía insulfilme “clarinho”, que o fato ocorreu às 07 horas da noite. Ao ser indagada pela Juíza se tinha certeza absoluta que viu ou acreditava que viu a traição, a testemunha da parte Autora disse que acreditava que viu não afirmando ter certeza.

Em seguida houve o depoimento da testemunha da parte do Réu, Sr. Nildo, que informou que nunca viu traição e ficou sabendo pelo própria Autora, quando a mesma relatou o fato a seus conhecidos.

Por fim foi concedido espaço pela Juíza para as alegações finais, começando pela advogada Priscila, representante da Autora, que sustenta a condenação do Réu a indenizar por danos morais a Autora, diante dos fatos narrados e  das provas  testemunhas apresentadas.

Em seguida, o representante do Réu, o advogado Sr. Márcio, alega ser impossível alguém reconhecer uma pessoa dentro de um carro, com insulfilme e à noite com absoluta certeza, portante requer a absolvição do Réu, e como consequência o pagamento de custas e honorários advocatícios por parte da Autora.

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