Resumo de Sociologia Geral
Por: Gabriel Viana • 8/7/2015 • Resenha • 898 Palavras (4 Páginas) • 616 Visualizações
FACEMP – FACULDADE DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS
CURSO DE DIREITO
GABRIEL VIANA SANTOS
SOCIOLOGIA: HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO
SOCIOLOGIA GERAL E ANTROPOLOGIA
SÍNTESE DO CAPÍTULO 5
SANTO ANTÔNIO DE JESUS
A visão Weberiana, esteve ligada às questões pertinentes à ação prática da política, sempre preocupado com o destino de seu país. Nessa área, desempenhou papéis importantes: foi conselheiro da delegação alemã na série de conferências que conduziram ao Tratado de Versalhes, em 1919, e fez parte de uma comissão de especialistas que escreveu a Constituição da República Weimar. Nacionalista por convicção, mas nunca compactuou com as ideias racistas e imperialistas, suas posições políticas sempre foram pautadas pelos princípios liberais e parlamentaristas.
Para Weber, a sociedade e seus sistemas não pairam e não são superiores ao indivíduo. As regras e normas sociais não são analisadas como exteriores à vontade dos indivíduos. Pelo contrário, elas seriam o resultado de um conjunto complexo de ações individuais, nas quais os agentes escolheriam, a todo momento, diferentes formas de conduta. Individualista, o pensamento weberiano privilegia a parte sobre o todo, uma vez que sua perspectiva pressupõe que o coletivo se origina no individual.
Sua principal contribuição metodológica para as ciências sociais foi a elaboração do conceito de tipo ideal, seu conceito de tipo ideal define-se pela ênfase “em determinados traços da realidade até concebê-los na sua concepção mais pura e consequente, que jamais se apresenta assim nas situações efetivamente observáveis”.
Segundo Weber, um período histórico não engendra nem configura o seguinte. Para encontrar uma saída por seu intelecto, foi realizar uma pesquisa por meio de um exame comparativo que permitisse o resgate das peculiaridades de cada período histórico.
Outra contribuição importante de Weber para o enriquecimento do instrumental teórico das ciências sociais foi a elaboração conceitual do que ele chamou de “Três tipos puros de dominação legítima”. Conceitos que encontraram seu sentido no conjunto da análise social que ele estruturou ao longo de sua vida. Os três tipos de dominação são os seguintes: o legal, o tradicional e o carismático.
A paixão pela ação política e o rigor erudito para com a ciência fizeram-no refletir em profundidade sobre o comportamento exigido do cientista e do político, definindo duas éticas: a da convicção e a da responsabilidade. Voltando para o foco de seu interesse, que é a compreensão do fenômeno da racionalidade no mundo moderno.
Entendeu que o Fenômeno da racionalidade era de fundamental importância para a compreensão do mundo moderno, definindo-o como fundamento principal do modo de vida da sociedade ocidental contemporânea. Essa racionalização, entendida como processo intrínseco ao desenvolvimento do capitalismo, estabeleceria um sistema de dependência entre os indivíduos que os levaria à mecanização das relações em todos os setores da atividade humana.
Escreveu uma das principais obras paradigmáticas dos estudos da sociologia da religião, A ética protestante e o espírito do capitalismo, ao lado de sua principal obra, Economia e sociedade, várias estrofes são usadas até os dias de hoje. Para conseguir seu intento, ele procurou estabelecer o papel exercido pela ética protestante na determinação do comportamento característico dos indivíduos na sociedade capitalista.
No entendimento weberiano, o relacionamento entre as esferas da religião e da sociedade não se estabelece pela via institucional. As relações entre esses âmbitos se daria por meios de valores, que seriam internalizados pelos indivíduos e convertidos em motivação, para sua ação social. Concluindo-se que a tarefa dos cientistas sociais seria de descobrir e compreender as conexões existentes entre a motivação dos indivíduos e os efeitos de sua ação no meio social.
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