Resumo Ensaio Sobre a Cegueira

Resumo: Ensaio Sobre a Cegueira.

Um homem esperava no farol, mas quando o sinal abriu o trânsito continuou parado. Começaram a buzinar, mas ele não saia do lugar. Quando foram ter com ele o viram gritando dentro do carro, desesperado, que acabara de ficar cego; depois de muitas opiniões, um moço ofereceu-se para leva-lo em casa, foram no carro do cego, assim que o homem o deixou dentro de casa, foi embora levando o carro.

 Após algum tempo, ele adormeceu e a sua esposa chegou, quando ficou a par do que lhe sucedeu que estava cego, chora e logo busca na lista por um oftalmologista.

  Para irem ao médico chamam por um táxi, pois o moço que o ajudara roubou o carro. Ao chegar ao médico, o Doutor já sabendo o que acontecera ao homem pela narração da esposa ao telefone, passa- o na frente dos outros pacientes que estavam a espera, um Velho com uma venda, uma moça com óculos escuros, um menino estrábico acompanhado da mãe, todos reclamam, mas logo param. O Doutor ouviu como havia acontecido o caso, o homem tinha cegado de repente no trânsito, tudo ficou branco como se estivesse num mar de leite, o médico receitou outros exames e depois foi ao socorro dos demais pacientes.

   O Doutor ao chegar em casa relata à esposa o que aconteceu em seu consultório, ficou a estudar o caso em livros noite a dentro de repente percebe que não está visualizando nada, percebe-se então que está com a mesma cegueira do Paciente, á partir desse momento começa uma epidemia de cegueira.

 Logo de manhã relata para a esposa que ficou cego também, a esposa no inicio não acredita, ele tenta afastar-se dela temendo ser contagioso, tenta avisar o ministério da saúde, sobre uma possível epidemia, mas não consegue, então liga para o chefe do hospital e ele se encarrega de avisar.

  Passa pouco tempo o médico recebe um telefonema, viriam busca-lo, chega a ambulância dizem a esposa que só levariam Ele, mas Ela salta dentro da ambulância dizendo que acabara de ficar cega, assim levam os dois.

  Um manicômio , esse foi o local, era antigo, onde antes foi moradia para receber tratamento pessoas com distúrbios mentais, ali ficariam isolados de toda sociedade os que estavam com cegueira, passaram a eles as instruções de como procederia o governo com eles, ficariam lá isolados até quando descobrissem a cura para a tal Cegueira Branca, que cada vez mais se espalhava entre a população, ali receberiam comida três vezes ao dia e seria, recolhida primeiro pelos cegos, depois, pelos contagiados, todo o resto deveria ser queimado, em caso de incêndio não teriam socorro de bombeiros, e em caso de morte eles mesmos enterrariam o morto sem formalidades, e se alguém tentasse fugir ou se aproximasse demais do portões  seria recebido a tiros.

  Daquele dia em que o primeiro cego foi se consultar os demais que ali estavam na sala de espera, agora todos estavam na mesma camarata, o moço que tinha roubado o carro do primeiro cego, o menino estrábico, a moça de óculos escuros, e a esposa do primeiro cego, além do medico e sua esposa todos estavam juntos agora. Então entra  o velho da venda no olho, perguntam a ele como estava lá fora, ele responde que ainda quando estava enxergando estava um caos, acidentes de automóveis era cada vez mais frequentes por condutores que eram contagiados pela Cegueira no trânsito, então as pessoas deixaram de usar os carros para se locomover, Um trágico acidente de um avião comercial que não restou um sobrevivente a não ser a caixa preta, a causa do acidente novamente a Cegueira Branca. Assim estão as coisas lá fora relatou o Velho.

  Ao passar dos dias uma das camaratas a número três começou a estocar comida, em um determinado momento um dos cegos desta camarata declarou-se que seria o chefe e a comida agora estava no comando dele e quem das demais camaratas quisesse comer, teria que pagar por ela, os demais cegos das outras camaratas reclamaram que não era justo, mas o chefe que se denominou chefe estava armado, foram falar com os guardas que estava faltando comida, mas estes alegaram que a comida estava sendo entregue normalmente e que o exército chamais deixaria de cumprir tal coisa.

  Na camarata o cego que tinha roubado o carro veio a morrer, havia tido uma infecção na perna causada pelo chute que levou da moça de óculos escuros pois estava tentando se aproveitar dela, mas não morreu pela infeção e sim baleado pelos guardas quando tentou se aproximar.

  Enquanto dentro do manicômio agora havia uma questão de vida ou morte, os da camarata do chefe exigiram que os demais levassem seus pertences para pagar pela comida e quem não levasse não receberia comida, a mulher do medico protestou, o chefe estava armado e então a ameaçou, os demais aceitaram as imposições dele pois não tinham outra escolha.