Resenha do Filme: O Discurso do Rei
Por: Marceloconterini • 2/7/2015 • Artigo • 834 Palavras (4 Páginas) • 1.281 Visualizações
Aluno: Marcelo Emilio
Curso: Direito/Noturno 7º Período
Resenha do Filme: “O Discurso do Rei”
Trabalho apresentado à disciplina Lógica e Oratória Jurídica, do curso de Direito da Faculdade Multivix. Prof.ª: Alessandra Soares.
O filme “O Discurso do Rei”, se passa em plena 2ª Guerra mundial, e conta a história real do Rei George VI (Príncipe Albert), que a princípio nem deveria ser rei, mas após a morte de seu pai, seu irmão mais velho que assumira o trono recentemente como Rei Eduardo VIII, teve problemas com a aceitação de sua esposa Wallis, já divorciada duas vezes, que não poderia ser rainha, então ele abdicou do trono e o príncipe Albert não teve escolha senão continuar o reinado. O problema de Albert não era governar o país, ele com toda certeza tinha mais competência e responsabilidade que seu irmão, o fato era, que ele sofria de uma gagueira extrema, a qual já havia tentado vários métodos para curar-se, todos sem resultado. E um Rei sem voz em plena ascensão de Hitler, não serviria de nada para seu povo, Bertie não conseguia pronunciar sequer uma frase sem gaguejar tornando-o uma figura frágil diante de seus súditos, até sua esposa aflita procurar ajuda com um senhor que se classificava como Lionel Logue, “O curador de problemas na fala”, no início Bertie rejeitou Logue, mas depois ele acaba cedendo aos tratamentos de Logue. Associando a situação do Rei George, observa-se que a história está relacionada em diversos pontos, tais como a diversidade cultural, visto que durante a história vivida na corte, onde cenário, vestuário, valores e comportamentos são inteiramente distintos dos nossos. Houve também o uso de linguagem persuasiva, que é o ato de influenciar, Lionel e Elizabeth contribuíram para que George não interrompesse o tratamento e abandonasse seu objetivo. O fonoaudiólogo Lionel usou como mecanismo de ação carregado com intencionalidade, também como instrumento de interação social para com o rei, pois o próprio não queria assumir o trono, mais não pode impedir, pois seu irmão Edward renunciou para casar com a mulher que amava automaticamente ele seria o rei. Como ele não pode evitar tal ocorrido o tratamento teria que continuar, pois teria que discursar publicamente. Observa-se que a linguagem ideológica que é um conjunto de ideias ou pensamentos de uma pessoa ou grupo, também pode ser exposta, pois sua esposa junto com o fonoaudiólogo e os membros da corte tinha o mesmo pensamento com a mesma finalidade, ajudar George a discursar diante da nação, ligando isso as ações políticas, econômicas e sociais. Durante o tratamento, pela orientação do fonoaudiólogo, foram utilizadas de linguagem artística, como a através da música, quando ele estava nervoso e não conseguia falar, a alternativa seria cantar.
Quando George faz discurso no rádio e todos estão ouvindo cada sílaba que pronunciava, transmitiu muita emoção e entusiasmo para o público, transmitindo também uma lição de vida para todos que assistiram a este filme, pois apesar de toda dificuldade, obstáculos vistos, ele não desistiu, assumiu o trono e conseguiu vencer um medo que o perseguia, discursar em público.
Aluno: Marcelo Emilio
Curso: Direito/Noturno 7º Período
RESUMO DO LIVRO: POLITO, Reinaldo. Oratória Para Advogados e Estudantes de Direito. São Paulo.Saraiva, 2010.
Trabalho apresentado à disciplina Lógica e Oratória Jurídica, do curso de
Direito da Faculdade Multivix. Prof.ª: Alessandra Soares.
A obra, Oratória para Advogados e Estudantes de Direito, de Reinaldo Polito, é um livro destinado a advogados e estudantes de Direito, traz técnicas para a formação de um orador, com conteúdo voltado ao dom da palavra e questões especificas ao meio advocatício. O Livro é dividido em duas partes, e treze capítulos, sendo que, a primeira, Atributos da Boa Oratória do Advogado é composta por cinco capítulos e a segunda e ultima parte, Técnicas de apresentação e as Circunstancias Especiais. Na introdução, POLITO, esclarece e conscientiza o porquê de o advogado precisar ter o domínio da oratória e em quais circunstâncias ele se manifesta oralmente. No primeiro capitulo, fala acerca da credibilidade e quão importante ela é para o sucesso da comunicação e quais os requisitos para conquistá-la. No segundo capitulo vemos a voz e a sua importância, o estudo da mesma é o assunto principal do capitulo, destacando que o tom da oratória deve ser o mais natural possível. No terceiro capitulo, o autor fala da importância do orador ter um vocabulário amplo e abrangente, por isso ele ensina como ampliá-lo. Discorre sobre chavões, frases vulgares, gírias, palavrão e também acerca do vocabulário técnico e da importância da concentração ao falar. No quarto capitulo vemos o papel da expressão corporal é fundamental para transportar a mensagem do orador ao ouvinte. Daí o porquê que se devem trabalhar aspectos para a construção de uma boa expressão corporal, e o cuidado com as regras, a gesticulação, as atitudes desaconselháveis, como falar sentado e o sincronismo harmonioso entre a voz e a mensagem e o gesto. A obra propicia ao estudante de Direito conhecer técnicas valiosas para tornar-se um profissional que não tenha medo de falar em público e fazer defesas orais quando estas forem necessárias.
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